PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,6% no trimestre encerrado em julho de 2016
30/08/2016 09h50 | Atualizado em 25/05/2017 12h48
Indicador / Período | Mai - Jun - Jul de 2016 |
Fev - Mar - Abr de 2016 |
Mai - Jun - Jul de 2015 |
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Taxa de desocupação
|
11,6%
|
11,2%
|
8,6%
|
Rendimento real habitual
|
R$ 1.985
|
R$$ 1.997
|
R$ 2.048
|
Valor do rendimento em relação a:
|
-0,6% (estável)
|
-3,0%
|
A taxa de desocupação foi estimada 11,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2016, ficando 0,4 ponto percentual (p.p.) acima da observada no trimestre móvel que vai de fevereiro a abril (11,2%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 8,6%, o quadro também foi de elevação (3,0 pontos percentuais).
A população desocupada (11,8 milhões de pessoas) cresceu 3,8% na comparação com o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), um acréscimo de 436 mil pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 37,4%, significando um aumento de 3,2 milhões de pessoas.
Já a população ocupada (90,5 milhões) ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2016 (apesar de ter havido um decréscimo de 146 mil pessoas, esta queda não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,8%, significando, aproximadamente, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.
O número de empregados com carteira assinada (34,3 milhões) não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Contudo, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, houve queda de 3,9%, uma perda de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.985) registrou estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997) e declínio de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 175,3 bilhões) não mostrou variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, e recuo de 4,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
A publicação completa da PNAD Contínua pode ser acessada aqui.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em julho de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em maio/2016, junho/2016 e julho/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em junho e julho, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. Mais informações sobre a metodologia da pesquisa estão disponíveis aqui.
Trimestre móvel | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | |
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1°
|
nov-dez-jan
|
...
|
7,2
|
6,4
|
6,8
|
9,5
|
2°
|
dez-jan-fev
|
...
|
7,7
|
6,8
|
7,4
|
10,2
|
3°
|
jan-fev-mar
|
7,9
|
8,0
|
7,2
|
7,9
|
10,9
|
4°
|
fev-mar-abr
|
7,8
|
7,8
|
7,1
|
8,0
|
11,2
|
5°
|
mar-abr-mai
|
7,6
|
7,6
|
7,0
|
8,1
|
11,2
|
6°
|
abr-mai-jun
|
7,5
|
7,4
|
6,8
|
8,3
|
11,3
|
7°
|
mai-jun-jul
|
7,4
|
7,3
|
6,9
|
8,6
|
11,6
|
8°
|
jun-jul-ago
|
7,3
|
7,1
|
6,9
|
8,7
|
|
9°
|
jul-ago-set
|
7,1
|
6,9
|
6,8
|
8,9
|
|
10°
|
ago-set-out
|
6,9
|
6,7
|
6,6
|
9,0
|
|
11°
|
set-out-nov
|
6,8
|
6,5
|
6,5
|
9,0
|
|
12°
|
out-nov-dez
|
6,9
|
6,2
|
6,5
|
9,0
|
No trimestre de maio a julho de 2016, havia aproximadamente de 11,8 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente representou aumento de 3,8% (436 mil pessoas) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, quando a desocupação foi estimada em 11,4 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 37,4%, um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
O contingente de ocupados foi estimado em aproximadamente 90,5 milhões no trimestre de maio a julho de 2016. Essa estimativa ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2016 (apesar de ter havido um decréscimo de 146 mil pessoas, esta queda não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,8%, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 34,3 milhões de pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Contudo, frente ao trimestre de maio a julho de 2015 registrou queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,2 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 e, frente ao mesmo período do ano anterior, também se manteve estável.
O número de trabalhadores domésticos (6,2 milhões) apresentou-se estável, tanto em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, quanto frente ao mesmo período do ano anterior, maio a julho de 2015.
O contingente de empregados no setor público (11,2 milhões) teve crescimento de 1,4%, mais 160 mil pessoas em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016. Frente ao mesmo período do ano anterior, não registrou variação estatisticamente significativa.
O número de empregadores (3,8 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 e redução de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, menos 184 mil pessoas.
A categoria das pessoas que trabalhavam por conta própria (22,6 milhões) caiu 1,5% em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (342 mil pessoas). Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2015 constatou-se aumento de 2,4%, um acréscimo de 527 mil pessoas nessa condição.
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, houve estabilidade em todos os grupamentos.
Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2015, foi observada redução nos grupamentos indústria geral, 10,6% (-1,4 milhão de pessoas) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, 9,8% (-1,1 milhão pessoas). E verificou-se aumento nos grupamentos de transporte, armazenagem e correio, 4,8% (205 mil pessoas); serviços domésticos, 3,5% (212 mil pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 2,7% (408 mil pessoas). Os demais grupamentos não se alteraram.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.985, registrando estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997) e declínio de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).
Trimestre móvel | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | ||
---|---|---|---|---|---|---|---|
1°
|
nov-dez-jan
|
-
|
1.976
|
2.032
|
2.075
|
2.011
|
|
2°
|
dez-jan-fev
|
-
|
1.987
|
2.053
|
2.075
|
1.994
|
|
3°
|
jan-fev-mar
|
1.956
|
1.999
|
2.075
|
2.076
|
2.009
|
|
4°
|
fev-mar-abr
|
1.970
|
2.005
|
2.073
|
2.066
|
1.997
|
|
5°
|
mar-abr-mai
|
1.958
|
2.014
|
2.067
|
2.060
|
2.004
|
|
6°
|
abr-mai-jun
|
1.959
|
2.032
|
2.036
|
2.065
|
1.979
|
|
7°
|
mai-jun-jul
|
1.975
|
2.044
|
2.008
|
2.048
|
1.985
|
|
8°
|
jun-jul-ago
|
1.978
|
2.052
|
2.017
|
2.037
|
||
9°
|
jul-ago-set
|
1.977
|
2.051
|
2.040
|
2.040
|
||
10°
|
ago-set-out
|
1.972
|
2.058
|
2.055
|
2.031
|
||
11°
|
set-out-nov
|
1.970
|
2.050
|
|
2.015
|
||
12°
|
out-nov-dez
|
1.969
|
2.037
|
2.059
|
2.004
|
Em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, houve queda do rendimento médio para os empregados no setor privado com carteira assinada (-2,1%) e para os trabalhadores domésticos (-1,7%), enquanto que, para os empregados no setor privado sem carteira assinada, houve expansão de 5,1%. Nas demais formas de posição na ocupação não houve variação estatisticamente significativa do rendimento médio do trabalho. Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2015, os ocupados como empregado no setor privado com carteira assinada (-3,3%), empregador (-9,4%) e conta própria (-3,5%) tiveram queda no rendimento médio real habitual. Os empregados no setor privado sem carteira assinada e os empregados no setor público apresentaram acréscimos em seus rendimentos (6,1% e 3,5%, respectivamente). As demais categorias apresentaram-se estáveis.
Na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2016, somente os grupamentos do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,0%) e dos serviços domésticos (-1,7%) apresentaram queda do rendimento médio. Os demais grupamentos permaneceram estáveis. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, os grupamentos que apresentaram quedas em seus rendimentos médios foram outros serviços (-6,0%) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-5,0%). Os demais não registraram variação significativa.
A massa de rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 175,3 bilhões de reais, não apresentando variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, e recuo de 4,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.