Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Emprego industrial varia 0,4% em agosto

O emprego industrial avançou 0,4% em agosto de 2011 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais,...

11/10/2011 06h01 | Atualizado em 11/10/2011 06h01

O emprego industrial avançou 0,4% em agosto de 2011 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após mostrar variação negativa de 0,1% em junho e em julho. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral assinalou variação positiva de 0,1% na passagem dos trimestres encerrados em julho e agosto e permaneceu com o quadro de estabilidade verificado desde setembro do ano passado. Na comparação com agosto de 2010, o total do pessoal ocupado assalariado apontou acréscimo de 0,6%, décimo nono resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto. O índice acumulado nos oito primeiros meses do ano avançou 1,6%, mas com ritmo ligeiramente abaixo do observado nos últimos meses. A taxa anualizada, medida pelo índice acumulado nos últimos doze meses, ao registrar expansão de 2,3% em agosto de 2011, prosseguiu com a redução na intensidade do crescimento iniciada em fevereiro último (3,9%). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimes/.

Em relação a agosto do ano passado, o emprego industrial mostrou acréscimo de 0,6%, com o contingente de trabalhadores registrando crescimento em nove dos 14 locais pesquisados. As principais contribuições positivas sobre o resultado global vieram do Paraná (6,7%), região Norte e Centro-Oeste (3,0%), Pernambuco (7,6%), Minas Gerais (1,6%) e região Nordeste (1,2%). A principal influência negativa veio de São Paulo (-1,6%).

Setorialmente, ainda no índice mensal, o emprego industrial avançou em 10 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (4,4%), meios de transporte (6,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,1%), outros produtos da indústria de transformação (3,5%) e máquinas e equipamentos (2,2%). Já papel e gráfica (-8,4%), calçados e couro (-7,5%), madeira (-10,7%) e vestuário (-2,9%) exerceram os principais impactos negativos.

No índice acumulado nos oito primeiros meses de 2011, o nível do pessoal ocupado na indústria foi 1,6% maior do que em igual período do ano anterior, apoiado em grande parte no crescimento de 11 dos 14 locais e em 10 dos 18 setores investigados. Entre os locais, Paraná (5,3%), Minas Gerais (2,9%), região Norte e Centro-Oeste (3,3%), região Nordeste (2,2%) e Rio Grande do Sul (2,6%) exerceram as maiores influências positivas sobre o total da indústria, enquanto São Paulo (-0,3%), Ceará (-1,3%) e Espírito Santo (-0,4%) apontaram as taxas negativas no índice acumulado no ano. Setorialmente, as contribuições positivas mais relevantes vieram de meios de transporte (7,5%), alimentos e bebidas (2,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,2%), máquinas e equipamentos (4,3%), produtos de metal (4,5%), outros produtos da indústria de transformação (5,0%) e metalurgia básica (6,3%). Por outro lado, os ramos de papel e gráfica (-9,0%), de vestuário (-3,4%), de madeira (-8,5%) e de calçados e couro (-3,3%) responderam pelos principais impactos negativos.

Número de horas pagas é 0,4% maior que em julho

Em agosto de 2011, o número de horas pagas no setor industrial avançou 0,4% na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após apontar variação positiva de 0,1% em julho e queda de 0,6% em junho. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou estabilidade entre os trimestres encerrados em julho e agosto (0,0%), após três taxas negativas consecutivas, período em que acumulou perda de 0,6%.

Nas comparações contra iguais períodos de 2010, os resultados permaneceram positivos: variação de 0,1% em agosto de 2011 e expansão de 1,3% no indicador acumulado dos oito primeiros meses do ano. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 2,7% em julho para 2,2% em agosto, manteve a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).

No confronto com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas foi positivo em 10 dos 14 locais pesquisados, com as principais influências sobre a média global vindas do Paraná (3,3%) e da região Norte e Centro-Oeste (3,0%). O principal impacto negativo foi verificado em São Paulo (-2,1%).

Em nível setorial, ainda no confronto com agosto de 2010, houve aumento no número de horas pagas em oito dos 18 segmentos pesquisados, com alimentos e bebidas (2,7%) exercendo o principal impacto positivo sobre a média global, seguido por meios de transporte (5,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,0%), máquinas e equipamentos (3,6%) e outros produtos da indústria de transformação (4,1%). Entre os 10 ramos que apontaram taxas negativas, calçados e couro (-8,6%), papel e gráfica (-8,6%), madeira (-11,3%), vestuário (-2,7%) e têxtil (-3,2%) exerceram as pressões negativas mais relevantes sobre o total da indústria.

No índice acumulado nos oito primeiros meses do ano (1,3%), observou-se crescimento no número de horas pagas em 10 setores e em 12 locais. Entre os ramos, as principais contribuições positivas no resultado global da indústria foram observadas em meios de transporte (7,0%), alimentos e bebidas (2,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,9%), máquinas e equipamentos (4,8%), produtos de metal (3,8%) e outros produtos da indústria de transformação (5,1%), enquanto papel e gráfica (-9,7%), vestuário (-3,6%), calçados e couro (-4,6%) e madeira (-8,6%) registraram os impactos negativos mais relevantes. Regionalmente, a região Norte e Centro-Oeste (4,1%) exerceu a principal influência sobre o total da indústria, vindo a seguir Minas Gerais (3,0%), Paraná (3,3%), região Nordeste (1,7%) e Rio Grande do Sul (1,9%). Por outro lado, São Paulo (-0,6%) e Ceará (-3,0%) apontaram os resultados negativos no número de horas pagas no índice acumulado dos oito meses do ano.

Valor da folha de pagamento real varia 3,3% em agosto

Em agosto de 2011, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 3,3% frente ao mês imediatamente anterior, quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, acumulando nesse período ganho de 4,3%. Vale destacar que o resultado desse mês foi particularmente influenciado pela indústria extrativa (56,7%), impulsionado sobretudo pelo pagamento de participações nos lucros e resultados em importante empresa do setor, já que a indústria de transformação mostrou crescimento mais moderado (0,7%). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou expansão de 1,3% na passagem dos trimestres encerrados em julho e agosto e manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2010.

No confronto com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 7,1% em agosto de 2011 e 5,2% no acumulado do período janeiro-agosto deste ano. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 6,3% em julho para 6,2% em agosto, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em maio último (7,6%).

No índice mensal de agosto de 2011, o valor da folha de pagamento real mostrou expansão de 7,1%, com resultados positivos nos 14 locais pesquisados. As maiores contribuições sobre o total da indústria foram observadas no Rio de Janeiro (25,6%), região Nordeste (15,7%), Minas Gerais (11,1%), região Norte e Centro Oeste (14,1%), São Paulo (1,9%) e Paraná (10,2%).

Setorialmente, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu em 12 dos 18 setores investigados, com destaque para indústrias extrativas (62,8%), meios de transporte (8,6%), refino de petróleo e produção de álcool (42,3%), alimentos e bebidas (4,7%), máquinas e equipamentos (6,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,1%) e metalurgia básica (6,2%). Por outro lado, os impactos negativos mais relevantes sobre o total da indústria foram assinalados por papel e gráfica (-7,6%), calçados e couro (-5,0%), produtos químicos (-1,6%) e madeira (-6,8%).

No índice acumulado nos oito meses do ano, o valor da folha de pagamento real avançou 5,2%, com taxas positivas em todos os locais investigados. As influências mais relevantes sobre o total nacional foram observadas em São Paulo (3,3%) e Minas Gerais (11,2%). Vale citar também os resultados positivos vindos de Paraná (9,0%), região Nordeste (5,8%), região Norte e Centro-Oeste (6,8%) e Rio de Janeiro (5,7%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 13 das 18 atividades pesquisadas, sustentado, principalmente, pelas taxas positivas vindas de meios de transporte (11,7%), máquinas e equipamentos (9,0%), alimentos e bebidas (5,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,1%), metalurgia básica (7,6%) e indústrias extrativas (6,6%). A principal pressão negativa sobre o total nacional foi exercida pelo setor de papel e gráfica (-9,1%).