Em Brumadinho e região
Novos dados geoespaciais mostram área atingida pelo rompimento da barragem
15/02/2019 10h00 | Atualizado em 19/02/2019 09h11
O IBGE disponibilizou hoje (15) novas informações geoespaciais sobre a região atingida pelo rompimento de uma das barragens da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG). Com base em imagens de satélite atualizadas, já estão disponíveis a delimitação da área afetada, os limites e as localidades dos 17 municípios no entorno do Rio Paraopeba, assim como o trajeto do rio e os reservatórios das usinas hidrelétricas de Três Marias e Retiro Baixo. Clique aqui para acessar os arquivos e aqui para explicações complementares do material.
Todas as informações geoespaciais sobre a região de Brumadinho (MG) estão em formato kml, que pode ser visualizado no Google Earth através do seguinte caminho: Configurações > Ativar importação de arquivos kml e, depois, Meus lugares > Importar arquivo kml baixado em seu dispositivo). Para usuários especializados, o material também está disponível em formato csv e shp, que pode ser lido por diferentes softwares de cartografia.
A atualização da malha municipal de todo o país pelo IBGE estava prevista para ser divulgada em março, mas as informações sobre a área atingida pelo desabamento foram antecipadas, para auxiliar estudos a respeito dos impactos do rompimento da barragem e o alastramento dos rejeitos.
“As imagens mostram os municípios que podem vir a ser atingidos pelos rejeitos, assim como os dois reservatórios próximos. Produzimos os dados geoespaciais daquela área para que, pelo menos, as pessoas possam ter uma noção sobre a localização dos rejeitos e do seu deslocamento até o dia 29 de janeiro”, explicou a assessora da diretoria de Geociências do IBGE, Miriam Barbuda.
Coordenadas dos estabelecimentos agropecuários foram divulgadas em janeiro
O IBGE já havia divulgado, em 28 de janeiro, o posicionamento dos estabelecimentos agropecuários da região, obtidos pelo Censo Agropecuário de 2017, assim como as rotas percorridas pelos recenseadores durante a coleta de dados dessa operação. Miriam ressaltou que as imagens de satélite obtidas anteriormente pelo IBGE apresentavam muitas nuvens, impossibilitando uma delimitação precisa, e que essa dificuldade foi superada com as fotos mais recentes.