Em novembro, desocupação foi de 7,5%
17/12/2015 10h59 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Indicador / período | Novembro de 2015 |
Outubro de 2015 |
Novembro de 2014 |
---|---|---|---|
Taxa de desocupação |
7,5%
|
7,9%
|
4,8%
|
Rendimento real habitual |
R$ 2.177,20
|
R$ 2.205,43
|
R$ 2.388,29
|
Valor do rendimento em relação a |
-1,3%
|
-8,8%
|
A taxa de desocupação, em NOVEMBRO de 2015, foi estimada em 7,5% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, ficando estável frente a outubro (7,9%). No confronto com novembro de 2014, a taxa ficou 2,7 pontos percentuais maior (passou de 4,8% para 7,5%). A população desocupada (1,8 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a outubro. Em relação a novembro de 2014, o quadro foi de elevação (53,8 %, mais 642 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em 22,5 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade em relação a outubro e queda de 3,7% (menos 858 mil pessoas) na comparação com novembro de 2014. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado(11,3 milhões) ficou estável na comparação mensal e apresentou redução de 540 mil pessoas com carteira assinada no setor privado (-4,6%), na comparação com novembro de 2014. O rendimento médio real habitualdos trabalhadores, em novembro, foi estimado em R$ 2.177,20. Este resultado foi 1,3% menor que o registrado em outubro (R$ 2.205,43) e 8,8% inferior ao obtido em outubro de 2014 (R$ 2.388,29). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,7 bilhões em novembro de 2015, registrando queda de 0,9% em relação a outubro. Na comparação anual, esta estimativa caiu 12,2%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,3 bilhões), estimada em outubro de 2015, variou –0,4 %, no mês, e –11,6 %, no ano.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
Taxa de desocupação (%)
Taxa de desocupação (%)
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação frente a outubro último, ficou estável em todas as seis regiões metropolitanas. Contudo, na comparação com novembro de 2014, houve crescimento da taxa em todas as regiões: em Recife, de 6,8% para 10,8% (4,0 pp); em Salvador, a taxa passou de 9,6% para 12,3% (2,7 pp); em Belo Horizonte, de 3,7% para 6,1% (2,4 pp); no Rio de Janeiro, de 3,6% para 5,9% (2,3 pp); em São Paulo de 4,7% para 7,4% (2,7 pp) e em Porto Alegre, de 4,2% para 6,7% (2,5 pp).
Taxa de desocupação (%)
Mês/ano | Total | Rec | Sal | BH | RJ | SP | PoA |
---|---|---|---|---|---|---|---|
nov/02
|
10,9
|
12,6
|
13,7
|
9,5
|
9,5
|
11,9
|
7,9
|
nov/03
|
12,2
|
14,0
|
16,4
|
10,3
|
8,9
|
14,0
|
9,4
|
nov/04
|
10,7
|
11,2
|
15,9
|
9,2
|
9,4
|
11,2
|
7,8
|
nov/05
|
9,6
|
14,7
|
15,0
|
8,2
|
7,7
|
9,7
|
7,2
|
nov/06
|
9,6
|
12,4
|
13,2
|
8,2
|
7,3
|
10,3
|
8,0
|
nov/07
|
8,3
|
11,0
|
12,8
|
6,4
|
6,5
|
8,8
|
6,1
|
nov/08
|
7,6
|
9,7
|
10,3
|
5,2
|
6,9
|
8,2
|
5,3
|
nov/10
|
7,4
|
9,5
|
11,1
|
5,9
|
5,5
|
8,1
|
5,3
|
nov/10
|
5,7
|
8,4
|
9,4
|
5,3
|
4,9
|
5,5
|
3,7
|
nov/11
|
5,2
|
5,5
|
8,4
|
4,2
|
5,5
|
5,0
|
3,6
|
nov/12
|
4,9
|
5,7
|
6,5
|
3,9
|
4,1
|
5,5
|
3,5
|
nov/13
|
4,6
|
6,5
|
8,2
|
3,9
|
3,8
|
4,7
|
2,6
|
nov/14
|
4,8
|
6,8
|
9,6
|
3,7
|
3,6
|
4,7
|
4,2
|
out/15
|
7,9
|
9,8
|
12,8
|
6,6
|
6,0
|
8,1
|
6,8
|
nov/15
|
7,5
|
10,8
|
12,3
|
6,1
|
5,9
|
7,4
|
6,7
|
O contingente de desocupados, em novembro de 2015, foi estimado em 1,8 milhão de pessoas no agregado das seis regiões investigadas, não registrando variação frente a outubro último. Na comparação anual (com novembro de 2014), ocorreu acréscimo de 642 mil pessoas em busca de trabalho (53,8%). Na análise regional, o contingente de desocupados, em relação a outubro último, não apresentou variação estatisticamente siginificativa nas regiões pesquisadas. No confronto com novembro do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento no Rio de Janeiro, 66,5% e o menor em Salvador, 24,0%.
Nível da ocupação fica estável em 51,3%
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em novembro de 2015 em 51,3% para o total das seis regiões, ficou estável em relação a outubro. No confronto com novembro de 2014 foi observada redução de 2,5 pontos percentuais nesse indicador. Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada estabilidade em todas as seis Regiões Metropolitanas. Frente a novembro do ano anterior, houve retração em quase todas as regiões, com exceção do Rio de janeiro, onde o indicador permaneceu estável. A maior queda foi verificada em Salvador, 4,3 pp (de 53,2% para 48,9%) e a menor em Recife 2,0 pp (47,5% para 45,5%).
Na comparação anual, rendimento médio cai em todas as regiões metropolitanas
Regionalmente, em relação a outubro último, o rendimento ficou estável em: Salvador, São Paulo e Porto Alegre. Caiu 3,0% no Rio de Janeiro; 2,6%, em Belo Horizonte e 0,4% em Recife. Frente a novembro de 2014 o quadro foi de queda em todas as regiões, sendo a maior no Rio de Janeiro (-10,0%) e a menor em Porto Alegre (-6,3%).
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido, tanto em relação a outubro de 2015 (-4,5%), quanto em relação a novembro de 2014 (-12,5%), foi na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água. Na comparação mensal, somente o grupamento Educação, saúde, serviços sociais e administração pública registrou aumento (1,6%). No ano, todos os grupamentos tiveram queda, principalmente a Indústria (-12,5%), Serviços prestados às empresas (-12,1%) e Construção (-11,9%).
Rendimento médio real habitualmente recebido
Grupamentosde atividade |
Nov/14
|
Out/15
|
Nov/15
|
% mensal
|
% anual
|
---|---|---|---|---|---|
População ocupada
|
2.388,29
|
2.205,43
|
2.177,20
|
-1,3
|
-8,8
|
Indústria extrativa, de transformação e distribuição
de eletricidade, gás e água |
2.461,21
|
2.253,94
|
2.152,70
|
-4,5
|
-12,5
|
Construção
|
2.133,40
|
1.887,66
|
1.878,50
|
-0,5
|
-11,9
|
Comércio, reparação de veículosautomotores e de objetos
pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis |
1.847,16
|
1.699,58
|
1.695,10
|
-0,3
|
-8,2
|
Serviços prestados à empresa, aluguéis,
atividades imobiliárias e intermediação financeira |
2.968,78
|
2.671,05
|
2.611,00
|
-2,2
|
-12,1
|
Educação, saúde, serviços sociais,
administração pública, defesa e seguridade social |
3.252,46
|
3.075,33
|
3.123,20
|
1,6
|
-4,0
|
Serviços domésticos
|
1.027,35
|
975,42
|
975,50
|
0,0
|
-5,0
|
Outros serviços (alojamento, transporte,
limpeza urbana e serviços pessoais) |
2.104,17
|
1.967,31
|
1.940,90
|
-1,3
|
-7,8
|
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido, na comparação com outubro de 2015, deu-se entre Empregados sem carteira no setor privado (-4,7%) e houve aumento de 0,8% entre os Empregados com carteira no setor privado. Em relação a novembro de 2014, houve queda em todas as categorias, sendo a maior entre os Empregados sem carteira no setor privado (-13,3%).
Rendimento médio real habitualmente recebido
Categorias de Posição na Ocupação
|
Nov/14
|
Out/15
|
Nov/15
|
% Mensal
|
% Anual
|
---|---|---|---|---|---|
Empregados com carteira no setor privado |
2.142,29
|
2.004,00
|
2.019,60
|
0,8
|
-5,7
|
Empregados sem carteira no setor privado |
1.738,00
|
1.581,32
|
1.507,20
|
-4,7
|
-13,3
|
Militares e funcionários públicos |
4.020,02
|
3.834,86
|
3.783,80
|
-1,3
|
-5,9
|
Pessoas que trabalharam por conta própria |
2.099,83
|
1.909,60
|
1.896,70
|
-0,7
|
-9,7
|