Índice da Construção Civil varia 0,26% em setembro
07/10/2016 10h52 | Atualizado em 29/05/2017 10h52
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, variou 0,26% em setembro, ficando 0,02 ponto percentual acima da taxa de julho (0,24%). No ano, o índice variou 5,34%. O resultado dos últimos doze meses foi 5,98%, mantendo-se estável em relação aos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2015, o índice também foi 0,26%. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.012,16, em setembro situou-se em R$ 1.014,80, sendo R$ 530,97 relativos aos materiais e R$ 483,83 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,59%, subindo 0,62 pontos percentuais em relação à taxa do mês anterior (-0,03%). Já na parcela da mão de obra, a variação de -0,10%, mostrou decréscimo de 0,63 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,53%). De janeiro a setembro deste ano, os acumulados foram 2,87% (materiais) e 8,14% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 3,59% (materiais) e 8,69% (mão de obra).
Região Centro-Oeste registra novamente maior variação mensal
A Região Centro-Oeste, com 0,48%, ficou com a maior variação regional em setembro. As demais apresentaram os seguintes resultados: 0,33% (Norte), -0,07% (Nordeste), 0,46% (Sudeste) e 0,18% (Sul). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.021,41 (Norte); R$ 939,23 (Nordeste); R$ 1.064,76 (Sudeste); R$ 1.036,62 (Sul) e R$ 1.030,18 (Centro-Oeste).
Roraima registra a maior alta
Decorrente de pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo, Roraima, com 5,52%, foi o estado que apresentou a maior variação mensal, seguido pelo Distrito Federal, com 1,59%, sob impacto de um aditivo na convenção coletiva.
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Setembro/2016 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do
setor da construção civil
ÁREAS GEOGRÁFICAS |
CUSTOS MÉDIOS
|
NÚMEROS ÍNDICES
|
VARIAÇÕES PERCENTUAIS
|
||
---|---|---|---|---|---|
R$/m2
|
Jun/94=100
|
MENSAL
|
NO ANO
|
12 MESES
|
|
BRASIL
|
1014,80
|
508,02
|
0,26
|
5,34
|
5,98
|
REGIÃO NORTE
|
1021,41
|
508,87
|
0,33
|
2,62
|
5,92
|
Rondônia
|
1069,77
|
596,38
|
0,01
|
3,63
|
4,38
|
Acre
|
1116,44
|
592,65
|
-0,58
|
4,46
|
4,23
|
Amazonas
|
988,64
|
483,97
|
0,04
|
-0,68
|
0,87
|
Roraima
|
1085,41
|
450,87
|
5,52
|
5,81
|
7,41
|
Para
|
1006,91
|
482,59
|
0,23
|
3,50
|
9,16
|
Amapá
|
1012,88
|
491,94
|
0,35
|
2,48
|
7,63
|
Tocantins
|
1047,90
|
550,88
|
0,02
|
3,85
|
5,30
|
REGIÃO NORDESTE
|
939,23
|
507,37
|
-0,07
|
5,54
|
6,13
|
Maranhão
|
961,58
|
506,57
|
-0,41
|
5,39
|
6,42
|
Piauí
|
955,38
|
634,86
|
-0,40
|
5,57
|
6,32
|
Ceara
|
950,40
|
548,85
|
-0,21
|
6,11
|
6,45
|
Rio Grande do Norte
|
878,71
|
442,92
|
0,11
|
1,14
|
5,55
|
Paraíba
|
987,70
|
546,15
|
0,30
|
5,73
|
6,40
|
Pernambuco
|
907,75
|
485,35
|
-0,05
|
5,75
|
6,11
|
Alagoas
|
943,23
|
471,33
|
0,21
|
5,83
|
6,18
|
Sergipe
|
906,48
|
481,72
|
0,03
|
4,92
|
4,59
|
Bahia
|
940,11
|
497,45
|
0,03
|
5,94
|
5,98
|
REGIÃO SUDESTE
|
1064,76
|
509,59
|
0,46
|
6,31
|
6,45
|
Minas Gerais
|
959,25
|
527,94
|
0,67
|
7,60
|
7,59
|
Espirito Santo
|
923,00
|
511,92
|
0,33
|
4,64
|
4,98
|
Rio de Janeiro
|
1146,71
|
522,58
|
-0,04
|
6,02
|
5,95
|
São Paulo
|
1106,78
|
499,91
|
0,57
|
5,90
|
6,20
|
REGIÃO SUL
|
1036,62
|
495,75
|
0,18
|
3,67
|
4,16
|
Paraná
|
1013,73
|
484,82
|
0,20
|
1,75
|
2,28
|
Santa Catarina
|
1115,58
|
604,39
|
0,03
|
5,71
|
6,05
|
Rio Grande do Sul
|
998,95
|
453,46
|
0,32
|
4,93
|
5,51
|
REGIÃO CENTRO-OESTE
|
1030,18
|
525,86
|
0,48
|
5,57
|
5,95
|
Mato Grosso do Sul
|
1016,17
|
477,83
|
-0,42
|
6,11
|
6,53
|
Mato Grosso
|
1042,72
|
594,97
|
0,54
|
6,35
|
6,92
|
Goiás
|
1013,14
|
535,15
|
0,08
|
5,71
|
5,66
|
Distrito Federal
|
1046,83
|
462,37
|
1,59
|
4,07
|
4,76
|
NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.
Comunicação Social
7 de outubro de 2016