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Em março, IPCA variou 0,43%


Gasolina impulsiona IPCA para cima mas frango contribui para sua redução. IPCA do mês de março teve variação de 0,43% e ficou muito próximo da taxa de 0,41% de fevereiro.

07/04/2006 06h31 | Atualizado em 07/04/2006 06h31

Para cálculo do índice de mês foram comparados os preços coletados no período de 25 de fevereiro a 28 de março (referência) com os preços vigentes no período de 28 de janeiro a 24 de fevereiro (base).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC de março variou 0,27%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,27% em março, resultado próximo ao registrado em fevereiro (0,23%). Com o índice de março, o acumulado do primeiro trimestre do ano situou-se em 0,88%, bem menos do que no ano passado (1,75%). Nos últimos doze meses, a taxa ficou em 4,15%, também abaixo do resultado de 4,63% relativo aos doze meses imediatamente anteriores. Em março de 2005, o índice ficou em 0,73%.

No índice do mês, os produtos alimentícios apresentaram variação negativa de 0,12%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,43%.

O maior índice regional foi registrado em Brasília (1,03%) e o menor no Rio de Janeiro(-0,08%).



Para cálculo do índice de mês foram comparados os preços coletados no período de 25 de fevereiro a 28 de março (referência) com os preços vigentes no período de 28 de janeiro a 24 de fevereiro (base).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Gasolina impulsiona IPCA para cima mas frango contribui para sua redução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de março teve variação de 0,43% e ficou muito próximo da taxa de 0,41% de fevereiro.Com isto, o IPCA do primeiro trimestre do ano situou-se em 1,44%, resultado inferior ao do mesmo período do ano passado (1,79%). Nos últimos doze meses, o acumulado ficou em 5,32%, também abaixo da taxa de 5,51% registrada nos doze meses imediatamente anteriores. Em março de 2005, o IPCA variou 0,61%.

A maior contribuição individual no índice do mês (0,17 ponto percentual) foi constatada na gasolina com aumento nos preços de 2,78%, tanto em função de reajustes no álcool como na alteração em sua composição. O litro do álcool combustível, por sua vez, chegou a ficar 12,85% mais caro e contribuiu com 0,12 ponto percentual. Embora o aumento do álcool tenha sido maior, sua contribuição foi inferior à da gasolina por conta da pequena participação nas despesas das famílias e, conseqüentemente, nos cálculos do índice.

Juntos, os combustíveis para veículos tiveram alta de 4,97%, contribuindo com 0,29 ponto percentual no resultado de 0,43% do IPCA. Com isso, os combustíveis foram responsáveis por 67% do índice do mês e influenciaram o grupo de Transportes (1,13%), que apresentou maior variação. No ano, a taxa dos combustíveis chegou a 9,21%, sendo 4,60% o aumento da gasolina e 27,54% o do álcool.

O consumidor passou a pagar mais caro, também, pelo gás de cozinha, cuja variação média de 1,22% foi proveniente, principalmente, de aumentos ocorridos na região metropolitana de Recife (6,16%) e de Salvador (2,35%).

Além do gás, os gastos com Habitação (0,58%) tiveram influência da taxa de água e esgoto (1,84%), com variações em Brasília (13,16%), Belo Horizonte (8,97%), Salvador (4,60%) e Porto Alegre (0,63%). Desta forma, os produtos não alimentícios passaram de 0,60% em fevereiro para 1,14% em março.

Já os Alimentos mantiveram o nível de queda: -0,28% em fevereiro e -0,24% em março. Os preços do frango, influenciados pela grande oferta decorrente dos problemas que envolvem o setor avícola, ficaram 12,15% mais baratos em relação ao mês anterior. Foi a principal contribuição individual negativa do IPCA: -0,10 ponto percentual. Em relação a dezembro do ano passado, o quilo do frango teve queda de 19,98%.

Dentre os produtos que apresentaram preços em alta, o principal destaque foi o feijão-carioca, cuja redução de oferta fez com que o preço tivesse crescimento de 18,00%. Sobre as regiões pesquisadas, o maior índice foi registrado em Brasília (0,75%), com destaque para os alimentos (0,48%) e para a taxa de água e esgoto (13,16%). O menor foi o do Rio de Janeiro (0,18%).