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Produção Industrial cresce em todas as regiões, com ritmo menor em sete locais

Em outubro, produção industrial continuou crescendo em todos os locais pesquisados, segundo as diferentes comparações. No indicador mensal, no entanto, embora todas as taxas tenham permanecido positivas...

14/12/2004 07h31 | Atualizado em 14/12/2004 07h31

Em outubro, produção industrial continuou crescendo em todos os locais pesquisados, segundo as diferentes comparações. No indicador mensal, no entanto, embora todas as taxas tenham permanecido positivas, observou-se uma desaceleração no ritmo produtivo, de um mês para o outro, em sete das 14 regiões investigadas. Essa redução de ritmo já havia sido apontada pelo índice nacional, que registrou crescimento de 7,4% em setembro e 2,7% em outubro.

A desaceleração na atividade produtiva foi mais intensa no Paraná , cuja taxa passou de 19,2% em setembro para 6,7% em outubro, e em São Paulo (de 15,7% para 5,5%). Amazonas (5,8%) e Minas Gerais (6,3%) mantiveram o mesmo ritmo produtivo. Entre os locais que mostraram expansão da produção, destacaram-se o Espírito Santo, que registrou 1,9% em setembro e 8,5% em outubro, e a Bahia (de 3,9% para 7,3%).

No indicador acumulado no ano, as taxas positivas também alcançaram todos os locais. Cinco avançaram com crescimento a dois dígitos: Amazonas (12,5%), São Paulo (12,2%), Santa Catarina (10,9%), Ceará (10,2%) e Pará (10,0%). Nesses destaques, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo do ano, com comportamento favorável da produção de bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos, celulares), bens de capital (máquinas e equipamentos), e também das exportações (minérios de ferro, castanha de caju). Com crescimento acima da média nacional (8,3%) situou-se ainda o Paraná (8,9%).

A evolução do indicador acumulado nos últimos doze meses mostrou um ligeiro aumento no ritmo de produção para a maioria das áreas pesquisadas, entre setembro e outubro. Esse movimento foi particularmente amplo no Ceará (de 5,9% para 7,2%) e em Santa Catarina (de 7,0% para 8,1%), atingindo também os seguintes locais: Espírito Santo (de 1,7% para 2,7%), São Paulo (de 10,3% para 11,0%), Nordeste (de 3,2% para 3,9%), Pará (de 8,7% para 9,3%), Minas Gerais (de 5,3% para 5,9%), Bahia (de 4,1% para 4,7%), Rio Grande do Sul (de 5,9% para 6,0%), Pernambuco (de 5,2% para 5,3%) e Rio de Janeiro (de 1,5% para 1,6%). Somente as indústrias do Paraná (de 8,4% para 8,2%) e de Goiás (de 4,8% para 4,5%) reduziram o ritmo de um mês para o outro.

Amazonas

Em outubro, a produção industrial do Amazonas cresceu 5,8% frente a igual mês do ano anterior. Nas demais comparações, os resultados apresentados foram: 12,5% no acumulado no ano e 11,6% nos últimos doze meses.

Em relação a outubro de 2003, o resultado de 5,8% refletiu o desempenho positivo de sete dos 11 segmentos. Os principais impactos vieram de outros equipamentos de transporte (15,4%), edição e impressão (73,1%) e alimentos e bebidas (9,5%). Em contrapartida, respondendo pelas principais pressões negativas, figuraram produtos de metal (-13,2%) e máquinas e equipamentos (-3,7%).

No que diz respeito à produção acumulada no ano, o índice janeiro-outubro, 10 atividades explicaram o resultado, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (23,3%) e edição e impressão (59,4%). Do lado contrário, apenas o ramo de produtos de metal apresentou taxa negativa (-7,7%).

Pará

O Pará ampliou em 11,7% a sua produção industrial, na comparação com outubro de 2003. Os indicadores para períodos mais abrangentes também registraram expansão: 10,0% no acumulado no ano e 9,3% no acumulado nos últimos doze meses.

No indicador mensal, o desempenho da extrativa (21,9%) foi o principal responsável pelo aumento de 11,7% na indústria paraense. Este segmento, que responde por mais de 40,0% da indústria local, registrou crescimento na extração, principalmente, de minério de ferro. Outras contribuições positivas vieram dos ramos de alimentos e bebidas (9,2%) e de celulose e papel (13,5%). Em contraposição, a única contribuição negativa veio de madeira (-1,9%).

O acumulado no ano apresentou expansão de 10,0%, com todos os seis segmentos pesquisados alcançando desempenho positivo. Dentre estes, os mais expressivos foram indústria extrativa (13,8%), metalurgia básica (5,3%) e celulose e papel (23,7%).

Nordeste

Em outubro, a indústria do Nordeste registrou aumento de 7,0%, ante o mesmo mês do ano anterior. Também exibiram crescimento os indicadores para períodos mais abrangentes: 6,4% no acumulado no ano e 3,9% no acumulado nos últimos doze meses.

A alta de 7,0%, segundo o indicador mensal, decorreu do desempenho positivo de sete dos 11 setores pesquisados. Dentre esses, os mais expressivos foram os de refino de petróleo e produção de álcool (25,0%), têxtil (23,9%) e alimentos e bebidas (4,6%). Por outro lado, as maiores quedas no cômputo geral vieram de metalurgia básica (-5,0%) e celulose (-7,0%).

No acumulado no ano, a expansão de 6,4% foi influenciada pelo crescimento de 10 das 11 atividades pesquisadas. Os maiores impactos positivos foram verificados nas indústrias de refino de petróleo e álcool (14,4%), alimentos e bebidas (7,0%) e produtos químicos (4,9%). Em contrapartida, a única contribuição negativa veio de metalurgia básica (-7,4%).

Ceará

A indústria do Ceará, em outubro, apresentou expansão de 12,5% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Os demais indicadores, para períodos mais abrangentes, continuam positivos: 10,2% no acumulado no ano e 7,2% no acumulado nos últimos doze meses.

Pelo sexto mês consecutivo, a indústria cearense registrou crescimento no confronto com o mesmo mês do ano anterior. Para a composição da taxa de 12,5% contribuíram positivamente sete das 10 atividades industriais pesquisadas, com destaque para têxtil (42,0%). Vale citar também a boa performance de calçados e artigos de couro (7,9%) e de vestuário e acessórios (21,6%). Já as principais retrações vieram de alimentos e bebidas (-6,0%) e de produtos de metal (-11,5%).

No indicador acumulado para o período janeiro-outubro, a indústria do Ceará registrou crescimento em sete dos 10 setores industriais pesquisados. Os maiores impactos positivos foram verificados em alimentos e bebidas (11,0%) e em calçados e artigos de couro (17,4%). Em sentido oposto, as maiores pressões negativas foram assinaladas em produtos de metal (-9,0%) e no refino de petróleo e produção de álcool (-0,7%).

Pernambuco

Em outubro, a produção industrial de Pernambuco registrou crescimento nos três principais indicadores: 4,6% no mensal, 6,1% no acumulado no ano e 5,3% no acumulado nos últimos doze meses. Vale destacar que, mais uma vez, a atividade metalurgia básica assinalou a principal contribuição positiva nestes três indicadores.

O indicador mensal apresentou expansão de 4,6%, embora apenas cinco das 11 atividades pesquisadas tenham obtido taxas positivas. Novamente, o maior impacto positivo na taxa global, deve-se à metalurgia básica (20,1%). Outras contribuições relevantes foram observadas em produtos químicos (13,2%) e em alimentos e bebidas (3,1%). Por outro lado, houve retração em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,3%) e em produtos de metal (-7,8%).

No confronto do acumulado no ano até outubro, contra mesmo período do ano passado, a indústria pernambucana cresceu 6,1%, com taxas positivas em oito dos 11 setores fabris investigados. A maior contribuição positiva deve-se à metalurgia básica (23,9%). Vale citar ainda, a boa performance de alimentos e bebidas (5,9%) e produtos químicos (5,8%). Em contraposição, as maiores pressões negativas vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,7%) e têxtil (-7,2%).

Bahia

A produção industrial da Bahia, em outubro, cresceu 7,3% em relação a igual mês do ano passado. Os demais indicadores, para períodos mais amplos, prosseguiram positivos: 8,2% no acumulado no ano e 4,7% no acumulado nos últimos doze meses.

O indicador mensal da Bahia, com expansão pelo nono mês consecutivo, apresentou crescimento em seis dos nove setores industriais pesquisados. A principal contribuição para a taxa de 7,3% veio do elevado desempenho de refino de petróleo e produção de álcool (34,4%). Vale citar ainda alimentos e bebidas (6,7%) e veículos automotores (36,9%). Em sentido contrário, os maiores impactos negativos foram assinalados em produtos químicos (-1,8%) e celulose e papel (-9,3%).

No indicador acumulado no ano, a indústria baiana expandiu-se 8,2%, com taxas positivas nas nove atividades industriais investigadas. O maior impacto positivo também ocorreu em refino de petróleo e produção de álcool (15,1%). Merecem destaque ainda a performance de produtos químicos (5,1%), metalurgia básica (10,8%) e veículos automotores (47,3%).

Minas Gerais

Em outubro de 2004, os principais indicadores da produção industrial de Minas Gerais prosseguiram apontando taxas positivas. O mensal cresceu 6,3%, o acumulado no ano 6,2% e o acumulado nos últimos doze meses 5,9%.

O ritmo do índice mensal (6,3%) se manteve o mesmo entre outubro e setembro. Neste último mês, na decomposição por atividades, nove apresentaram expansão e quatro recuaram. A indústria extrativa (10,8%) teve o principal impacto positivo no resultado global. Ainda no indicador mensal, na indústria de transformação a expansão foi de 5,7% com os maiores impactos positivos vindos de produtos de metal (43,0%), veículos automotores (10,1%), outros produtos químicos (15,9%) e alimentos (5,0%). Dentre os quatro ramos que registraram recuo na produção, cabe destacar fumo (-17,1%).

No que se refere à produção acumulada no ano, 10 segmentos assinalaram expansão no período, com destaque para: veículos automotores (20,0%), indústria extrativa (12,6%), máquinas e equipamentos (17,9%) e outros produtos químicos (10,6%). No âmbito das atividades com pressões negativas, vale mencionar a metalurgia básica (-1,1%).

Espírito Santo

Os indicadores da produção industrial do Espírito Santo em outubro de 2004 prosseguiram exibindo taxas positivas em suas principais comparações: frente a igual mês do ano anterior o aumento ficou em 8,5%, o acumulado no ano chegou aos 4,1% e o acumulado nos últimos doze meses registrou 2,7% de expansão.

Em relação a outubro do ano passado, a produção industrial capixaba subiu 8,5%, sendo este seu segundo melhor resultado mensal neste ano. No entanto, essa taxa de crescimento foi amortecida pelo impacto da extrativa mineral (3,1%), de grande peso na estrutura industrial do estado, já que a taxa da indústria de transformação atingiu 11,0%. No setor de transformação, dois segmentos explicam em maior medida essa variação: metalurgia básica (40,9%), valendo ressaltar que seu vigoroso crescimento reflete o efeito da fraca base de comparação, pois no ano passado importante empresa do setor parou a produção para efetuar manutenção em seus equipamentos, e alimentos e bebidas (14,3%). Dos dois que recuaram a produção, merece destaque o setor de celulose e papel (-8,3%).

Sob a ótica do indicador acumulado verificou-se que, de janeiro a outubro, a indústria geral subiu 4,1%, mantendo o ritmo de estabilidade observado desde junho. A extrativa mineral, crescendo 2,9%, praticamente manteve o ritmo de crescimento dos últimos três meses. A indústria de transformação, por sua vez, obteve ritmo de produção pouco mais elevado (4,6%), resultado atribuído principalmente às indústrias de alimentos e bebidas (15,2%), metalurgia básica (6,6%) e de minerais não-metálicos (0,3%). O único ramo que pressionou negativamente foi celulose e papel (-1,3%).

Rio de Janeiro

A indústria do Rio de Janeiro mostrou, em outubro, aumento de 0,7% em relação a igual mês do ano anterior, mantendo assim a seqüência de seis resultados positivos neste tipo de comparação. Os indicadores acumulado no ano e nos últimos doze meses também registraram crescimento no ritmo da atividade produtiva: 2,1% e 1,6%, respectivamente.

O aumento de 0,7%, observado na comparação com igual mês do ano passado, refletiu um quadro de expansão em oito dos 13 ramos industriais pesquisados. A indústria extrativa voltou a assinalar resultado positivo (0,2%) após três meses consecutivos de taxas negativas. A indústria de transformação, por sua vez, também apresentou crescimento (0,7%), com destaque para a influência positiva vinda de bebidas (24,4%) e de minerais não-metálicos (25,3%). Em contraposição, edição e impressão, com queda de 16,6%, respondeu pelo maior impacto negativo.

A produção acumulada no ano se expandiu 2,1% com desempenho favorável da maior parte (nove) das 13 atividades industriais investigadas. Na indústria de transformação, com crescimento na produção de 3,6%, os principais destaques continuaram vindo de veículos automotores (20,9%) e de minerais não-metálicos (21,5%). Por outro lado, edição e impressão (-7,1%), outros produtos químicos (-5,5%) e borracha e plástico (-3,3%) foram os três ramos da indústria de transformação que tiveram resultados negativos. A indústria extrativa, ao se reduzir 4,5%, continuou sendo a principal contribuição negativa no índice global, ainda bastante influenciada pelas paradas programadas para manutenção de plataformas de extração de petróleo, ocorridas ao longo dos primeiros meses do ano.

São Paulo

Em outubro, a indústria de São Paulo cresceu 5,5% em relação a igual mês do ano anterior. Os primeiros dez meses do ano apresentaram expansão de 12,2% e o resultado acumulado nos últimos doze meses ficou em 11,0%.

A performance positiva de 14 dos 20 ramos industriais foi responsável pelo aumento global de 5,5% na comparação outubro 04/ outubro 03. O dinamismo apresentado pelos setores de bens de consumo duráveis e de bens de capital durante o ano explica a contribuição positiva de veículos automotores (24,7%). Também sobressaiu a influência positiva de máquinas e equipamentos (15,1%). Em contraste, edição e impressão (-17,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,3%) figuraram como as principais pressões negativas.

A produção acumulada no ano avançou 12,2%, a segunda maior taxa de crescimento entre os locais pesquisados. Dezenove segmentos industriais registraram expansão, sendo as mais expressivas localizadas novamente em veículos automotores, que atingiu 30,6% de aumento nessa comparação, respondendo pela maior influência no resultado global. Em seguida, veio máquinas e equipamentos, com acréscimo de 21,8%. Do lado contrário, apenas edição e impressão, com taxa de -1,1%, pressionou negativamente o índice geral.

Paraná

Em outubro, a produção industrial do Paraná apresentou crescimento de 6,7% frente a igual período do ano anterior. Nos indicadores para períodos mais abrangentes, a indústria paranaense continuou apresentando resultados positivos: 8,9% no acumulado no ano e 8,2% nos últimos doze meses.

No confronto outubro 04/outubro 03, registrou-se expansão em seis dos 14 ramos industriais investigados. Este índice positivo foi influenciado, em grande parte, pelo aumento observado em veículos automotores (41,6%) e edição e impressão (59,2%). Em contraste, alimentos (-2,8%), outros produtos químicos (-7,6%), mobiliário (-13,2%), minerais não-metálicos (-10,3%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,4%) figuram como as principais pressões negativas.

A produção acumulada em janeiro-outubro (8,9%) refletiu a predominância de resultados positivos, que alcançaram a maioria (10) das 14 atividades industriais pesquisadas. A expansão que mais pressionou a indústria geral foi observada em veículos automotores (45,4%). Vale citar também as contribuições positivas, embora em menor escala, de máquinas e equipamentos (22,8%), edição e impressão (30,9%), madeira (20,6%) e alimentos (4,9%). Por outro lado, refino de petróleo e produção de álcool, com queda de 14,8%, juntamente com outros produtos químicos (-11,6%), exerceram, neste confronto, os principais impactos negativos na formação do índice geral.

Santa Catarina

Os indicadores da produção industrial de Santa Catarina continuaram apontando, em outubro, resultados positivos: expansões de 6,4% em relação a outubro do ano passado, 10,9% no acumulado no ano e de 8,1% no dos últimos doze meses.

Na comparação com outubro de 2003, o acréscimo de 6,4% foi reflexo do desempenho favorável de oito dos 11 ramos investigados. A principal contribuição positiva foi observada em veículos automotores, crescimento de 80,1%. Em seguida, vale mencionar também os avanços em celulose e papel (18,1%), alimentos (5,0%) e borracha e plástico (14,3%). Por outro lado, vestuário (-9,9%) destacou-se como a principal pressão negativa na formação da taxa global.

Com a produção acumulada no ano se expandindo 10,9%, o setor fabril catarinense apresentou perfil generalizado de resultados positivos, que alcançaram nove das 11 atividades industriais investigadas. As contribuições mais relevantes vieram de alimentos (10,4%) e máquinas e equipamentos (14,4%). Também cabe mencionar os setores têxtil (13,2%), borracha e plástico (18,0%) e veículos automotores (27,0%). Do lado contrário, somente minerais não-metálicos (-5,2%) e vestuário (-1,5%) assinalaram resultados negativos.

Rio Grande do Sul

A indústria do Rio Grande do Sul em outubro registrou aumento de 2,1%, ante igual mês do ano anterior, resultado mais favorável que o de setembro (1,0%). Os indicadores para períodos mais abrangentes apresentaram expansões mais significativas, de 7,1% no acumulado no ano e de 6,0% no acumulado dos últimos doze meses.

Na comparação outubro 2004/ outubro 2003, a alta de 2,1% na produção física da indústria gaúcha foi determinada pelos desempenhos positivos de sete dos 14 ramos pesquisados. Máquinas e equipamentos (17,5%), calçados e artigos de couro (8,6%) e veículos automotores (9,7%) foram os segmentos que exibiram os maiores crescimentos. Em contraposição, as maiores influências negativas foram observadas em alimentos (-5,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%).

A indústria gaúcha, segundo o indicador acumulado no ano, expandiu-se em 7,1%, resultado ligeiramente inferior a setembro (7,7%). Influenciaram positivamente 10 dos 14 ramos pesquisados, cujos maiores impactos foram: fumo (28,9%), máquinas e equipamentos (19,9%) e veículos automotores (22,8%). Em contrapartida, refino e petróleo e produção de álcool (-3,6%) e calçados e artigos de couro (-1,7%) exerceram as maiores pressões negativas.

Goiás

Em outubro, a produção industrial do estado de Goiás apresentou aumento de 4,7%, na comparação com igual mês do ano anterior, resultado bem inferior ao de setembro (12,5%). Os indicadores para períodos mais abrangentes também assinalaram crescimento, de 6,1% no acumulado no ano e de 4,5% no acumulado nos últimos doze meses.

Segundo o indicador mensal, a indústria goiana registrou crescimento de 4,7%, refletindo o desempenho positivo dos cinco ramos pesquisados, sendo mais expressivos os das indústrias de alimentos e bebidas (3,4%), produtos químicos (6,4%) e extrativa (9,9%).

O acumulado janeiro-outubro apresentou expansão de 6,1%, em decorrência do crescimento de quatro das cinco atividades pesquisadas, cabendo a alimentos e bebidas (6,3%) e produtos químicos (8,7%), as maiores pressões positivas. Em contraposição, metalurgia básica (-1,1%) foi a única contribuição negativa no cômputo geral.