Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Comércio varejista cresce 1,75% em volume de vendas e 2,44% em receita nominal

A variação do comércio varejista no País no mês de março comparado com fevereiro foi de 1,75% para o volume de vendas e 2,44% no que tange à receita nominal, ambos livres da influência dos fatores sazonais.

12/05/2005 06h31 | Atualizado em 12/05/2005 06h31

Em relação às Unidades da Federação, os cinco maiores resultados em volume de vendas, em relação a março/04, foram: Acre com 31,85%; Amazonas (31,53%); Sergipe (25,70%); Tocantins (24,73%) e Paraíba (24,01%). Entretanto, os seis estados que mais influenciaram positivamente o desempenho do setor em março foram: São Paulo com 5,79%; Rio de Janeiro (7,84%); Minas Gerais (10,21%); Pernambuco (23,45%); Santa Catarina (9,36%) e Distrito Federal (14,70%).

Ainda, em relação ao volume de vendas, para o comércio varejista ampliado, os estados que mais influenciaram foram São Paulo com variação de 4,71%; Rio de Janeiro (6,28%); Pernambuco (21,72%); Goiás (14,74%) e Pará (27,83%).



A Pesquisa Mensal de Comércio inicia, neste mês, a divulgação dos indicadores mês/mês anterior, na série livre de influências sazonais.

A variação do comércio varejista no País no mês de março comparado com fevereiro foi de 1,75% para o volume de vendas e 2,44% no que tange à receita nominal, ambos livres da influência dos fatores sazonais.

Quanto à comparação com o mês de março do ano anterior, as variações foram de 8,61% e 16,11% para o volume de vendas e receita nominal, respectivamente.

No ano, a variação foi de 5,87% em volume de vendas e 12,79% na receita nominal. No acumulado nos últimos 12 meses, as variações foram de 8,85% e 13,64%, para o volume e receita nominal de vendas, respectivamente.

Já no comércio varejista ampliado, que inclui o comércio de veículos, motos, partes e peças e material de construção, as taxas de variação mensal em relação a março de 2004 foram de 6,26% para o volume de vendas e 15,38% para a receita nominal. Quanto ao acumulado no primeiro trimestre, as taxas situaram-se em 5,00% para o volume e em 14,36% para a receita nominal. (Tabelas 1 e 2).



Os resultados para o comércio varejista mostram alta em relação às taxas apresentadas em fevereiro de 2005, que foram de 2,51% para o volume de vendas e 9,00% para a receita nominal, em razão de o período de Páscoa ter ocorrido em março, neste ano e não em abril, como em 2004.

As três atividades que mais influenciaram positivamente o comércio varejista, neste mês de março, foram, em volume de vendas: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com variação de 10,94%, em relação ao igual mês do ano anterior; Móveis e eletrodomésticos com 17,99% e Outros artigos de uso pessoal e doméstico com variação de 27,60%. Sendo que a primeira e terceira atividades tiveram suas variações influenciadas pelas vendas da Páscoa e, a segunda ainda influenciada pelo crédito em consignação em folha e aumento nos prazos de pagamentos das prestações.

A atividade que mais influenciou negativamente na composição do índice geral de volume do comércio varejista foi Combustíveis e lubrificantes, com variação de –8,83%, justificada pela evolução dos preços que, nos últimos 12 meses, tiveram um aumento acumulado de 21,13%, segundo o IPCA.

Em termos de variação acumulada no ano e nos últimos 12 meses, a atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebida e fumo apresentou taxas de 6,13% e 7,72%, respectivamente em volume e em receita nominal. No segmento Outros artigos de uso pessoal e doméstico, a variação acumulada no primeiro trimestre do ano situou-se em 16,06%.

As demais atividades tiveram os seguintes comportamentos: 0,85% em relação ao mês de março de 2004 para Tecidos, vestuário e calçados; 2,39% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 37,63% para Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e 2,26% para Livros, jornais, revistas e papelaria. Compondo o índice de varejo ampliado, foi obtida variação de 5,01% para Veículos, motos, partes e peças e -7,87% para Material de construção (Tabela 1).