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IPCA-15 de junho teve variação de -0,15% e IPCA-E fecha trimestre em 0,29%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de -0,15% em junho. Em maio ocorreu alta de 0,27%. Com a deflação registrada no mês, o acumulado no ano fica em 1,70% e nos últimos 12 meses em 4,03%.

23/06/2006 06h31 | Atualizado em 23/06/2006 06h31

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de -0,15% em junho. Em maio ocorreu alta de 0,27%. Com a deflação registrada no mês, o acumulado no ano fica em 1,70% e nos últimos 12 meses em 4,03%. Considerando os meses de abril, maio e junho, a taxa do IPCA-E foi de 0,29%.

A redução de 12,87% nos preços do álcool combustível foi a principal causa de queda no índice, contribuindo com -0,17 ponto percentual na formação do IPCA-15 do mês. Algumas regiões apresentaram quedas significativas, como por exemplo, Goiânia (-25,45%), São Paulo (-16,01%) e Curitiba (-15,13%). A gasolina, com -1,45%, também influenciou o resultado. Os mais expressivos ocorreram em Goiânia (-6,66%) e Fortaleza (-5,42%).

Nos alimentos, mesmo com a alta de 9,71% nos preços do frango, o resultado do grupo foi –0,40%. Em maio houve relativa estabilidade (0,06%). Os destaques foram: batata-inglesa (-18,21%), tomate (-11,81%) e feijão - carioca (-9,42%).

O frango representou a maior contribuição positiva no índice (0,07). Mas, devido à crise vivida pela avicultura em período anterior, o acumulado do ano ainda apresenta variação negativa de 15,83%.

A região metropolitana de Salvador (0,26%) apresentou o maior índice regional. Neste mês, seis das regiões pesquisadas registraram deflação. As mais expressivas foram em Goiânia (-0,78%) e Fortaleza (-0,68%).



Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados de 16 de maio a 12 de junho e comparados com os vigentes de 12 de abril a 15 de maio. O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços. Já o IPCA-E, é o IPCA-15 acumulado em cada trimestre do ano.