Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Emprego na indústria cresce 0,3% em fevereiro

Em fevereiro de 2004, o emprego industrial aumentou 0,3% em relação a janeiro de 2004 na série livre de influências sazonais. Os demais indicadores, entretanto, permaneceram negativos: -0,9% na comparação com fevereiro de 2003...

15/04/2004 06h31 | Atualizado em 15/04/2004 06h31

Na comparação fevereiro 2004/fevereiro 2003, o indicador do número de horas pagas do setor industrial foi parcialmente influenciado pelo menor número de dias trabalhados em fevereiro de 2004 em relação a fevereiro de 2003, pois o Carnaval, em 2003, foi comemorado no mês de março. Nove dos quatorze locais e nove dos dezoito ramos pesquisados exibiram redução nas horas pagas. Em termos setoriais, as reduções mais expressivas foram observadas nos segmentos de vestuário (-11,4%) e têxtil (-5,2%). No corte regional, os locais que mais influenciaram negativamente o resultado nacional foram: Rio de Janeiro (-5,7%), Rio Grande do Sul (-2,1%), e Espírito Santo (-5,5%).

No acumulado janeiro-fevereiro, o número de horas pagas diminuiu 1,0%, ante igual período do ano anterior. Contribuíram negativamente onze locais e também onze dos setores industriais. No que tange às regiões, os maiores impactos negativos foram observados em São Paulo (-1,4%), Rio Grande do Sul (-3,6%) e Rio de Janeiro (-5,2%). No âmbito setorial, as maiores pressões negativas foram dadas por vestuário (-11,5%) e têxtil (-6,8%).

Em fevereiro de 2004, o emprego industrial aumentou 0,3% em relação a janeiro de 2004 na série livre de influências sazonais. Os demais indicadores, entretanto, permaneceram negativos: -0,9% na comparação com fevereiro de 2003, -1,2% no acumulado do ano e -1,0% no dos últimos doze meses.

No confronto fevereiro 2004/fevereiro 2003, a queda de 0,9% foi resultado dos desempenhos negativos de nove dos quatorze locais e dez das dezoito atividades. Entre os locais pesquisados, a indústria paulista representou a principal contribuição negativa, com redução de 1,8% do contingente de trabalhadores. Setorialmente, o resultado nacional foi afetado por reduções observadas em dez segmentos, com destaque para vestuário (-11,8%), papel e gráfica (-6,4%) e têxtil (-6,1%), que exerceram as principais pressões negativas.

O resultado acumulado no primeiro bimestre de 2004 também registrou perda de 1,2% no número de trabalhadores da indústria. Em dez áreas, o número de demissões superou o de admissões, entre as quais São Paulo (-1,9%) e Rio Grande do Sul (-4,1%) destacaram-se com as principais influências negativas.

A trajetória apontada pelo gráfico de média móvel trimestral revela ligeiro crescimento no trimestre encerrado em fevereiro, 0,2% acima do trimestre encerrado em janeiro.



Folha de pagamento apresentou 10,1% de crescimento real em relação a fevereiro de 2003

A folha de pagamento da indústria, em fevereiro, apresentou resultados positivos: 10,1% de crescimento real na comparação com fevereiro do ano passado e 8,4% no acumulado do ano. No indicador dos últimos doze meses, a taxa foi negativa (-2,0%), porém, a trajetória apresentada é de desaceleração do ritmo de queda, desde novembro. Na folha média de pagamento, verificaram-se aumentos nos índices mensal (11,1%) e acumulado (9,7%) e recuo no indicador dos últimos doze meses (-1,0%).

Entre fevereiro e janeiro, descontados os efeitos sazonais, houve expansão de 4,3% nos pagamentos concedidos aos trabalhadores da indústria. O recuo nos índices de inflação e o pagamento de benefícios explicam os resultados positivos neste mês. Conseqüentemente, o gráfico de médias móveis trimestrais registrou expressivo aumento nos trimestres encerrados em janeiro e fevereiro.



Na comparação com fevereiro de 2003, foram observadas expansões na folha de pagamento em treze locais pesquisados, uma vez que somente o Espírito Santo apresentou retração (-2,3%). Setorialmente, o quadro também foi de crescimento na maior parte (quinze) das divisões industriais. Os ramos que mais influenciaram de forma positiva o resultado global foram máquinas e equipamentos (30,6%), produtos químicos (16,9%) e alimentos e bebidas (10,1%).

Total de horas pagas cresce 2,2% em relação a janeiro de 2004

Em fevereiro, o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria teve um aumento de 2,2% em relação ao mês de janeiro, já descontado o efeito sazonal. No indicador mensal, observou-se uma pequena queda de 0,2%, mas os indicadores mais abrangentes tiveram retrações maiores: -1,0% no acumulado do ano e -1,2% no acumulado dos últimos doze meses.

A jornada de trabalho, entre fevereiro e janeiro, teve um aumento de 0,6%, segundo o indicador de média móvel trimestral, revertendo a trajetória descendente iniciada em dezembro de 2003.