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Volume de serviços varia 0,1% em maio

11/07/2025 09h00 | Atualizado em 11/07/2025 14h37

Em maio de 2025, o volume de serviços no Brasil variou 0,1% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se encontra 17,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e se iguala ao ponto mais alto da série histórica (outubro de 2024).

Na série sem ajuste sazonal, frente a maio de 2024, o volume de serviços avançou 3,6%, sua 14ª taxa positiva consecutiva. O acumulado no ano foi de 2,5%, e o acumulado em 12 meses em maio de 2025 (3,0%) acelerou o ritmo de crescimento frente ao observado em abril de 2025 (2,7%).

Indicadores da Pesquisa Mensal de ServiçosBrasil - Maio de 2025
Período Variação (%)
Volume Receita Nominal
Maio 25 / Abril 25* 0,1 0,2
Maio 25 / Maio 24 3,6 9,0
Acumulado Janeiro-Maio 2,5 7,8
Acumulado nos Últimos 12 Meses 3,0 7,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas    *série com ajuste sazonal     

A variação de 0,1% do volume de serviços em maio de 2025, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para os profissionais, administrativos e complementares (0,9%), que acumularam um ganho de 2,9% nos últimos 4 meses. Os demais avanços vieram de outros serviços (1,5%), recuperando parte da perda de 2,1% verificada entre março e abril, e de informação e comunicação (0,4%), com o segundo acréscimo seguido e ganho acumulado de 0,5%.

Em contrapartida, os transportes (-0,3%) e os serviços prestados às famílias (-0,6%) assinalaram as taxas negativas do mês, com o primeiro setor eliminando pequena parcela do ganho acumulado entre fevereiro e abril (3,1%) e o último com segundo resultado negativo consecutivo, com perda acumulada de 0,7%.

Pesquisa Mensal de ServiçosIndicadores do Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação
Maio 2025 - Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
MAR ABR MAI MAR ABR MAI JAN-MAR JAN-ABR JAN-MAI Até MAR Até ABR Até MAI
Volume de Serviços - Brasil 0,3 0,4 0,1 1,7 1,8 3,6 2,3 2,2 2,5 3,1 2,7 3,0
1. Serviços prestados às famílias 1,6 -0,2 -0,6 3,7 4,6 2,1 1,5 2,3 2,2 3,4 3,7 3,5
1.1 Serviços de alojamento e alimentação 2,2 -0,2 -1,1 4,4 6,2 2,2 2,2 3,1 2,9 3,7 4,2 3,9
   1.1.1 Alojamento  -  -  - 10,8 10,6 6,9 0,9 2,9 3,6 1,2 1,9 2,1
   1.1.2 Alimentação  -  -  - 2,5 5,0 1,1 2,6 3,2 2,7 4,5 4,8 4,5
1.2 Outros serviços prestados às famílias -0,1 -0,2 2,4 -0,7 -4,1 1,8 -2,3 -2,7 -1,8 1,6 0,7 0,7
2. Serviços de informação e comunicação -1,0 0,1 0,4 3,7 5,2 6,2 6,4 6,1 6,1 6,5 6,3 6,5
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) -3,5 1,2 0,6 4,1 5,5 6,8 7,1 6,7 6,7 6,8 6,6 6,8
2.1.1 Telecomunicações -4,1 2,1 -0,2 -1,3 0,3 0,7 1,8 1,4 1,3 4,0 3,6 3,3
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação -3,8 1,2 1,4 9,8 11,2 13,4 13,0 12,6 12,7 9,8 9,9 10,6
2.2 Serviços audiovisuais 2,0 -2,8 -0,1 0,5 2,6 1,7 1,1 1,5 1,5 4,3 4,1 4,4
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares 0,6 0,0 0,9 1,3 1,2 3,9 1,9 1,7 2,2 4,9 4,2 4,0
3.1 Serviços técnico-profissionais 2,1 -1,2 2,2 -0,1 -0,7 4,8 0,7 0,4 1,3 10,1 8,3 7,0
3.2 Serviços administrativos e complementares 0,4 0,6 -0,1 2,4 2,6 3,3 2,8 2,8 2,9 1,2 1,2 1,8
   3.2.1 Aluguéis não imobiliários 2,8 0,0 -1,0 5,9 0,9 0,8 1,1 1,1 1,0 1,7 1,2 1,2
   3.2.2 Serviços de apoio às atividades empresariais -0,4 0,7 -0,6 1,3 3,2 4,2 3,4 3,3 3,5 1,0 1,2 2,0
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 1,9 0,6 -0,3 1,3 1,1 3,2 1,0 1,1 1,5 0,4 0,3 0,9
4.1 Transporte terrestre 0,8 0,1 0,3 -2,3 -3,1 0,8 -2,9 -2,9 -2,2 -2,3 -2,9 -2,4
   4.1.1 Rodoviário de cargas  -  -  - -2,0 -3,3 0,0 -2,8 -2,9 -2,3 -5,2 -5,6 -5,0
   4.1.2 Rodoviário de passageiros  -  -  - -4,9 -5,1 1,3 -4,3 -4,5 -3,4 2,3 1,2 1,5
   4.1.3 Outros segmentos do transporte terrestre  -  -  - 0,3 0,4 3,5 -1,0 -0,7 0,2 3,2 2,8 3,0
4.2 Transporte aquaviário -1,2 0,7 -1,6 9,2 5,0 3,0 4,4 4,6 4,2 4,4 4,5 5,1
4.3 Transporte aéreo 2,6 7,2 4,5 10,3 19,2 37,3 16,0 16,9 21,1 12,0 12,3 17,0
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio 4,0 -0,6 -2,4 4,9 3,8 -1,7 4,6 4,4 3,1 2,3 2,8 2,7
5. Outros serviços -0,2 -1,9 1,5 -2,7 -5,2 -1,4 -1,8 -2,6 -2,4 -0,3 -1,3 -1,4
    5.1 Esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação  -  -  - 3,5 -0,4 0,5 4,2 3,0 2,5 5,8 5,2 5,0
    5.2 Atividades auxiliares dos serviços financeiros  -  -  - -4,4 -7,2 -1,7 -3,0 -4,0 -3,6 -1,8 -3,0 -3,2
    5.3 Atividades imobiliárias  -  -  - 0,9 3,9 -2,1 1,2 1,9 1,0 2,1 2,3 2,0
    5.4 Outros serviços não especificados anteriormente  -  -  - -4,0 -7,6 -1,6 -6,3 -6,6 -5,6 -1,4 -2,5 -2,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas          (1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal(3) Base: igual período do ano anterior         (2) Base: igual mês do ano anterior(4) Base: 12 meses anteriores         

A média móvel trimestral foi de 0,3% no trimestre encerrado em maio de 2025, frente ao mês anterior. Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, o comportamento positivo do setor de serviços, nesse tipo de indicador, foi acompanhado por três das cinco atividades: transportes (0,7%), profissionais, administrativos e complementares (0,5%) e serviços prestados às famílias (0,3%). Em sentido oposto, informação e comunicação (-0,2%) e os outros serviços (-0,2%) mostraram ligeiro decréscimo no mês de maio.

Ante maio de 2024, o volume de serviços avançou 3,6%, sua décima quarta taxa positiva seguida. O resultado desse mês foi acompanhado por quatro das cinco atividades e contou ainda com crescimento em 56,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os de informação e comunicação (6,2%) e o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,2%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, principalmente, pelo aumento da receita em portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet; suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; e desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, no primeiro ramo; e de transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; transporte dutoviário; navegação interior de carga; e operação de aeroportos, no segundo.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (3,9%); e dos serviços prestados às famílias (2,1%), explicados, em grande parte, pela maior receita vinda de agenciamento de espaços de publicidade; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; consultoria em gestão empresarial; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; e programas de fidelidade e cartões de desconto, no primeiro setor; e de hotéis; e serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada, no último.

Em contrapartida, os outros serviços (-1,4%) exerceram a única influência negativa, pressionados, sobretudo, pela menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; administração de cartões de crédito; e corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde.

O acumulado de janeiro a maio de 2025, frente a igual período do ano anterior, foi a 2,5%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em 59,6% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, a contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de informação e comunicação (6,1%), impulsionado, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; consultoria em tecnologia da informação; e telecomunicações.

Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,5%); dos profissionais, administrativos e complementares (2,2%); e dos prestados às famílias (2,2%), explicados, principalmente, pelo aumento na receita das empresas que atuam com transporte aéreo de passageiros; logística de cargas; gestão de portos e terminais; e dutoviário, no primeiro ramo; de agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; consultoria em gestão empresarial; e organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções, no segundo; e restaurantes; hotéis; e serviços de bufê, no último.

Em contrapartida, os outros serviços (-2,4%) exerceram a única influência negativa, pressionados, em grande parte, pela menor receita vinda de atividades auxiliares dos serviços financeiros; administração de cartões de crédito; administração de fundos por contrato ou comissão; e manutenção e reparação de veículos automotores.

Serviços crescem em 9 das 27 unidades da federação em maio

Regionalmente, a menor parte (9) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em maio de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil (0,1%).

Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (0,8%) e Rio de Janeiro (1,8%), seguidos por Mato Grosso (2,5%) e Minas Gerais (0,5%). Em contrapartida, Distrito Federal (-3,2%) e Pernambuco (-3,9%) exerceram as principais influências negativas do mês.

Frente a maio de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (3,6%) foi acompanhado por 21 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (5,6%), seguido por Rio de Janeiro (2,7%), Santa Catarina (5,7%), Minas Gerais (2,4%), Paraná (2,6%) e Distrito Federal (4,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-9,2%) liderou as perdas do mês, seguido por Bahia (-0,9%), Tocantins (-5,7%) e Pernambuco (-0,7%).

No acumulado de janeiro a maio de 2025, frente a igual período de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,5%) se deu em 21 das 27 UFs. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (3,8%), seguido por Rio de Janeiro (2,4%), Santa Catarina (5,0%) e Distrito Federal (6,7%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-10,4%) registrou a influência negativa mais importante sobre o índice nacional.

Atividades turísticas recuam 0,7% em maio

Em maio de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 3,2% em abril. Com isso, o segmento de turismo se encontra 12,4% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,1% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Nove dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,7%), seguido por Pernambuco (-3,3%), Bahia (-1,8%) e Goiás (-4,3%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (2,3%) e Paraná (2,6%) lideraram os ganhos do turismo neste mês.

Na comparação maio de 2025 / maio de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 9,5%, décimo segundo resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; hotéis; serviços de bufê; e serviços de reservas relacionados a hospedagens.

Em termos regionais, dezesseis das dezessete unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (22,2%) e São Paulo (6,1%), seguidos por Rio Grande do Sul (49,8%), Bahia (12,5%) e Paraná (10,6%). Em contrapartida, Minas Gerais (-1,7%) exerceu o único impacto negativo do mês.

No acumulado de janeiro a maio de 2025, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 7,0% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; e serviços de reservas relacionados a hospedagens. Regionalmente, quinze dos dezessete locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (6,4%) e Rio de Janeiro (15,4%), seguidos por Bahia (10,7%), Santa Catarina (9,7%) e Paraná (5,7%). Em sentido oposto, Mato Grosso (-5,9%) e Minas Gerais (-0,5%) assinalaram as únicas perdas do turismo.

Transporte de passageiros (3,3%) cresceu, enquanto o de cargas (-0,5%) diminuiu

Em maio de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 3,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, quarto resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 11,4%. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 9,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 16,0% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Por sua vez, o volume do transporte de cargas decresceu 0,5% em maio de 2025, segundo recuo seguido, período em que acumulou uma perda de 0,7%. Dessa forma, o segmento se situa 7,3% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 34,4% acima de fevereiro 2020.

Na comparação com maio de 2024, o transporte de passageiros teve alta de 15,1% em maio de 2025, nono resultado positivo seguido, ao passo que o transporte de cargas avançou 0,7%, interrompendo seis quedas seguidas.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2025, o transporte de passageiros cresceu 5,9% frente a igual período de 2024, enquanto o de cargas recuou 1,3% no mesmo período.