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Em maio, indústria tem alta em 11 dos 15 locais pesquisados

08/07/2022 09h00 | Atualizado em 08/07/2022 09h50

Com o avanço de 0,3% na indústria nacional em maio, na série com ajuste sazonal, 11 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas. As maiores altas foram no Amazonas (6,6%) e no Mato Grosso (4,6%. Paraná (3,5%), Ceará (3,2%), Goiás (3,2%), Espírito Santo (2,8%), Santa Catarina (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,7%) também registraram avanços acima da média nacional (0,3%).

Bahia (0,3%), São Paulo (0,3%) e Minas Gerais (0,1%) completaram o conjunto de índices positivos. O recuo mais acentuado foi no Pará (-13,2%), com Rio de Janeiro (-4,1%) e Pernambuco (-2,4%) a seguir. O Nordeste repetiu a variação nula (0,0%) de abril.

A média móvel trimestral (0,4%) ficou positiva em 11 dos 15 locais, liderados por Amazonas (2,3%), Ceará (1,9%) e Rio de Janeiro (1,3%). A menor média foi do Pará (-4,7%).

No acumulado do ano, houve queda em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-11,9%), Santa Catarina (-6,6%) e Ceará (-6,2%). Já o acumulado dos últimos 12 meses recuou em nove dos 15 dos quinze locais pesquisados.

Indicadores Conjunturais da Indústria  -  Resultados Regionais  -  Maio de 2022
Locais  Variação (%)
Maio 2022
/Abril 2022*
Maio 2022
/Maio 2021
Acumulado
Janeiro-Maio
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas 6,6 9,1 2,1 -1,8
Pará -13,2 -18,3 -11,9 -9,3
Região Nordeste 0,0 8,4 -0,2 -6,3
Ceará 3,2 5,3 -6,2 -6,5
Pernambuco -2,4 -4,6 -5,3 -6,5
Bahia 0,3 26,0 8,9 -3,9
Minas Gerais 0,1 -2,6 -2,2 2,0
Espírito Santo 2,8 -2,4 -1,0 1,3
Rio de Janeiro -4,1 3,0 5,2 5,4
São Paulo 0,3 -1,0 -3,5 -3,0
Paraná 3,5 1,5 -2,6 0,6
Santa Catarina 1,6 -0,1 -6,6 -2,3
Rio Grande do Sul 0,7 4,2 -0,3 0,4
Mato Grosso 4,6 22,8 23,3 10,6
Goiás 3,2 2,9 0,9 -2,2
Brasil 0,3 0,5 -2,6 -1,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas  * Série com Ajuste Sazonal

Na variação de 0,3% na atividade industrial em maio, na série com ajuste sazonal, 11 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. Amazonas (6,6%) e Mato Grosso (4,6%) assinalaram as expansões mais acentuadas, com ambos eliminando as perdas observadas em abril último: -0,1% e -3,7%, respectivamente. Paraná (3,5%), Ceará (3,2%), Goiás (3,2%), Espírito Santo (2,8%), Santa Catarina (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,7%) também registraram avanços mais intensos do que a média nacional (0,3%), enquanto Bahia (0,3%), São Paulo (0,3%) e Minas Gerais (0,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos.

Por outro lado, Pará (-13,2%) apontou o recuo mais acentuado nesse mês e eliminou o crescimento de 1,3% verificado em abril último. Rio de Janeiro (-4,1%) e Pernambuco (-2,4%) assinalaram as demais taxas negativas em maio de 2022, enquanto a Região Nordeste, ao mostrar variação nula (0,0%), repetiu o patamar do mês anterior

O índice de média móvel trimestral para a indústria teve acréscimo de 0,4% no trimestre encerrado em maio frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente ascendente iniciada em novembro de 2021. Onze dos quinze locais pesquisados tiveram taxas positivas, com destaque para Amazonas (2,3%), Ceará (1,9%), Rio de Janeiro (1,3%), Bahia (1,2%), Mato Grosso (1,2%), Região Nordeste (1,1%) e Goiás (0,8%). Por outro lado, Pará (-4,7%) registrou a principal magnitude de perda em maio de 2022.

Na comparação com maio de 2021, a indústria nacional teve acréscimo de 0,5% em maio de 2022, com nove dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que maio de 2022 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Bahia (26,0%) e Mato Grosso (22,8%) tiveram os avanços de dois dígitos e os mais intensos, impulsionados, principalmente, pelas atividades de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis, gasolina automotiva, naftas para petroquímica, parafina e gás liquefeito de petróleo), na Bahia; e de produtos alimentícios, coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico) e bebidas, em Mato Grosso.

Amazonas (9,1%), Região Nordeste (8,4%), Ceará (5,3%), Rio Grande do Sul (4,2%), Rio de Janeiro (3,0%), Goiás (2,9%) e Paraná (1,5%) completaram o conjunto de locais com índices positivos nesse mês.

Por outro lado, Pará (-18,3%) apontou o recuo mais elevado, pressionado pelo comportamento negativo das indústrias extrativas. Pernambuco (-4,6%), Minas Gerais (-2,6%), Espírito Santo (-2,4%), São Paulo (-1,0%) e Santa Catarina (-0,1%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês.

No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-11,9%), Santa Catarina (-6,6%) e Ceará (-6,2%). Pará foi afetado pelos das indústrias extrativas e do setor de metalurgia. Santa Catarina foi pressionada por produtos têxteis, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, máquinas e equipamentos e produtos de borracha e de material plástico.

O Ceará teve o desempenho influenciado pelo setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios, produtos alimentícios e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Pernambuco (-5,3%) e São Paulo (-3,5%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-2,6%), enquanto Paraná (-2,6%), Minas Gerais (-2,2%), Espírito Santo (-1,0%), Rio de Grande do Sul (-0,3%) e Região Nordeste (-0,2%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Mato Grosso (23,3%) teve o avanço mais elevado impulsionado pelo comportamento positivo vindo dos setores de produtos alimentícios e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Bahia (8,9%), Rio de Janeiro (5,2%), Amazonas (2,1%) e Goiás (0,9%) mostraram as demais taxas positivas.

O acumulado dos últimos 12 meses, ao recuar 1,9% em maio de 2022, manteve a trajetória descendente iniciada em agosto de 2021 (7,2%). Em termos regionais, nove dos quinze locais pesquisados registraram taxas negativas em maio de 2022 e onze apontaram menor dinamismo frente aos índices de abril último. Amazonas (de 1,5% para -1,8%), Ceará (de -3,7% para -6,5%), Minas Gerais (de 4,7% para 2,0%), Espírito Santo (de 4,0% para 1,3%), Santa Catarina (de 0,1% para -2,3%), São Paulo (de -0,8% para -3,0%), Pará (de -7,6% para -9,3%) e Rio Grande do Sul (de 2,1% para 0,4%) mostraram as principais perdas entre abril e maio de 2022, enquanto Bahia (de -7,0% para -3,9%) e Mato Grosso (de 8,5% para 10,6%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos.