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O Índice Nacional da Construção Civil de setembro variou 0,14%

11/10/2005 06h31 | Atualizado em 11/10/2005 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, teve variação de 0,14% em setembro, indicando um recuo de 0,20 ponto percentual em relação a agosto (0,34%). Este foi o menor resultado desde janeiro de 1999 (0,04%) quando teve início a série atual. O acumulado no ano foi 5,92% e nos últimos doze meses 9,01%.

O custo nacional por metro quadrado ficou em R$ 537,74 dos quais R$ 314,29 relativos aos materiais e R$ 223,45 à mão-de-obra.

Em relação a setembro de 2004 (0,69%), o índice atual registrou uma queda de 0,55 ponto percentual. Os acumulados atuais também se situaram abaixo das taxas observadas nos mesmos períodos do ano passado (7,80% e 10,06%).

A parcela dos materiais variou 0,24%, abaixo 0,26 ponto percentual se comparado com agosto (0,50%). A mão-de-obra manteve-se praticamente estável com variação de apenas 0,01%, isto é, queda mensal de 0,10 ponto percentual, pois em agosto foi 0,11%.

No ano, os materiais subiram 5,37% ficando bem abaixo da taxa de igual período de 2004 (9,58%). Para a mão-de-obra, a alta foi de 6,69% contra 5,43% de 2004.

Nos últimos doze meses foram observadas as seguintes variações: 9,56% (materiais) e 8,24% (mão-de-obra).

Nordeste e Norte foram destaques em setembro

As regiões Nordeste (0,20%) e Norte (0,19%) apresentaram resultados superiores às demais regiões: Centro-Oeste (0,16%); Sudeste (0,12%) e Sul (0,09%).

As taxas acumuladas mais elevadas no ano e em 12 meses foram registradas na região Norte (7,29% e 10,21% respectivamente). Os menores resultados nestes períodos ocorreram no Centro-Oeste (5,54% e 7,43%).

Os custos regionais foram: R$ 576,68 (Sudeste); R$ 543,92 (Sul); R$ 515,85 (Norte); R$ 514,60 (Centro-Oeste) e R$ 490,73 (Nordeste).

Vários estados ficaram próximos da estabilidade

Devido principalmente à ausência de reajustes salariais em setembro, 13 das 27 unidades geográficas pesquisadas apresentaram índices abaixo do resultado nacional (0,14%), sendo o menor registrado no Rio de Janeiro (0,01%). Outros 4 estados ficaram muito próximos: Bahia e Santa Catarina (0,15%); Ceará (0,16%) e Mato Grosso do Sul (0,17%).

As variações mais elevadas foram observadas no Rio Grande do Norte (0,47%), no Piauí (0,42%) e no Espírito Santo (0,40%).

SETEMBRO/05



FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.