PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,9% e taxa de subutilização é de 24,2% no trimestre encerrado em setembro
30/10/2018 09h00 | Atualizado em 06/11/2018 09h53
A taxa de desocupação (11,9%) no trimestre móvel de julho a setembro de 2018 variou -0,6 ponto percentual em relação ao trimestre abril / junho de 2018 (12,4%). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (12,4%), houve queda (-0,5 ponto percentual).
A população desocupada (12,5 milhões) recuou -3,7% (menos 474 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (13,0 milhões de pessoas). No confronto com igual trimestre de 2017, quando havia 13,0 milhões de pessoas desocupadas, houve redução de -3,6% (menos 469 mil pessoas desocupadas na força de trabalho).
A população ocupada (92,6 milhões) no trimestre de julho a setembro de 2018 aumentou 1,5% (mais 1.384 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 91,3 milhões de pessoas ocupadas, o indicador também apresentou variação positiva de 1,5%(mais 1.325 mil pessoas).
A taxa de subutilização da força de trabalho (24,2%) no trimestre de julho a setembro de 2018 variou -0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (24,6%). Em relação com o mesmo trimestre de 2017 (23,9%), o indicador ficou estável.
A população subutilizada (27,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (27,6 milhões de pessoas). Em relação a igual trimestre de 2017 (26,8 milhões), este grupo cresceu 2,1%, um adicional de 559 mil pessoas subutilizadas.
O número de pessoas desalentadas (4,8 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 12,6% em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,2 milhões).
O percentual de pessoas desalentadas foi de 4,3% no trimestre julho / setembro de 2018. A taxa ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,4%) e variou 0,4 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre de 2017 (3,9%).
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,0 milhões de pessoas, ficando estável frente ao trimestre anterior e também no confronto com o mesmo trimestre de 2017.
O número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (11,5 milhões de pessoas) subiu em relação ao trimestre anterior (4,7%), representando um incremento de 522 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, subiu 5,5%, um adicional de 601 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,5 milhões de pessoas) cresceu 1,9% em relação ao trimestre anterior (mais 432 mil pessoas) e subiu 2,6% (mais 586 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2017.
O rendimento médio real habitual no trimestre de julho a setembro de 2018 (R$ 2.222), ficou estável em ambas as comparações.
A massa de rendimento real habitual (R$ 200,7 bilhões de reais) também ficou estável em ambas as comparações. A publicação completa, o quadro sintético e a apresentação da PNAD Contínua mensal estão à direita desta página.
Quadro 1 - Taxa de Desocupação - Brasil - 2012/2018
A taxa de desocupação foi de 11,9% no trimestre móvel de julho a setembro de 2018, registrando variação de -0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (12,4%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, quando a taxa foi estimada em 12,4%, o quadro foi de queda (-0,5 ponto percentual).
No trimestre de julho a setembro de 2018, havia aproximadamente 12,5 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente recuou -3,7% (menos 474 mil) frente ao trimestre anterior (13,0 milhões de pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (13,0 milhões), o indicador caiu -3,6%, ou menos 469 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial) foi de 24,2%, registrando variação de -0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (24,6%) e estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2017 (23,9%).
Taxa Composta de subutilização da força de trabalho - trimestres de julho a setembro - 2012/2018
Brasil (%)
No trimestre de julho a setembro de 2018, havia aproximadamente 27,3 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente apresentou estabilidade, ou seja, sem variação significativa, frente ao trimestre de abril a junho de 2018, ocasião em que a subutilização foi estimada em 27,6 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 26,8 milhões de pessoas subutilizadas, esta estimativa apresentou variação de 2,1%, significando um adicional de 559 mil pessoas subutilizadas.
O contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões) aumentou 5,4% em relação ao trimestre anterior, um adicional de 351 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador apresentou variação positiva (9,3%), quando havia no Brasil 6,3 milhões de pessoas subocupadas.
O contingente fora da força de trabalho (65,2 milhões) apresentou uma redução de -445 mil pessoas (-0,7%) quando comparada com o trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre de 2017 houve expansão de 1,1% (acréscimo de 734 mil pessoas).
O contingente de pessoas desalentadas (4,8 milhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, o indicador apresentou variação positiva (12,6%), quando havia no Brasil 4,2 milhões de pessoas desalentadas.
O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,3%) ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,4%). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (3,9%), o quadro foi de elevação (0,4 ponto percentual).
O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de julho a setembro de 2018, foi de 105,1 milhões de pessoas. Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 910 mil pessoas (0,9%). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 0,8% (acréscimo de 856 mil pessoas).
O contingente fora da força de trabalho (65,2 milhões de pessoas) apresentou uma redução de -445 mil pessoas (-0,7%) quando comparada com o trimestre anterior. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 1,1% (acréscimo de 734 mil pessoas).
O contingente de pessoas ocupadas (92,6 milhões) aumentou em relação ao trimestre anterior (1,5%), um adicional de 1.384 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador também apresentou variação positiva (1,5%), mais 1.325 mil pessoas, quando havia no Brasil 91,3 milhões de pessoas ocupadas.
O nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,4% no trimestre de julho a setembro de 2018, um aumento de de 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior (53,7%). Em relação a igual trimestre de 2017, o indicador não apresentou variação estatisticamente significativa.
O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,0 milhões de pessoas, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior e também em relação ao mesmo trimestre de 2017.
O número de empregados no setor privado sem carteira assinada (11,5 milhões de pessoas) cresceu em relação ao trimestre anterior (4,7% ou mais 522 mil pessoas) e também em relação ao mesmo trimestre de 2017 (5,5%, ou mais 601 mil pessoas).
Os trabalhadores por conta própria (23,5 milhões) cresceram 1,9% em relação ao trimestre anterior (mais 432 mil pessoas) e subiu 2,6% em relação ao mesmo período de 2017 (mais 586 mil pessoas).
A categoria dos empregadores (4,4 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2017 registrou elevação de 4,3%, representando um adicional de 184 mil pessoas.
O grupo dos trabalhadores domésticos (6,3 milhões) ficou estável no confronto com o trimestre anterior e também frente ao mesmo trimestre de 2017.
O grupo dos empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,7 milhões de pessoas, apresentou estabilidade em ambas as comparações.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 2.222), no trimestre de julho a setembro de 2018, ficou estável frente ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2017.