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Receita dos serviços cresce 8,8% em outubro

O setor de serviços registrou no Brasil um crescimento nominal de 8,8% em outubro de 2013, na comparação...

18/12/2013 07h00 | Atualizado em 18/12/2013 07h00

O setor de serviços registrou no Brasil um crescimento nominal de 8,8% em outubro de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior à taxa observada em setembro (9,7% revisado) e superior à de agosto (6,6%). Os Serviços prestados às famílias registraram variação de 12,6%, os Serviços de informação e comunicação, de 7,9%, os Serviços profissionais, administrativos e complementares, de 7,2%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 9,9% e Outros serviços, de 9,7%. A análise da série dos últimos 12 meses (novembro/2012 a outubro/2013) revela que a taxa de crescimento de outubro ficou no mesmo patamar das taxas de novembro/2012 e dezembro/2012 (ambas com 8,7%) e junho/2013 (8,8%), inferior, porém, às taxas registradas em abril/2013 (11,6%), janeiro/2013 e setembro/2013 (ambas com 9,7%) e julho/2013 (9,1%). O crescimento nominal acumulado no ano ficou em 8,5% e o acumulado em 12 meses, em 8,5%.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/servicos/pms.

Os resultados acumulados no ano indicam que nos 10 meses de 2013, o crescimento nominal em relação ao mesmo período de 2012 situou-se no patamar de 8,5%. Neste período, o segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio acumulou o maior crescimento (10,8%), com destaque para os Transportes aquaviário e aéreo, com crescimento de 18,4% e 18,2%, respectivamente. Os Serviços prestados às famílias, registraram o segundo maior crescimento acumulado, com 10,2%, sendo que os Serviços de alojamento e alimentação cresceram 10,8%. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento acumulado de 8,2%, os Serviços de informação e comunicação, 6,9% e Outros serviços, 5,5%.

O segmento de Serviços prestados às famílias registrou no Brasil uma variação de 12,6% em outubro sobre igual mês do ano anterior, superior às taxas observadas em setembro (9,5%) e agosto (11,6%). Neste segmento destacam-se os Serviços de alojamento e alimentação com crescimento de 11,5% e Outros serviços prestados às famílias, com variação de 19,5%.

Os Serviços de informação e comunicação registraram crescimento de 7,9%, mesmo patamar da taxa observada em setembro (8,0%) e superior à taxa de agosto (4,8%). Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação - TIC, que abrangem os serviços de telecomunicações e de tecnologia da informação, registraram variação de 7,6% e os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias registraram crescimento de 9,7%. O segmento de Serviços de informação e comunicação representou 30,7% em termos de contribuição relativa no mês contribuindo com 2,7 pontos percentuais (pp) para a composição do índice geral.

O crescimento dos Serviços profissionais, administrativos e complementares ficou em 7,2% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra 9,6% em setembro e 6,3% em agosto. Os Serviços técnico-profissionais, que abrangem os serviços intensivos em conhecimento, cresceram 3,5% e os Serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços intensivos em mão-de-obra, 8,6%. Com uma contribuição relativa de 17,0%, esse segmento contribuiu, em termos absolutos, com 1,5 pp para o índice geral.

O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou um crescimento nominal de 9,9% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, inferior à taxa registrada em setembro (12,2%) e superior à de agosto (8,2%). Analisando-se as taxas por modalidade, os dados revelam que as maiores taxas de crescimento foram registradas no Transporte aquaviário (27,1%) e no Transporte aéreo (21,3%). O Transporte terrestre registrou crescimento de 8,6% e os Serviços de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio registraram variação de 6,4%. Esse segmento contribui, em termos relativos, com 36,4% e com 3,2 pp, em termos absolutos, para a composição do índice geral.

O segmento Outros serviços apresentou crescimento nominal de 9,7%.

Em outubro, todas as unidades da federação tiveram variações positivas

No que se refere aos dados regionais, no mês de outubro todas as unidades da federação apresentaram variação nominal positiva em relação ao mesmo período de 2012, sendo que as maiores taxas foram observadas no Distrito Federal (16,6%), Alagoas, Mato Grosso e Santa Catarina (em torno de 14,0%) e Tocantins (13,5%). Roraima registrou a menor variação (1,6%), seguido de Piauí (3,2%) e Rio Grande do Norte (3,8%).

Analisando-se a composição absoluta e relativa do índice de serviços por unidades da federação, destacam-se São Paulo com 51,2% de contribuição relativa e 4,5 pp de contribuição absoluta, seguidos do Rio de Janeiro, com 11,4% e 1,0 pp, e Minas Gerais 5,7% e 0,5 pp.

No segmento Serviços prestados às famílias, dentre as unidades da federação selecionadas, destacam-se Ceará (23,6%), Goiás (17,6%) e Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (em torno de 15,0%) com as maiores taxas de crescimento. As menores taxas foram registradas no Distrito Federal (0,3%), em Pernambuco (5,8%) e Paraná (10,8%).

No segmento Serviços de Informação e Comunicação, Goiás destaca-se com a maior taxa de crescimento (12,1%), seguido de Santa Catarina (10,1%) e do Ceará (9,5%). As menores taxas foram observadas na Bahia (2,8%), Espírito Santo (4,2%) e Rio Grande do Sul (4,5%).

No que concerne ao segmento Serviços profissionais, administrativos e complementares, destaca-se o Distrito Federal com a maior taxa de crescimento (21,9%), seguido de Santa Catarina (12,3%) e de São Paulo e Espírito Santo (ambas com 9,4%). As menores variações positivas foram registradas em Goiás (0,1%), Pernambuco (1,5%) e Rio de Janeiro (4,4%). Rio Grande do Sul registrou variação nominal negativa (-7,6%).

No segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, destacam-se, dentre as unidades da federação selecionadas, Distrito Federal (20,6%), Santa Catarina (18,6%) e São Paulo (12,0%) com as maiores variações em relação ao mesmo mês do ano anterior. As menores variações foram registradas na Bahia (2,4%), Espírito Santo e Paraná (ambas com 3,8%) e Minas Gerais e Ceará (em torno de 4,7%).

No segmento Outros serviços, os maiores crescimentos foram observados em Goiás (54,7%), Distrito Federal (54,0%) e Rio Grande do Sul (17,4%). As menores taxas positivas foram observadas no Paraná (1,0%), Minas Gerais (8,2%) e Bahia (8,4%). Rio de Janeiro registrou variação nominal negativa (-7,0%).