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IPCA-15 de outubro teve variação de 0,32%

22/10/2004 06h31 | Atualizado em 22/10/2004 06h31

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,32% em outubro e ficou abaixo do resultado de 0,49% registrado em setembro. De janeiro a outubro, o índice acumula variação de 5,97% e nos últimos doze meses, de 6,64%. Os preços para cálculo foram coletados no período de 14 de setembro a 13 de outubro e comparados com os preços vigentes de 13 de agosto a 13 de setembro.

A desaceleração da taxa mensal teve forte influência dos produtos alimentícios, com queda de 0,26% após a alta de 0,42% verificada em setembro. Os alimentos in natura foram os principais responsáveis pela queda. Ficaram mais baixos os preços do tomate (-10,49%), batata-inglesa (-10,23%) e das hortaliças (-8,46%). Vários produtos ficaram mais baratos ou mostraram redução na taxa de crescimento de preços. O açúcar refinado, por exemplo, que havia pressionado o índice de setembro com 14,21% de aumento, teve alta bem menor (6,06%). O açúcar cristal, que em setembro havia subido 5,69%, chegou a apresentar pequena queda (-0,06%).

O álcool combustível também apresentou forte recuo: de 8,00%, em setembro, para 0,85%. A gasolina, com alta de 1,16% em setembro, ficou 0,67% mais barata em outubro, já que os preços foram coletados antes do último reajuste. A queda do gás de cozinha foi intensificada: de -0,74% em setembro para -1,16% em outubro.

Entre os itens que exerceram pressão positiva sobre o índice, o destaque ficou com o telefone fixo, cujas contas aumentaram 1,51% em setembro e 2,18% em outubro, diante do reflexo da primeira parcela do reajuste extraordinário concedido neste ano. Merecem destaque, ainda, os itens energia elétrica (de -0,03% para 0,71%) e taxa de água e esgoto (de 1,21% para 1,35%), além dos artigos de vestuário (de 0,67% para 1,00%).

Entre as regiões, o maior resultado ficou com Goiânia (1,17%) em razão do reajuste de 20% nas tarifas de energia elétrica. Curitiba (-0,02%) apresentou ligeira queda, ficando com o menor resultado.

O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. Sua metodologia é a mesma do IPCA, mas diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.