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Desastres hidrogeológicos são tema de webinário do Hub Regional para Big Data
13/11/2024 16h17 | Atualizado em 13/11/2024 16h55
O Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil está promovendo uma série de webinários sobre a produção de indicadores de mudança climática. O próximo seminário será em 21 de novembro, às 11h, e abordará o uso de big data na produção de alertas de desastres hidrogeológicos e em estudos de mudanças climáticas.
As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Para participar, basta se inscrever no link https://hub.ibge.gov.br/index_port.htm. O evento será transmitido em espanhol.
A partir da experiência do CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), o palestrante Jose A. Marengo irá discutir a aplicação de dados massivos para estudo do aquecimento global, das mudanças climáticas e das causas e impactos de desastres. O termo big data é utilizado para descrever o imenso volume de dados gerado por diferentes fontes: sensores, dispositivos móveis, redes sociais, pesquisas de opinião, censos, modelos, transações online e sistemas de informação.
Jose A. Marengo é coordenador-geral de pesquisa e desenvolvimento no CEMADEN, ligado ao MCTI, onde trabalha com eventos extremos, desastres naturais e redução de risco aos desastres. Também atua como professor na pós-graduação do INPE e da UNESP. Possui graduação em Fisica y Meteorologia e mestrado em Ingenieria de Recursos de Agua y Tierra pela Universidad Nacional Agraria, e doutorado em Meteorologia pela University of Wisconsin. Também fez pós-doutorado na NASA-GISS, Columbia University e Florida State University em modelagem climática. É autor de mais de 250 trabalhos acadêmicos e relatórios técnicos, membro de painéis internacionais das Nações Unidas (IPCC, WMO) e membro-titular da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da The World Academy of Sciences (TWAS).
Série sobre indicadores de mudanças climáticas
O Hub Regional para Big Data está promovendo uma série de webinários para compartilhar experiências no uso de novas fontes de dados e tecnologias para a mitigação das mudanças climáticas. São abordados temas como biodiversidade, sustentabilidade do turismo e integração de informações geoespaciais para monitoramento do uso da terra. As sessões são em espanhol ou inglês, contando tanto com a participação de especialistas da América Latina e Caribe, quanto de outras regiões.
A série foi iniciada em setembro com o webinário sobre métricas de mudanças climáticas e desastres na América Latina e Caribe. O de outubro abordou o potencial de novas fontes de dados para medição da sustentabilidade do turismo. Os dois eventos reuniram 240 participantes de 23 países: Arábia Saudita, Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Eslovênia, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. As gravações estão disponíveis na página do Hub. A série será retomada em fevereiro do próximo ano, com webinários a serem realizados mensalmente até julho de 2025.
ENCE/IBGE coordena Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil
Fruto de uma parceria entre o IBGE e a Divisão de Estatísticas da ONU, o Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil (https://hub.ibge.gov.br) foi lançado em novembro de 2021 na XI Conferência Estatística das Américas, realizada pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL). O Hub está hospedado na Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), braço acadêmico do IBGE, que coordena os esforços e contribuições das diferentes áreas do Instituto no apoio às atividades do Hub Regional.
O projeto tem como objetivo contribuir para o avanço no uso de big data para melhorar a produção de estatísticas oficiais, promovendo o compartilhamento de conhecimento e o desenvolvimento de iniciativas inovadoras na América Latina e Caribe. Além do Brasil, outros quatro países também integram a iniciativa como sedes de hubs regionais ou global: Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Ruanda e China.