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Volume dos Serviços aumenta 2,4% em novembro

13/01/2022 09h00 | Atualizado em 13/01/2022 12h08

Período Variação (%)
Volume Receita
Nominal
Novembro 21 / Outubro 21* 2,4 1,9
Novembro 21 / Novembro 20 10,0 15,5
Acumulado Janeiro-Novembro 10,9 13,9
Acumulado nos Últimos 12 Meses 9,5 12,3
   *série com ajuste sazonal  

Em novembro de 2021, o volume de serviços no Brasil cresceu 2,4% frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se encontra 4,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e no mesmo patamar de dezembro de 2015.

Na série sem ajuste sazonal, frente a novembro de 2020, o volume de serviços avançou 10,0%, nona taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o volume de serviços avançou 10,9% frente a igual período do ano anterior, e o acumulado nos últimos doze meses (9,5%) alcançou a taxa mais intensa da série iniciada em dezembro de 2012.

O avanço de 2,4% do volume de serviços de outubro para novembro de 2021 foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação (5,4%). As demais expansões vieram de transportes (1,8%), de serviços prestados às famílias (2,8%) e de outros serviços (2,9%). Em sentido oposto, a única taxa negativa do mês ficou com o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%), sua quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 3,7%.

A média móvel trimestral apontou estabilidade (0,0%) no trimestre encerrado em novembro de 2021 frente ao nível do mês anterior. Entre os setores, também se verificou equilíbrio de taxas positivas (2) e negativas (2). Entre as atividades que avançaram, estão os serviços prestados às famílias (2,1%) e os de informação e comunicação (0,8%). Por outro lado, houve retrações em outros serviços (-3,6%) e profissionais, administrativos e complementares (-1,1%). Já os transportes apresentaram estabilidade (0,0%).

Ante novembro de 2020, o volume de serviços avançou 10,0%, sua nona taxa positiva seguida. O resultado deste mês trouxe expansão em quatro das cinco atividades e contou ainda com crescimento em 69,3% dos 166 tipos de serviços investigados.

Os setores de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,3%) e de serviços de informação e comunicação (11,4%) exerceram as principais contribuições positivas, impulsionados pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de transporte rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; rodoviário coletivo de passageiros; correio; gestão de portos e terminais; navegação de apoio marítimo e portuário; e atividades de agenciamento marítimo, no primeiro setor; e de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; outras atividades de telecomunicações; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; e atividades de TV aberta, no último.

Os demais avanços vieram de serviços prestados às famílias (21,0%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (4,6%), com incrementos de receita em: hotéis; restaurantes; e serviços de bufê, no primeiro ramo; e em serviços de engenharia; locação de automóveis; atividades de cobranças e informações cadastrais; gestão de ativos intangíveis não financeiros; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; e agências de viagens, no último.

A única taxa negativa ficou com o setor de outros serviços (-4,5%), pressionado, sobretudo, pela menor receita auferida pelas empresas de atividades de pós-colheita; de recuperação de materiais plásticos; e de administração de bolsas e mercados de balcão organizados.

No acumulado do ano, o setor de serviços cresceu 10,9%, com taxas positivas nas cinco atividades e em quase três quartos (72,9%) dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes ficaram com transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,1%) e informação e comunicação (9,4%). Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,2%); de serviços prestados às famílias (17,8%); e de outros serviços (5,9%).

Volume de Serviços, segundo as atividades de divulgação  Novembro 2021 - Variação (%)
Atividades de Divulgação Mês/Mês anterior (1) Mensal (2) Acumulado no ano (3) Últimos 12 meses (4)
SET OUT NOV SET OUT NOV JAN-SET JAN-OUT JAN-NOV Até SET Até OUT Até NOV
Volume de Serviços - Brasil -0,6 -1,6 2,4 11,5 7,3 10,0 11,5 11,0 10,9 6,8 8,1 9,5
1. Serviços prestados às famílias 1,6 1,9 2,8 32,7 24,6 21,0 16,5 17,4 17,8 0,5 6,4 11,9
1.1 Serviços de alojamento e alimentação 1,9 1,8 2,8 37,8 26,3 21,1 19,0 19,8 20,0 1,7 7,9 13,5
1.2 Outros serviços prestados às famílias 0,0 1,6 0,4 9,2 14,8 20,4 4,5 5,5 6,9 -5,5 -1,4 3,4
2. Serviços de informação e comunicação -0,8 -2,1 5,4 10,2 6,4 11,4 9,5 9,2 9,4 7,3 7,8 8,7
2.1 Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC) -1,1 -1,8 5,6 9,5 5,8 11,9 9,4 9,0 9,3 7,8 8,0 8,8
2.1.1 Telecomunicações -1,5 -2,4 1,4 -0,4 -2,9 -1,1 0,5 0,2 0,1 -0,3 -0,3 -0,1
2.1.2 Serviços de tecnologia da informação -0,1 -0,4 10,7 25,4 19,3 31,3 24,5 24,0 24,7 21,5 21,8 23,3
2.2 Serviços audiovisuais 0,7 -2,0 1,4 15,6 10,8 7,8 10,6 10,6 10,3 2,8 6,1 8,1
3. Serviços profissionais, administrativos e complementares -1,0 -1,9 -0,3 10,0 4,7 4,6 7,8 7,5 7,2 2,4 4,1 5,6
3.1 Serviços técnico-profissionais 2,8 -4,6 -1,9 17,6 5,9 2,4 14,7 13,7 12,5 9,1 10,3 10,8
3.2 Serviços administrativos e complementares -1,7 -1,6 1,1 7,1 4,2 5,6 5,2 5,1 5,2 -0,1 1,8 3,6
4. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio -1,8 -0,1 1,8 13,7 9,9 13,3 15,9 15,2 15,1 10,1 11,8 13,5
4.1 Transporte terrestre -0,7 1,1 0,7 10,9 8,2 12,6 15,5 14,7 14,5 9,0 10,9 12,8
4.2 Transporte aquaviário 0,0 1,7 1,6 13,6 14,8 18,2 13,6 13,7 14,2 12,3 12,8 13,9
4.3 Transporte aéreo -9,0 -5,1 7,6 39,6 26,7 32,7 36,4 35,3 35,1 10,2 17,7 25,6
4.4 Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio 0,1 -1,2 1,6 13,3 8,3 9,4 13,6 13,0 12,7 11,2 11,8 12,2
5. Outros serviços -6,7 -6,3 2,9 -1,6 -6,2 -4,5 8,6 7,0 5,9 8,6 7,3 6,3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria 
(1) Base: mês imediatamente anterior - com ajuste sazonal 
(2) Base: igual mês do ano anterior 
(3) Base: igual período do ano 
(4) Base: 12 meses anteriores anterior

Serviços crescem em 18 das 27 unidades da federação em novembro

Regionalmente, a maior parte (18) das 27 unidades da federação teve expansão no volume de serviços em novembro de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço (2,4%) observado no Brasil. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de São Paulo (4,0%), seguido por Rio de Janeiro (1,6%), Santa Catarina (3,7%) e Paraná (2,1%). Em contrapartida, o Mato Grosso do Sul (-4,0%) registrou a principal retração em termos regionais.

Frente a novembro de 2020, o avanço do volume de serviços no Brasil (10,0%) foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (11,9%), seguido por Rio de Janeiro (6,1%), Minas Gerais (7,7%), Paraná (10,7%), Rio Grande do Sul (9,7%) e Distrito Federal (15,9%). Os únicos resultados negativos do mês foram da Bahia (-0,3%), Piauí (-0,3%) e Acre (-0,5%).

No acumulado do ano, (10,9%), todas as 27 unidades da federação mostraram expansão. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (11,3%), seguido por Rio de Janeiro (7,8%), Minas Gerais (14,3%), Rio Grande do Sul (12,0%) e Santa Catarina (14,9%).

Atividades turísticas crescem 4,2% em novembro

Em novembro de 2021, o índice de atividades turísticas cresceu 4,2% frente a outubro, sétima taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 57,5%. O segmento de turismo ainda se encontra 16,2% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Regionalmente, oito dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão. A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (8,0%), seguido por Rio de Janeiro (2,8%), Paraná (6,3%) e Minas Gerais (2,3%). Em sentido oposto, Pernambuco (-1,1%) e Bahia (-0,4%) assinalaram os resultados negativos mais importantes do mês.

Na comparação novembro de 2021 / novembro de 2020, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 25,5%, oitava taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de hotéis; transporte aéreo; restaurantes; rodoviário coletivo de passageiros, locação de automóveis, serviços de bufê e agências de viagens. Todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado tiveram avanços, com destaque para São Paulo (19,9%), seguido por Minas Gerais (48,3%), Rio de Janeiro (19,1%), Bahia (44,5%) e Rio Grande do Sul (44,4%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 21,1%, impulsionado pelos aumentos nas receitas de empresas que pertencem aos ramos de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; locação de automóveis e rodoviário coletivo de passageiros. Regionalmente, todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (9,4%), seguido por Rio de Janeiro (16,8%), Bahia (49,3%), Minas Gerais (29,6%) e Pernambuco (42,7%).