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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,1% e taxa de subutilização, de 23,2% no trimestre encerrado em março

29/04/2022 09h00 | Atualizado em 29/04/2022 10h52

Indicador/Período Jan-Fev-Mar 2022 Dez-Nov-Out 2021   Jan-Fev-Mar 2021
Taxa de desocupação  11,1% 11,1% 14,9%
Taxa de subutilização  23,2% 24,3% 29,6%
Rendimento real habitual  R$ 2.548 2.510 R$ 2.789
Variação do rendimento habitual em relação à:   1,5% -8,7%

A taxa de desocupação (11,1%) do trimestre de janeiro a março de 2022, ficou estável ante o trimestre anterior (11,1%) e caiu 3,8 p.p. frente a igual trimestre de 2021 (14,9%).

A população desocupada (11,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2021 (12,0 milhões de pessoas) e caiu 21,7% (menos 3,3 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021 (15,3 milhões de pessoas desocupadas).

A população ocupada (95,3 milhões de pessoas) caiu 0,5% (menos 472 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e subiu 9,4% (mais 8,2 milhões de pessoas) ante igual período de 2021.

O nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) foi a 55,2%, queda de 0,4 ponto porcentual frente ao trimestre anterior (55,6%) e alta de 4,3 p.p. comparado ao mesmo período do ano anterior (50,9%).

A taxa composta de subutilização (23,2%) caiu 1,1 p.p. ante o trimestre anterior (24,3%) e 6,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2021 (29,6%).

A população subutilizada (26,8 milhões de pessoas) caiu 5,4% (menos 1,5 milhão de pessoas) contra o trimestre anterior (28,3 milhões de pessoas) e 20,3% (menos 6,8 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2021 (33,7 milhões de pessoas).

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (6,5milhões) caiu 11,7% ante o trimestre anterior (redução de 860 mil pessoas) e 8,2% comparado ao mesmo trimestre de 2021, em que havia no Brasil 7,1 milhões de pessoas subocupadas.

A população fora da força de trabalho (65,5 milhões de pessoas) cresceu 1,4% (mais 929 mil pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 4,8% (menos 3,3 milhões de pessoas) no ano.

A população desalentada (4,6 milhões de pessoas) caiu 4,1% (menos 195 mil pessoas) frente ao ao trimestre anterior e recuou 22,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante igual trimestre de 2021.

O percentual de desalentados na força de trabalho (4,1%) ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,3%) e caiu 1,4 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021(5,5%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,9 milhões de pessoas, alta de 1,1% (mais 380 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 10,7% na comparação anual (mais 3,4 milhões de pessoas).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,2 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e subiu 19,3% (2 milhões de pessoas) frente a igual período de 2021.

O número de trabalhadores por conta própria (25,3 milhões de pessoas) caiu 2,5% na comparação com o trimestre anterior (menos 660 mil pessoas) e aumentou 7,3% (mais 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo período do ano anterior.

O número de trabalhadores domésticos (5,6 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e subiu 19,0% (mais 895 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada, ou 38,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de outubro a dezembro, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre de 2021, 39,1%.

O rendimento real habitual (R$ 2.548) teve alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior e recuou 8,7% em relação a igual trimestre de 2021. A massa de rendimento real habitual (R$ 237,7 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2022

No trimestre móvel de janeiro a março de 2022, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 107,2 milhões, com redução de 0,5% (menos 534 mil pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro e alta de 4,8% (mais 4,9 milhões pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2021.

Houve crescimento no rendimento médio real habitual nas categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,0%, ou mais R$ 93), Indústria (2,9%, ou mais R$ 71), Construção (6,1%, ou mais R$ 117), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,2%, ou mais R$ 65) Alojamento e alimentação (5,6%, ou mais R$ 90) e Serviços domésticos (3,1%, ou mais R$ 30). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa. Em relação ao mesmo trimestre de 2021, houve aumento na categoria de Construção (5,8%, ou mais R$ 113) e redução em Indústria (7,3%, ou menos R$ 198) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (15,7%, ou menos R$ 671).

Na comparação trimestral, apenas duas categorias na posição na ocupação tiveram aumento em seus rendimentos: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,3%, ou mais R$ 55) e Trabalhador doméstico (3,1%, ou mais R$ 30). As demais categorias não apresentaram variação significativa. A comparação com o trimestre de janeiro a março de 2021 indicou que não houve crescimento em qualquer categoria.


Taxa composta de subutilização - Trimestres de janeiro a março - Brasil - 2012 a 2022 (%)

População ocupada por grupamento de atividades – trimestre encerrado em março

Frente ao trimestre móvel anterior, a análise do contingente de ocupados mostrou que não houve crescimento em qualquer grupamento de atividade. Houve redução no grupamento de Construção (3,4%, ou menos 252 mil pessoas).

Ante o trimestre de janeiro a março de 2021 houve aumento nos grupamentos: Indústria Geral (8,2%, ou mais 931 mil pessoas), Construção (12,7%, ou mais 815 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (12,2%, ou mais 2,0 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (10,4%, ou mais 469 mil pessoas), Alojamento e alimentação (32,5%, ou mais 1,3 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,0%, ou mais 439 mil pessoas), Outros serviços (19,5%, ou mais 811 mil pessoas) e Serviços domésticos (19,4%, ou mais 921 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.