Memória em áudio
IBGE lança podcast quinzenal com história dos Censos
30/01/2023 10h00 | Atualizado em 09/02/2023 09h03
A coleta do Censo 2022 está chegando ao fim, mas a história das operações censitárias ainda rende frutos. A partir da próxima segunda-feira (30), a Memória IBGE apresenta o podcast “Censos do Brasil”. Com linguagem ágil e informativa, a série de 12 episódios revela fatos e curiosidades por trás dos 150 anos de recenseamento da população brasileira, desde a época do Império até os dias atuais.
Com 24 minutos de duração, o programa de estreia trata do primeiro recenseamento realizado no país, em 1872. Em fevereiro, chegam os programas sobre os censos de 1890 e 1900 (dia 13) e o levantamento de 1920 (dia 27). A cada 15 dias, um novo produto estará disponível, sempre às segundas-feiras. O último podcast, contando detalhes do Censo 2022, está previsto para 3 de julho.
Embasados em pesquisa histórica e reforçados com entrevistas de especialistas, os programas vão ao ar quinzenalmente, na página da Memória IBGE e nas principais plataformas de podcast, como Spotify, Google e Apple.
“Nossa ideia é ser mais um canal de divulgação do trabalho do Instituto e dos resultados dos censos demográficos”, explica a gerente de Biblioteca, Informação e Memória do IBGE, Gerlaine Braga, responsável pelo produto. Os programas estão sendo produzidos desde o ano passado, utilizando ao máximo o material disponível nos arquivos estatísticos, históricos e sonoros da Biblioteca do IBGE.
A série toma como base diversas fontes de informação, e as cita ao final de cada episódio. Uma delas é o livro “História das Estatísticas Brasileiras”, do professor Nelson Senra, um dos entrevistados. Também participaram ativamente da elaboração do projeto a coordenadora da Memória IBGE, Vera Abrantes, o historiador Leandro Malavota e o jornalista Claudio Marques.
Produtor, roteirista e narrador da série, o arquivista Fabio Carvalho tem expectativa de que o podcast possa popularizar o conhecimento sobre o Censo. “Espero que o programa alcance o maior número possível de ouvintes e que o estilo intimista e descontraído da comunicação desperte o interesse das pessoas por nosso trabalho e nosso acervo, aproximando ainda mais o IBGE da sociedade”, comenta.