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Receita dos serviços cresce 6,6% em agosto

O setor de serviços no Brasil teve um crescimento nominal de 6,6% em agosto de 2013, em relação a igual mês...

17/10/2013 06h00 | Atualizado em 17/10/2013 06h00

O setor de serviços no Brasil teve um crescimento nominal de 6,6% em agosto de 2013, em relação a igual mês de 2012, inferior às taxas observadas em julho (9,1%) e junho (8,8%). Os Serviços prestados às famílias registraram variação de 11,3%, os Serviços de informação e comunicação, de 4,8%, os Serviços profissionais, administrativos e complementares, de 6,6%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, de 8,0% e Outros serviços, de 3,6%. O crescimento nominal acumulado no ano ficou em 8,3% e o acumulado em 12 meses, em 8,6%. A taxa de crescimento de agosto foi a segunda menor desde o início da série (jan/12), superior apenas à registrada em março, quando o índice atingiu 6,1%.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada em www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/servicos/pms.

No acumulado de 2013, o segmento Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio acumulou o maior crescimento (10,7%), com destaque para os Transportes aéreo e aquaviário, com crescimento de 17,0% e 16,6%, respectivamente. Os Serviços prestados às famílias registraram o segundo maior crescimento acumulado, com 10,0%, dentre os quais os Serviços de alojamento e alimentação cresceram 10,8%. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento acumulado de 8,1%, os Serviços de informação e comunicação, 6,6% e Outros serviços, 4,7%.

O segmento de Serviços prestados às famílias cresceu 11,3% em agosto sobre igual mês do ano anterior, inferior à taxa observada em julho (12,8%) e superior à de junho (9,0%). Nesse segmento, destacam-se os Serviços de alojamento e alimentação, com crescimento de 12,2%, e Outros serviços prestados às famílias, com aumento de 6,3%. Na composição da taxa, esse segmento representou 10,6% de contribuição relativa e 0,7 p.p. de contribuição absoluta.

Os Serviços de informação e comunicação registraram crescimento de 4,8%, inferior às taxas de julho (7,0%) e de junho (7,6%). Os Serviços de tecnologia da informação e comunicação-TIC, que abrangem os serviços de telecomunicações e de tecnologia da informação, registraram variação de 5,7%, e os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias registraram decréscimo de 0,8%. O segmento de Serviços de informação e comunicação representou 24,2% em termos de contribuição relativa no mês, com 1,6 p.p. na composição do índice geral.

O crescimento dos Serviços profissionais, administrativos e complementares ficou em 6,6% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, contra 8,6% em julho e 7,9% em junho. Os Serviços técnico-profissionais, que abrangem os serviços intensivos em conhecimento, cresceram 6,2%, e os Serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços intensivos em mão-de-obra, 6,8%. Com uma contribuição relativa de 21,2%, esse segmento representou, em termos absolutos, 1,4 p.p. para o índice geral.

O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou um crescimento nominal de 8,0% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, inferior às taxas registradas em julho (12,5%) e junho (10,1%). Nos últimos 12 meses, a taxa registrada em agosto e a taxa de março (7,9%) foram as menores observadas na série. Analisando-se as taxas por modalidade, os dados revelam que as maiores taxas de crescimento foram registradas no Transporte aéreo (22,1%) e no Transporte aquaviário (17,4%). O Transporte terrestre registrou crescimento de 8,4% e os Serviços de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio registraram variação menor (2,1%). Esse segmento contribui para a composição do índice geral, em termos relativos, com 39,4%, e, em termos absolutos, com 2,6 p.p.

O segmento Outros serviços apresentou crescimento nominal de 3,6%.

Em agosto, Amapá foi a única UF com variação negativa (-1,7%)

Os dados por Unidades da Federação revelam que apenas o Amapá registrou variação nominal negativa em agosto (-1,7%) em relação ao mesmo mês de 2012. As maiores taxas foram registradas em Mato Grosso (20,6%), Distrito Federal e Tocantins (ambas com 15,2%), Alagoas (14,7%) e Mato Grosso do Sul (13,9%). As menores taxas positivas foram observadas em Pernambuco (3,8%), Roraima (1,2%) e Acre (1,0%).

Nos Serviços prestados às famílias, as maiores taxas de crescimento foram observadas no Ceará (23,5%), Goiás (22,0%) e Paraná (19,9%). As menores taxas foram registradas em Pernambuco (6,9%), Rio Grande do Sul (5,0%) e Bahia (4,7%).

Nos Serviços de Informação e Comunicação, o Distrito Federal destaca-se com a maior taxa de crescimento (14,5%), seguido de Rio Grande do Sul (12,2%) e Ceará (11,5%). As menores taxas foram observadas em Pernambuco e Rio de Janeiro, com média de 4,5%, Paraná e Bahia (ambas com 2,7%) e São Paulo (2,4%).

Nos Serviços profissionais, administrativos e complementares, destaca-se a Bahia com a maior taxa de crescimento (19,2%), seguida do Espírito Santo (16,0%) e Distrito Federal (11,4%). As menores variações positivas foram registradas em Goiás e Ceará (ambas com 3,1%), Paraná (2,6%) e Minas Gerais (1,7%). Foram observadas variações nominais negativas em Pernambuco (-3,7%) e Rio Grande do Sul (-12,6%).

Em Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, destacam-se Bahia (15,6%), Distrito Federal (13,4%) e Ceará (11,6%) com as maiores variações em relação ao mesmo mês do ano anterior. As menores variações foram registradas no Rio de Janeiro (5,7%), Minas Gerais (4,3%) e Espírito Santo (3,7%).

No segmento Outros serviços, os maiores crescimentos foram observados no Distrito Federal (32,7%), Rio Grande do Sul (16,9%) e Goiás (14,7%). As menores taxas foram observadas no Espírito Santo (3,7%), Pernambuco (2,8%), Paraná (2,7%), São Paulo (2,2%) e Ceará (1,7%). Foi registrada variação negativa no Rio de Janeiro (-2,6%).