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Em novembro, IPCA-15 varia 0,54%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,54% em novembro...

22/11/2012 07h01 | Atualizado em 22/11/2012 07h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,54% em novembro e ficou 0,11 ponto percentual abaixo da taxa de 0,65% registrada em outubro. Com isso, o acumulado do ano foi para 5,05%, inferior a igual período de 2011 (5,96%). No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 situou-se em 5,64%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (5,56%). Em novembro de 2011, a taxa havia sido 0,46%.

Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/defaultipca15.shtm.

A desaceleração do IPCA 15 de um mês para o outro deveu-se, principalmente, aos alimentos, que, embora tenham continuado em alta, caíram de 1,56%, em outubro, para 0,83% em novembro, deixando a liderança de grupo com maior variação após três meses. Os preços de produtos importantes no orçamento das famílias cresceram menos, destacando-se o arroz (de 11,91%, em outubro, para 6,63%, em novembro), óleo de soja (de 3,01% para 2,21%), frango (de 4,13% para 1,43%), pão francês (de 2,43% para 1,11%) e carnes (de 2,92% para 0,54%). Alguns alimentos ficaram mais baratos, a exemplo da cebola (de 9,97% para -8,79%), batata inglesa (de 19,23% para -4,45%), feijão carioca (de 4,66% para -2,36%). Outros como o tomate (de -18,44% para -20,66%), cenoura (de -9,59% para -15,63%) e açúcar cristal (de -0,42% para -2,97%) mantiveram-se em queda.

Além dos alimentos, algumas despesas com habitação perderam força: taxa de água e esgoto (de 1,32%, em outubro, para 0,00% em novembro), aluguel residencial (de 0,51%, em outubro, para 0,30%, em novembro) e energia elétrica (de 0,67% para 0,09%). Com isso, o grupo habitação passou de 0,72%, em outubro, para 0,33%, em novembro. Saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,36%) também se apresentou menos acelerado.

Em contrapartida, o grupo transportes, passou de uma variação de 0,11%, em outubro, para 0,47%, em novembro. Isto ocorreu devido à alta da gasolina (de 0,06% para 1,37%) e das passagens aéreas (de 1,66% para 11,80%). Estas últimas, com 0,06 ponto percentual, exerceram o maior impacto individual no índice do mês.

Os artigos de vestuário continuaram em alta (de 1,05% para 1,40%) com a entrada da nova coleção. Os eletrodomésticos (de 0,11% para 0,60%) e os artigos TV, som e informática (de -1,48% para 0,23%) ajudaram a elevar o resultado dos artigos de residência (de 0,26% para 0,58%). O grupo comunicação (de 0,18% para 0,30%) também se apresentou em alta.

Em despesas pessoais (de 0,15%, em outubro, para 0,30%, em novembro), a aceleração na taxa foi provocada pela alta dos salários dos empregados domésticos, que foram para 0,66%, em novembro, contra a queda de 0,17% registrada em outubro.

Desta forma, o agrupamento dos produtos não alimentícios registrou variação de 0,45%, acima do resultado do mês anterior, que foi de 0,37%.

Quanto aos índices regionais, o maior foi o de Belém (1,25%), onde os alimentos aumentaram 2,79%, com impacto de 0,92 ponto percentual, sendo responsáveis por 74% do índice da região. O menor foi o índice de Goiânia (0,35%). A seguir, tabela com resultados mensais por região:

Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 12 de outubro a 13 de novembro de 2012 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de setembro a 11 de outubro de 2012 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços.