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IPCA de novembro variou 0,55%


Índice foi menor que o de outubro (0,75%), assim como os acumulados do ano (5,31%) e dos doze meses (6,22%). O grupo Transportes foi o principal responsável pela desaceleração.

09/12/2005 07h31 | Atualizado em 09/12/2005 07h31

Índice foi menor que o de outubro (0,75%), assim como os acumulados do ano (5,31%) e dos doze meses (6,22%). O grupo Transportes foi o principal responsável pela desaceleração.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro teve variação de 0,55% e ficou abaixo da taxa de 0,75% de outubro. O acumulado do ano atingiu 5,31%, percentual inferior aos 6,68% registrados em igual período de 2004. O acumulado dos últimos doze meses ficou em 6,22%, também abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (6,36%). Em novembro de 2004 a taxa mensal fora 0,69%.

A redução do IPCA, no mês, deveu-se à desaceleração nos preços dos itens ligados aos Transportes: em outubro, o grupo atingira 2,21% e fora responsável por 65% do índice. Já em novembro, baixou para 0,66%.

Após os aumentos de setembro (3,36%) e outubro (4,17%), ligados aos reajustes nas refinarias, a gasolina apresentou variação residual de 0,83%. O álcool, que, em outubro, havia concentrado alta de 10,48%, teve crescimento de preços mais moderado: 2,52%.

Além dos combustíveis (de 5,35% em outubro para 1,15% em novembro), o menor crescimento das taxas das passagens aéreas (de 11,06% para 5,04%) e dos ônibus urbanos (de 1,10% para 0,64%) fizeram a despesa com Transportes subir menos. Nos ônibus urbanos, a variação de 0,64% se deve às regiões de Goiânia (9,09%), Recife (5,33%) e Salvador (1,80%). Em Goiânia, o reajuste foi de 20% a partir de 12 de outubro; em Recife, de 10% em 11 de novembro; e em Salvador, de 13,3% a partir de primeiro de outubro.

Outros itens, por outro lado, tiveram variações maiores de um mês para o outro. O principal impacto (0,06 ponto percentual) ficou com a energia elétrica, com 1,30% (0,51% em outubro). A alta decorreu, principalmente, de aumentos nas contas das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (5,15%), Fortaleza (3,37%) e Porto alegre (2,17%). No grupo Alimentação e Bebidas, a taxa saiu de 0,27% para 0,88%.



Entre as regiões pesquisadas, o maior índice foi o de Goiânia (1,13%), onde os alimentos tiveram alta de 1,66%, com forte crescimento nos preços dos produtos in natura como batata-inglesa (81,31%) e tomate (66,80%). Outros alimentos como açúcar cristal (11,65%) e carnes (3,74%) também mostraram alta superior às das demais regiões. Além disso, em Goiânia, foi elevada a variação das passagens dos ônibus urbanos (9,09%), gasolina (6,82%) e álcool (6,44%). O menor índice foi registrado em Porto Alegre (0,26%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice de novembro foram comparados os preços coletados entre 27 de outubro e 29 de novembro (referência) com os preços vigentes entre 27 de setembro e 26 de outubro (base).

INPC de novembro variou 0,54%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,54% em novembro, abaixo da registrada em outubro (0,58%). A desaceleração da taxa de um mês para o outro é atribuída, principalmente, à redução na taxa do grupo Transporte, que passou de 1,72% para 0,74%. Com isto, o grupo dos produtos não alimentícios situou-se em 0,43%, enquanto em outubro havia ficado em 0,70%. Quanto aos produtos alimentícios, subiram de 0,28% para 0,81%.

Em novembro o INPC acumulou 4,63% no ano, abaixo dos 5,23% registrados em igual período de 2004. Nos últimos doze meses o índice situou-se em 5,53%, taxa superior aos doze meses imediatamente anteriores, 5,42%. Em novembro de 2004 o INPC havia registrado variação mensal de 0,44%.

O maior índice regional foi o de Goiânia (1,19%) e o menor, o de São Paulo (0,13%).



O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados entre 27 de outubro e 29 de novembro (referência) com os preços vigentes entre 27 de setembro e 26 de outubro (base).