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Primeiro balanço da coleta

Censo 2022 já contou quase 60 milhões de pessoas no país

Editoria: IBGE | Irene Gomes | Arte: Helga Szpiz

30/08/2022 10h00 | Atualizado em 30/08/2022 20h04

  • Destaques

  • IBGE divulga primeiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Na manhã de hoje (30/08), o total de população recenseada era de 59.616.994.
  • Até 29 de agosto, 58.291.842 pessoas haviam sido contadas em 20.290.359 domicílios. Desse total, 36,51% estavam na região Nordeste, 35,51% no Sudeste, 11,87% no Sul, 9,44% no Norte e 6,67% no Centro-Oeste.
  • Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 38,4% estão sendo trabalhados. O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Rio Grande do Norte (53%) e o Mato Grosso (21,81%) tem o menor percentual.
  • 450.140 de indígenas (0,77%) e 386.750 quilombolas (0,66%) já foram contados.
  • 2,3% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que ainda deve ser reduzido até o final da operação.
  • Estão em campo atualmente 144.634 recenseadores, 78,8% do total de vagas disponíveis.
#Pracegover a foto mostra, em primeiro plano, um recenseador do IBGE, de boné azul, tocando o interfone em um prédio.
IBGE divulga primeiro balanço da coleta do Censo 2022 - Foto: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

O IBGE está divulgando o primeiro balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Desde o início da operação, em 1º de agosto, até ontem (29), foram recenseadas 58.291.842 pessoas, em 20.290.359 domicílios no país. Destas, 36,51% estavam na região Nordeste, 35,51% no Sudeste, 11,87% no Sul, 9,44% no Norte e 6,67% no Centro-Oeste. Na manhã de hoje (30), o total de população recenseada já era de 59.616.994.

No hotsite do Censo 2022, é possível acompanhar diariamente o total da população recenseada no país e a evolução dos setores trabalhados por unidades da federação.

“A produtividade individual dos recenseadores está dentro do esperado. Os setores estão sendo trabalhados no tempo adequado e os sistemas de coleta, acompanhamento e transmissão estão funcionando bem, assim como os equipamentos”, declara o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.

Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 38,4% estão sendo trabalhados. O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Rio Grande do Norte (53%), seguido por Pernambuco (52,45%) e Distrito Federal (52,04%). Já os estados de Mato Grosso (21,81%), Roraima (25,75%) e São Paulo (29,63%) são os com menor percentual de setores trabalhados.

Além disso, 450.140 de indígenas (0,77%) e 386.750 quilombolas (0,66%) já foram contados. “Quanto aos quilombolas, mesmo sendo parcial, esse já é um número inédito, pois é a primeira vez que estamos fazendo essa investigação”, declara Duarte.

Duarte destaca ainda que cerca de 2,3% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.

Em relação ao tipo de questionário, 88,2% dos domicílios (17.697.415) responderam ao questionário básico e 11,8% (2.365.208) ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 18 minutos para o questionário ampliado.

A maior parte dos questionários (99,7%) foi respondida de forma presencial, sendo que 34.055 domicílios optaram por responder pela internet e 30.202 pelo telefone.

O sistema de acompanhamento da coleta permite gerar, ainda, pirâmides etárias parciais. Até o momento, 47,8% da população recenseada eram homens e 52,2% eram mulheres.

“Já conseguimos observar na pirâmide parcial o envelhecimento da população, com o topo da pirâmide mais avolumado, e picos nas idades de 40 e 20 anos, conforme o esperado. Os indicadores de qualidade vêm mostrando que a informação é consistente, não há indícios de que haja sub ou sobre enumeração de alguma idade”, declara o gerente técnico do Censo.

Processos seletivos são abertos periodicamente

O Instituto está enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, o IBGE conta com 144.634 recenseadores em ação, 78,8% do total de vagas disponíveis.

O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 51,2% do número de vagas. Já Alagoas está com 99,6% dos postos ocupados. “Onde o desemprego é menor, é mais difícil despertar o interesse das pessoas para trabalharem temporariamente como recenseador. Além disso, em alguns locais, por questões específicas, a coleta foi iniciada um pouco depois”, esclarece Duarte

Para resolver o problema, o IBGE lança periodicamente editais de processos seletivos complementares, uma rotina administrativa prevista em todos os Censos. O último processo seletivo encerrou as inscrições em 29 de agosto, com 6.514 vagas de Recenseador e 251 vagas de Agente Censitário Municipal (ACM) e Agente Censitário Supervisor (ACS). Acompanhe aqui os processos seletivos do IBGE

Os recenseadores estarão sempre uniformizados, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o DMC. Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Ambos constam no crachá do entrevistador, que também traz um QR code que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do recenseador.