Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em 2012, produção industrial cai em nove dos 14 locais pesquisados

Na passagem de novembro para dezembro de 2012, a estabilidade no patamar de produção observada na indústria...

06/02/2013 07h01 | Atualizado em 06/02/2013 07h01

Na passagem de novembro para dezembro de 2012, a estabilidade no patamar de produção observada na indústria também foi verificada em termos regionais, já que sete locais apontaram taxas negativas e sete avançaram a produção nesse mês, na série ajustada sazonalmente. Paraná (-3,5%), Rio Grande do Sul (-2,0%), Espírito Santo (-1,9%), Rio de Janeiro (-1,3%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-1,0%) e Amazonas (-0,5%) assinalaram os recuos na produção. Por outro lado, Goiás, com expansão de 13,7%, registrou o crescimento mais elevado em dezembro de 2012, seguido por Pernambuco (7,6%), Bahia (4,7%), Pará (4,0%), Região Nordeste (2,7%), São Paulo (0,6%) e Santa Catarina (0,4%).

Já no resultado acumulado de 2012, a produção industrial caiu em nove dos quatorze locais pesquisados. As quedas foram registradas no Amazonas (-7,0%), Espírito Santo (-6,3%), Rio de Janeiro (-5,6%), Paraná (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,6%), São Paulo (-3,9%), Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-1,3%) e Pará (-1,1%). Por outro lado, Bahia (4,2%), Goiás (3,8%), Região Nordeste (1,7%), Minas Gerais (1,4%) e Pernambuco (1,3%) assinalaram os resultados positivos no índice acumulado no ano.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfregional/.

A evolução do índice de média móvel trimestral para o total nacional mostrou variação negativa de 0,3% no trimestre encerrado em dezembro frente ao nível do mês anterior, mas com ligeira redução na intensidade de queda frente ao índice de novembro último (-0,5%). Vale citar que esses dois resultados negativos interromperam o comportamento positivo que marcava esse indicador desde agosto de 2012. Em termos regionais, ainda em relação a esse índice na margem, cinco dos quatorze locais pesquisados também apontaram resultados negativos, com destaque para os recuos registrados por Rio Grande do Sul (-2,2%) e Paraná (-2,1%). Por outro lado, os maiores avanços foram verificados em Goiás (3,8%), Bahia (2,5%), Espírito Santo (1,2%) e Santa Catarina (1,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, no índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o total da indústria também apontou queda no ritmo produtivo, ao assinalar variação negativa de 0,3% no quarto trimestre de 2012, revertendo, assim, a expansão de 1,0% observada no período julho-setembro. Em termos regionais, seis dos quatorze locais pesquisados acompanharam esse movimento e mostraram taxas negativas no último trimestre de 2012, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pernambuco (-5,3%), Paraná (-4,8%) e Rio Grande do Sul (-4,3%). Por outro lado, Espírito Santo (4,1%), Bahia (3,7%), Minas Gerais (2,5%), Pará (2,4%) e Rio de Janeiro (1,1%) registraram os avanços mais intensos no período outubro-dezembro de 2012.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial nacional recuou 3,6% em dezembro de 2012, com nove dos quatorze locais pesquisados apontando redução na produção. Vale citar que dezembro de 2012 (20 dias) teve dois dias úteis a menos que igual mês do ano anterior. Nesse mês, as quedas mais intensas foram registradas por Paraná (-28,3%) e Rio Grande do Sul (-13,4%), pressionadas em grande parte pelo comportamento negativo dos setores de edição, impressão e reprodução de gravações (livros) e veículos automotores (caminhões, automóveis e caminhão-trator), no primeiro local, e de refino de petróleo e produção de álcool (naftas para petroquímica, óleo diesel e gasolina automotiva), veículos automotores (carrocerias para ônibus, reboques e semirreboques e automóveis) e alimentos, no segundo. Espírito Santo (-9,8%), Amazonas (-6,0%), Pará (-3,4%), Rio de Janeiro (-3,1%), Ceará (-2,6%), Santa Catarina (-2,5%) e São Paulo (-1,5%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas negativas. Por outro lado, Bahia (20,6%) mostrou o avanço mais acentuado nesse mês, impulsionado em grande parte pelo desempenho positivo dos setores de produtos químicos e de refino de petróleo e produção de álcool, ambos influenciados em grande parte pela baixa base de comparação em dezembro de 2011. Os demais resultados positivos foram registrados por Goiás (7,6%), Região Nordeste (7,1%), Minas Gerais (4,1%) e Pernambuco (0,8%).

O setor industrial, ao recuar 0,6% no quarto trimestre do ano, sustenta resultados negativos há cinco trimestres consecutivos, mas com redução no ritmo de queda a partir do segundo trimestre de 2012 (-4,4%). No terceiro trimestre, a queda foi de 2,6%, todas as comparações contra igual período do ano anterior. Em termos regionais, na passagem do período julho-setembro para outubro-dezembro, dez dos quatorze locais pesquisados apontaram ganho de dinamismo, com destaque para Goiás (de -5,5% para 4,4%), Bahia (de 2,0% para 9,6%), São Paulo (de -4,5% para 0,7%), Espírito Santo (de -8,7% para -4,8%), Santa Catarina (de -3,6% para -0,1%), Rio de Janeiro (de -5,7% para -2,5%) e Pará (de -4,8% para -1,6%), enquanto Paraná (de -8,6% para -15,8%), Rio Grande do Sul (de -4,5% para -8,4%) e Pernambuco (de 0,9% para -2,9%) assinalaram as perdas de ritmo mais intensas entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-dezembro de 2012, a redução na produção atingiu a maior parte (nove) dos quatorze locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-7,0%), Espírito Santo (-6,3%), Rio de Janeiro (-5,6%), Paraná (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,6%) e São Paulo (-3,9%) que apontaram quedas acima da média nacional (-2,7%). Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-1,3%) e Pará (-1,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas no fechamento de 2012. Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado pelos setores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, telefones celulares, relógios, televisores e automóveis) e de bens de capital (especialmente para equipamentos de transporte e para construção), além da menor produção vinda dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, calçados e couro, vestuário e metalurgia básica. Por outro lado, Bahia (4,2%), Goiás (3,8%), Região Nordeste (1,7%), Minas Gerais (1,4%) e Pernambuco (1,3%) assinalaram os resultados positivos no índice acumulado no ano.