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Emprego na indústria tem estabilidade em outubro

De setembro para outubro, o emprego industrial mostrou estabilidade (0,0%), já descontados os efeitos sazonais...

10/12/2010 07h01 | Atualizado em 10/12/2010 07h01

De setembro para outubro, o emprego industrial mostrou estabilidade (0,0%), já descontados os efeitos sazonais, após também ter ficado praticamente estável nos dois meses anteriores (0,1% em agosto e -0,1% em setembro). É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES). Na comparação com outubro de 2009, houve expansão de 4,2%, nona taxa positiva seguida nesse tipo de comparação. O indicador acumulado no ano somou 3,4%. O acumulado nos últimos 12 meses cresceu 2,3%, resultado mais elevado desde novembro de 2008 (2,5%), e manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2009. O número de horas pagas recuou 0,8% frente a setembro, mês que já havia registrado queda (- 0,4%). Nas comparações com os mesmos períodos de 2009, as altas foram de 4,0% no índice mensal e de 4,2% no acumulado dos dez primeiros meses do ano. A folha de pagamento real dos trabalhadores avançou 0,4% frente ao mês anterior, enquanto que, em relação a iguais períodos de 2009, houve crescimento de 10,1% na taxa mensal e de 6,8% no acumulado do ano.

Emprego industrial tem terceiro mês seguido de estabilidade

O índice de média móvel trimestral no emprego industrial, em decorrência dos três meses de estabilidade, registrou crescimento nulo (0,0%) entre setembro e outubro, após 14 meses de taxas positivas, durante o qual acumulou expansão de 5,5%. Desde abril esse indicador demonstra redução de crescimento (0,6% em abril, 0,5% em maio, 0,4% em junho e julho, 0,3% em agosto e 0,1% em setembro).

Na comparação com outubro de 2009, o emprego industrial avançou em todas as 14 áreas investigadas, com destaques para São Paulo (3,4%), região Nordeste (4,9%), Rio Grande do Sul (5,5%) e Minas Gerais (4,5%). As principais influências positivas da indústria paulista vieram de meios de transporte (9,0%), borracha e plástico (12,6%) e máquinas e equipamentos (7,9%). Da nordestina, de calçados e artigos de couro (8,0%), alimentos e bebidas (2,6%) e vestuário (7,2%); da gaúcha por máquinas e equipamentos (19,1%), meios de transporte (18,1%) e calçados e artigos de couro (4,8%); e da mineira, produtos de metal (24,5%) e meios de transporte (16,2%).

Ainda na comparação com o mesmo mês de 2009, 13 das 18 atividades registraram alta, com destaque para máquinas e equipamentos (10,7%), meios de transporte (9,7%), produtos de metal (10,2%), borracha e plástico (10,6%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,2%). Já papel e gráfica (-5,5%), vestuário (-2,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (-6,6%) exerceram os principais impactos negativos.

No acumulado de 2010, o emprego industrial registrou perfil generalizado de crescimento, atingindo todos os locais investigados e 14 dos 18 ramos. Em termos regionais, os destaques foram São Paulo (2,9%), região Nordeste (5,2%), região Norte e Centro-Oeste (4,5%), Rio Grande do Sul (4,1%), Rio de Janeiro (5,5%) e Santa Catarina (3,4%). Setorialmente, máquinas e equipamentos (7,0%), produtos de metal (6,5%), meios de transporte (5,3%), calçados e artigos de couro (6,7%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,8%), alimentos e bebidas (1,7%) e borracha e plástico (6,0%) exerceram as principais pressões positivas, enquanto madeira (-6,2%) e vestuário (-2,1%) foram os de maior influência negativa para a média global.

Número de horas pagas registra taxa mais elevada da série histórica no acumulado de 12 meses

A média móvel trimestral do número de horas pagas registrou variação negativa (-0,1%) em outubro, interrompendo 14 meses seguidos de crescimento, durante o qual acumulou ganho de 6,4%. Na comparação com outubro de 2009, houve crescimento de 4,0%, nona taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação; e no acumulado de 2010, avanço de 4,2%. Já o acumulado dos últimos 12 passou de 2,2% em setembro para 3,1% em outubro, atingindo a taxa mais elevada da série histórica e mantendo a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2009.

Ainda na comparação com outubro de 2009, todos os 14 locais pesquisados registraram crescimento, com destaque para São Paulo (3,0%), região Nordeste (4,2%), região Norte e Centro-Oeste (5,1%), Minas Gerais (4,2%) e Rio Grande do Sul (4,6%). Na indústria paulista, as principais contribuições positivas vieram de meios de transporte (7,9%), máquinas e equipamentos (8,0%) e têxtil (13,2%). Na nordestina, onde a expansão ocorreu em 11 dos 18 setores investigados, as principais contribuições vieram de alimentos e bebidas (2,9%), calçados e couro (6,6%) e vestuário (7,0%). Nas do Norte e Centro-Oeste, minerais não metálicos (31,5%) e produtos de metal (29,9%); na mineira, produtos de metal (24,7%) e meios de transporte (11,7%); e na gaúcha, máquinas e equipamentos (20,2%) e meios de transporte (19,6%).

Houve ainda expansão em 13 dos 18 setores pesquisados, com destaque para máquinas e equipamentos (11,6%), produtos de metal (12,1%), meios de transporte (8,6%), metalurgia básica (15,0%), alimentos e bebidas (2,0%) e minerais não metálicos (7,8%). Já vestuário (-4,1%), papel e gráfica (-5,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,5%) exerceram as principais influências negativas no número de horas pagas.

Já na comparação janeiro-outubro de 2010 frente ao mesmo período de 2009, o crescimento teve perfil generalizado, atingindo 14 setores e todos os locais pesquisados. Os ramos que mais influenciaram a taxa global foram máquinas e equipamentos (9,2%), meios de transporte (8,7%), alimentos e bebidas (2,9%), produtos de metal (7,4%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,1%) e metalurgia básica (11,5%). Por outro lado, vestuário (-2,1%), madeira (-5,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-4,3%) e fumo (-4,3%) exerceram os principais impactos negativos. Entre os locais, São Paulo (4,2%), região Nordeste (4,9%), região Norte e Centro-Oeste (5,0%), Rio Grande do Sul (4,4%), Rio de Janeiro (7,0%) e Minas Gerais (2,6%) deram as contribuições mais relevantes para o total nacional.

Na comparação com outubro de 2009, folha de pagamento real só não cresceu na indústria de fumo

Em outubro, a média móvel trimestral do valor da folha de pagamento real recuou 0,5%, interrompendo a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2009, durante o qual cresceu 9,9%. Já nas comparações com iguais períodos de 2009, houve expansão de 10,1% no índice mensal, décima taxa positiva consecutiva; e de 6,8% no acumulado de dez meses. Já o acumulado nos últimos 12 meses, em trajetória ascendente desde dezembro de 2009, avançou 1,2 ponto percentual entre os meses de setembro (3,6%) e outubro (4,8%), registrando o resultado mais elevado desde fevereiro de 2009 (5,2%).

Na comparação com outubro de 2009, o valor da folha de pagamento real cresceu em todos os 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (8,5%), influenciado por meios de transporte (13,7%), papel e gráfica (13,4%) e alimentos e bebidas (5,9%); Minas Gerais (12,1%), por meios de transporte (32,0%), produtos de metal (45,1%), máquinas e equipamentos (22,8%) e indústrias extrativas (14,8%); região Nordeste (11,0%), por alimentos e bebidas (11,4%), meios de transporte (55,2%) e calçados e couro (11,5%); Rio Grande do Sul (12,0%), por máquinas e equipamentos (25,6%), meios de transporte (22,7%) e calçados e couro (10,0%); e Rio de Janeiro (12,3%), por setores extrativos (16,7%), produtos químicos (23,2%) e meios de transporte (15,0%).

Ainda na mesma comparação, houve crescimento em 17 dos 18 ramos investigados, e os impactos mais relevantes vieram de meios de transportes (16,5%), máquinas e equipamentos (10,8%), alimentos e bebidas (6,4%), produtos de metal (15,8%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,8%). O único a apresentar pressão negativa foi fumo (-4,0%).

No acumulado de 2010 frente ao mesmo período de 2009 o avanço ficou em 6,8%, atingindo todos os locais e 16 dos 18 setores investigados. São Paulo (5,3%) exerceu a principal influência sobre a taxa global, seguido pelo Rio de Janeiro (9,7%), Rio Grande do Sul (8,8%), Paraná (9,3%) e região Norte e Centro-Oeste (9,0%). Nestes locais, os maiores acréscimos na massa salarial ocorreram respectivamente em máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (13,1%) e meios de transporte (3,9%); meios de transporte (19,1%), metalurgia básica (25,2%) e indústrias extrativas (6,0%); máquinas e equipamentos (16,3%) e meios de transporte (15,6%); meios de transporte (17,1%) e máquinas e equipamentos (18,7%); e alimentos e bebidas (6,5%), minerais não metálicos (31,2%) e indústrias extrativas (16,4%).

Em termos setoriais, os destaques positivos permaneceram vindo de meios de transporte (7,9%), alimentos e bebidas (5,7%), máquinas e equipamentos (7,9%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,3%), produtos de químicos (5,7%), produtos de metal (7,2%) e borracha e plástico (8,5%). Por outro lado, madeira (-2,8%) e fumo (-0,2%) foram os ramos responsáveis pelos impactos negativos.