Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

PNAD Contínua: abastecimento de água aumenta no Centro-Oeste em 2018, mas se mantém abaixo do patamar de 2016

22/05/2019 10h00 | Atualizado em 22/05/2019 14h19

De 2016 para 2017, o Centro-Oeste havia sofrido uma redução de 94,7% para 81,7% dos domicílios com disponibilidade diária de água em rede geral, devido a um período de racionamento ocorrido no Distrito Federal. Em 2018, a disponibilidade diária de água na região aumentou para 87,1%, ainda distante do patamar de 2016.

No Nordeste, 69,1% dos domicílios tinham acesso diário a água em rede geral, enquanto 14,7% tinham disponibilidade de água entre uma e três vezes por semana e 14,4% de 4 a 6 vezes. Com isso, cerca de 12,0 milhões de moradores não tinham disponibilidade diária de água da rede geral de abastecimento em nessa região em 2018.

Em todo o País, 66,3% do total de domicílios do país tinham acesso a rede geral ou fossa ligada à rede para escoamento de esgotos. O maior percentual estava no Sudeste (88,6%) e os menores estavam no Norte (21,8%) e Nordeste (44,6%).

De 2017 para 2018, o percentual de domicílios com acesso à rede ou de fossa ligada à rede da Região Centro-Oeste aumentou de 52,5% para 55,6%, com maiores variações em Mato Grosso (de 29,8% para 34,9%) e Mato Grosso do Sul (de 41,4% para 48,2%).

No Brasil, 91,1% dos domicílios tinham acesso a algum tipo de coleta de lixo. Os outros 8,9% queimavam o lixo na propriedade ou lhe davam outro destino. Um contingente de 20,1 milhões de pessoas não tinham acesso a nenhum tipo de coleta de lixo, sendo 10,5 milhões no Nordeste e 3,8 milhões no Norte.

O número de domicílios no Brasil cresceu de 69,5 milhões para 71,0 milhões em 2018, representando um aumento de 2,2%. O maior crescimento relativo foi da Região Norte, 3,1%, enquanto o Nordeste teve a menor expansão, 1,7%. Em relação a 2016, o aumento foi de 3,1% (2,1 milhões de unidades) no país.

Em 2018, 60,1 milhões de domicílios eram casas, equivalendo a 86,0% do total, um aumento de 910 mil unidades frente a 2017. Os apartamentos, que tinham sofrido retração de 2016 para 2017 (-3,1%), cresceram 7,1% em 2018 (mais 651 mil unidades).

A população do país cresceu 5,1% entre 2012 e 2018. Das unidades da federação, três apresentaram crescimento populacional acima de 10%: Roraima (20,3%), Amapá (13,9%) e Amazonas (10,8%).

As mulheres representavam 51,7% da população em 2018. O padrão foi acompanhado pela maioria das unidades da federação, com exceção de Tocantins (49,0%) e Roraima (49,4%). Os estados com maior proporção de mulheres foram Rio de Janeiro (53,2%), Pernambuco (53,0%) e Sergipe (52,6%).

Em 2018, no Brasil, a população de 0 a 13 anos de idade correspondia a 18,6% do total, percentual que correspondia a 20,9% em 2012. Os estados com maiores proporções de pessoas nessa faixa etária eram Amapá (25,0%), Acre e Maranhão (ambos com 24,0%).

Em 2012, as pessoas de 65 anos ou mais de idade representavam 8,8% da população nacional e, em 2018, passou para 10,5%. Em 13 unidades da federação os idosos nesse grupo correspondiam a 10% ou mais da população.

Na divisão da população por cor ou raça, a Bahia tem o maior contingente de pessoas declaradas pretas (22,9%) que ultrapassam as brancas (18,1%). O estado com o segundo maior percentual de pessoas pretas é o Rio de Janeiro (13,4%).

Essas informações fazem parte do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018, que traz dados sobre domicílios (cobertura e material das paredes, se próprio ou alugado, bens duráveis existentes, presença de banheiro, ligação com rede geral de abastecimento de água, esgoto e energia elétrica e destinação do lixo) para 2016 e 2018, e seus moradores (distribuição geográfica da população, sexo e idade e cor ou raça), de 2012 a 2018. O material de apoio da divulgação está à direita desta página.

Disponibilidade diária de água no DF permanece abaixo do patamar de 2016
De 2016 para 2017, o Centro-Oeste havia apresentado uma redução na disponibilidade diária de água em rede geral de 94,7% dos domicílios para 81,7%, enquanto a distribuição de água da rede geral de 4 a 6 vezes na semana aumentou de 3,0% para 14,3%. O principal motivo para esse comportamento foi o racionamento de água que ocorreu entre janeiro de 2017 e junho de 2018 no Distrito Federal, causando uma forte redução da disponibilidade diária, de 99,7% (2016) para 43,3% (2017). A partir da segunda metade de junho de 2018, com o fim do rodízio, a disponibilidade diária voltou a crescer, mas ainda estava abaixo do patamar de cobertura de 2016, ficando em 64,4% (2018). Com isso, a disponibilidade diária da região aumentou para 87,1%.

No Nordeste, 69,1% dos domicílios tinham acesso diário a água em rede geral, enquanto 14,7% tinham disponibilidade de água entre uma e três vezes por semana e 14,4% de 4 a 6 vezes. Com isso, cerca de 12,0 milhões de moradores não tinham disponibilidade diária de água da rede geral de abastecimento em nessa região em 2018.

No Acre e em Pernambuco, menos de 50% dos domicílios tinham água disponível diariamente, tanto em 2017 (42,5% e 38,1%), quanto em 2018 (39,7% e 38,6%), respectivamente.

Dos 69,3 milhões de domicílios do país com água canalizada em 2018, 85,8% tinham como principal fonte a rede geral de distribuição. Entre as Grandes Regiões, o percentual de domicílios com água canalizada variou de 92,8%, na Região Nordeste, a 99,8%, nas Regiões Sudeste e Sul. A Região Norte apresentou a menor proporção de domicílios em que a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição (58,9%), enquanto a Região Sudeste, a maior (92,4%). A Região Nordeste registrou o menor percentual de domicílios com disponibilidade diária (69,1%) e a Região Sul, o maior (97,5%).

72,4 milhões de pessoas moram em domicílios sem acesso a rede geral de esgoto
Em 2018, estima-se que 66,3% do total de domicílios do país tinham acesso a rede geral ou fossa ligada à rede para escoamento de esgotos. No Sudeste 88,6% dos domicílios tinham ligação à rede geral ou fossas ligadas à rede geral de esgotos. Os menores percentuais estavam no Norte (21,8%) e Nordeste (44,6%). No país, 72,4 milhões de pessoas residiam em domicílios sem acesso à rede geral coletora de esgotos.

De 2017 para 2018, o percentual de domicílios com acesso à rede ou de fossa ligada à rede da Região Centro-Oeste aumentou de 52,5% para 55,6%, principalmente devido à expansão das redes de esgoto em Mato Grosso (de 29,8% para 34,9%) e Mato Grosso do Sul (de 41,4% para 48,2%).

 Percentual de domicílios particulares permanentes com rede geral ou fossa ligada a rede geral, por Grandes Regiões, 2016/2018


20,1 milhões de pessoas não têm acesso à coleta de lixo, a maioria no Norte e Nordeste
No Brasil, em 2018, 83,0% dos domicílios tinham acesso a coleta direta de lixo e 8,1% faziam coleta via caçamba de serviço de limpeza, enquanto 8,9% queimavam ou lixo na propriedade ou lhe davam outro destino, como depositar em valões, por exemplo. Isso representa um contingente de 20,1 milhões de pessoas sem acesso a algum tipo de coleta de lixo. Entre as Grandes Regiões, o Nordeste tinha o maior contingente de moradores nessas condições, com 10,5 milhões, seguido pelo Norte, com 3,8 milhões. Mais de um quarto dos domicílios queimavam lixo na propriedade no Maranhão (27,5%) e Piauí (26,5%).

Percentual de domicílios particulares permanentes, por Grandes Regiões, segundo o destino do lixo – 2018

Brasil ganha mais 1,5 milhão de domicílios entre 2017 e 2018
O número de domicílios no Brasil cresceu de 69,5 milhões para 71,0 milhões em 2018, representando um aumento de 2,2%. O maior crescimento relativo foi da Região Norte, 3,1%, enquanto o Nordeste teve a menor expansão, 1,7%. Em relação a 2016, o aumento foi de 3,1% (2,1 milhões de unidades) no país.

Em 2018, 61,1 milhões de domicílios eram casas, equivalendo a 86,0% do total, aumentando 910 mil unidades frente a 2017. Os apartamentos, que tinham sofrido retração de 2016 para 2017 (-3,1%), cresceram 7,1% em 2018 (mais 651 mil unidades).

Número de domicílios no país com paredes sem revestimento aumenta 13,1%
Em todo o país, predominaram domicílios com paredes externas de alvenaria/taipa com revestimento, variando de 64,3%, na Região Norte, a 94,4% no Sudeste. Na comparação com 2017, houve crescimento de 13,1% (567 mil domicílios) de domicílios com paredes externas de alvenaria/taipa sem revestimento, com cerca de 15,5 milhões de moradores em domicílios com essa característica no Brasil em 2018.

Destacam-se os domicílios com paredes externas de madeira apropriada para construção (aparelhada) nas Regiões Norte (22,3%) e Sul (15,8%), acima da média nacional (4,4%).

População de Roraima aumenta 20,3% entre 2012 e 2018
A população do país cresceu 5,1% entre 2012 e 2018. Das unidades da federação, três apresentaram crescimento populacional acima de 10%: Roraima (20,3%), Amapá (13,9%) e Amazonas (10,8%). As que menos cresceram foram Piauí (1,6%), Bahia (2,6%), Alagoas (2,8%) e Rio Grande do Sul (2,9%). A proporção de população entre as Grandes Regiões permaneceu no padrão dos anos anteriores, com maior concentração no Sudeste (42,2%).

Apenas Tocantins e Roraima têm menos mulheres do que homens
Em 2018, as mulheres representavam 51,7% da população. O padrão foi acompanhado pela maioria das unidades da federação, com exceção de Tocantins (49,0%) e Roraima (49,4%). As maiores proporções de mulheres estavam em Rio de Janeiro (53,2%), Pernambuco (53,0%) e Sergipe (52,6%).

No Amapá, 25% da população são crianças entre 0 e 13 anos de idade
Em 2018, no Brasil, a população de 0 a 13 anos de idade correspondia a 18,6% do total. Os estados com maiores proporções de pessoas nessa faixa etária eram Amapá (25,0%), Acre e Maranhão (ambos com 24,0%). As menores proporções de crianças de 0 a 13 anos estavam no Rio de Janeiro (15,3%) e Rio Grande do Sul (16,5%).

Idosos de 65 anos ou mais de idade são 10,5% da população
Em 2018, as pessoas de 65 anos ou mais de idade representavam 10,5% da população nacional. Em 13 unidades da federação os idosos nesse grupo correspondiam a 10% ou mais da população: Rio de Janeiro (13,1%), Rio Grande do Sul (12,9%), São Paulo (11,3%), Minas Gerais (11,2%), Paraíba (11,1%), Paraná (10,9%), Ceará (10,7%), Piauí (10,6%), Rio Grande do Norte (10,5%), Santa Catarina (10,4%), Tocantins (10,2%), Bahia (10,1%) e Alagoas (10,0%).

O perfil etário da população, as pessoas com menos de 30 anos de idade passaram de 47,6% em 2012 para 42,9% em 2018. A população masculina apresentou perfil mais jovem do que a feminina. Os homens de até 24 anos passaram de 20,0% em 2012 para 18,2% em 2018; já as mulheres nesse grupo passaram de 19,5% em 2012 para 17,5% em 2018. Os homens de 60 anos ou mais subiram de 5,7% para 6,8% e as mulheres foram de 7,2% para 8,6%.

Bahia era o único estado com mais pessoas declaradas pretas do que brancas em 2018
Na divisão da população por cor ou raça, a Bahia tem o maior contingente de pessoas declaradas pretas (22,9%), que ultrapassam as brancas (18,1%). O estado com o segundo maior percentual de pessoas pretas é o Rio de Janeiro (13,4%).

As únicas unidades da federação em que o contingente de pessoas brancas é maior do que o conjunto de pessoas pretas e pardas do que são Santa Catarina (79,9%), Rio Grande do Sul (78,6%), Paraná (65,5%) e São Paulo (59,1%).