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SINGED Lab

IBGE lança nova área do SINGED Lab com informações dos municípios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul

Editoria: IBGE

12/07/2024 18h29 | Atualizado em 11/09/2024 16h31

O novo site do SINGED Lab permite analisar os municípios mais afetados pelas enchentes

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou nesta sexta-feira, 12, o lançamento de nova área no site do SINGED Lab com informações que irão ajudar os municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes, em evento online transmitido pelo do IBGE Digital (ibge.gov.br).

Nesta área do SINGED Lab, os usuários têm acesso a dados como os totais de população, domicílios e estabelecimentos dentro das áreas afetadas delimitadas pelas prefeituras, por órgãos estaduais e pelo governo federal. Eles também terão acesso a uma lista com os endereços e coordenadas geográficas dentro do polígono das áreas afetadas. Por meio do SINGED Lab, laboratório de inovação do IBGE, os dados integrarão uma plataforma desenvolvida pela Diretoria de Geociências (DGC) juntamente com a Diretoria de Pesquisas (DPE) e outras áreas do Instituto.

O presidente Marcio Pochmann citou o esforço feito para este trabalho em meio às dificuldades

“Em meio às dificuldades, o IBGE continuou fazendo as coletas necessárias para manter as pesquisas, levando em conta o que aconteceu no Rio Grande do Sul”, afirmou Marcio Pochmann, presidente do IBGE. “Nesta divulgação pública, o Instituto tem algo a apresentar para a sociedade brasileira, em especial aos gaúchos e suas autoridades responsáveis por reconstruir bases melhores ao Rio Grande do Sul. Nosso trabalho é de oferecer as melhores informações para que aqueles que tomam as decisões possam fazer isso com o melhor conhecimento da realidade”, frisou Pochmann.

Elizabeth Hypólito, diretora de Pesquisas, ressaltou que esta é mais uma etapa de todos estes atendimentos que o IBGE está realizando para a sociedade, diante dessa calamidade que ocorreu no Rio Grande do Sul.

Elizabeth Hypólito, diretora de Pesquisas, ressaltou que “esta é mais uma etapa de todos estes atendimentos que o IBGE está realizando para a sociedade, diante dessa calamidade que ocorreu no Rio Grande do Sul. Juntamos a diretoria de Pesquisas com os resultados do Censo, diretoria de Geociências, a Presidência com a coordenação operacional do Censo e a Superintendência do IBGE no Rio Grande do Sul, tudo isso para divulgar informações como a população da área atingida, localizações dos domicílios. Hoje disponibilizamos a todos os municípios, não só aos que nos demandaram, numa página que dá amplo acesso e garantindo igualdade e transparência do trabalho realizado”.

Daniel Castro, coordenador do Centro de Documentação e Disseminação de Informações e da Coordenação de Coordenação de Comunicação Social (CDDI CCS), que moderou a apresentação, salientou o objetivo em auxiliar os gestores públicos na formação de políticas para a sociedade brasileira, em especial a gaúcha

Daniel Castro, coordenador do Centro de Documentação e Disseminação de Informações e da Coordenação de Coordenação de Comunicação Social (CDDI CCS), que moderou a apresentação, salientou que “o SINGED Lab envolve as áreas técnicas do órgão e é formado por uma equipe interdisciplinar com objetivo de gerar projetos para o diagnóstico e planejamento de políticas públicas no auxílio para a reconstrução das cidades atingidas por enchentes no estado do Rio Grande do Sul.” Castro lembrou que em junho, “mais de 200 gestores, estudantes, docentes, profissionais liberais, membros de organizações da sociedade civil e agentes públicos municipais e estaduais participaram das duas turmas do treinamento online do SINGED Lab feitas para ajudar as cidades afetadas.”

Equipe técnica apresenta as ferramentas da nova área do SINGED Lab

Aline Lopes Coelho, gerente de integração da Produção de Geoinformação, apresentou as ferramentas e as formas de acesso dos dados apresentados, como mapas interativos que levam o usuário até a Plataforma Geográfica Interativa (PGI), ferramenta utilizada nas divulgações de produtos de geociências do IBGE, e para o acompanhamento dos recenseadores do Censo 2022. Na PGI, o usuário tem acesso à visualização da população residente na área afetada em cada município, e também à informações complementares como população por  setor censitário, favelas, terras indígenas e territórios quilombolas.

Aline Lopes Coelho, gerente de integração da Produção de Geoinformação, apresentou as ferramentas e as formas de acesso dos dados apresentados

“Desenvolvemos esta PGI voltada ao Rio Grande do Sul com o objetivo de mostrar estes dados que entregamos aos demandantes, mas também apresentar informações que consideramos úteis para estas ações de recuperação do Rio Grande do Sul”, disse Aline.

A plataforma, utilizando dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) do Censo 2022, permite visualizar os locais afetados pelos recortes: domicílio particular ou coletivo, estabelecimento agropecuário, de ensino, de saúde, religioso, de outras finalidades ou em construção. “O IBGE selecionou, a partir das áreas afetadas que nos foram fornecidas, todos os domicílios localizados por cima das manchas ilustradas e contabilizamos todos os dados [para estes recortes]”, explicou Aline.

A plataforma, utilizando dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) do Censo 2022, permite visualizar os locais afetados pelos recortes: domicílio particular ou coletivo, estabelecimento agropecuário, de ensino, de saúde, religioso.

Também é possível visualizar nos mapas os municípios mais afetados e as áreas das cidades mais afetadas. Os usuários podem realizar o download dos mapas nos formatos .png, .shapefile, .csv e .kml. Como exemplo, a técnica fez um recorte selecionando municípios com pelo menos 30% das suas áreas afetadas. “Quando o usuário clica no comando “Filtros”, terá acesso a toda base de dados. É possível exportar para o formato .csv e realizar recortes como o percentual de população residente nas áreas afetadas”, explicou Aline.

O material serviu para gestores públicos municipais e estaduais observarem os setores censitários mais atingidos pelas chuvas

Por fim, a gerente de integração da Produção de Geoinformação ilustrou formas de sobrepor informações com a de qualquer outro serviço de qualquer outra instituição que contenha dados geoespaciais, como o caso da Infraestrutura Estadual de Dados Estaduais (IEDE) do Rio Grande do Sul. “O usuário pode acessar qualquer instituição que faça parte da Infraestrutura Nacional de Dados Geoespaciais do Brasil (INDE). Posso verificar esse serviço, qualquer coisa que o estado do Rio Grande do Sul disponibilize, o usuário pode verificar nesta mesma plataforma e visualizá-la sobreposta a essas informações”, concluiu a gerente.

Mais sobre o SINGED Lab

Formado por uma equipe interdisciplinar, o SINGED Lab IBGE tem por objetivo gerar projetos para o diagnóstico e planejamento de políticas públicas, para auxiliar na reconstrução das cidades atingidas por enchentes no estado do Rio Grande do Sul.

Mais de 200 gestores, estudantes, docentes, profissionais liberais, membros de organizações da sociedade civil e agentes públicos municipais e estaduais participaram das duas turmas do treinamento online do SINGED Lab, realizadas nos dias 3 e 7 de junho, dentre outras ações da força-tarefa do IBGE criada para auxiliar na recuperação das cidades gaúchas afetadas.