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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,69% em novembro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, registrou variação de 0,69% em novembro, avançando 0,18 ponto percentual em relação a outubro (0,51%)...

08/12/2010 07h01 | Atualizado em 08/12/2010 07h01

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, registrou variação de 0,69% em novembro, avançando 0,18 ponto percentual em relação a outubro (0,51%). Este resultado foi pressionado pelos reajustes salariais ocorridos em Minas Gerais, segundo acordo coletivo de trabalho. O índice atual superou o de novembro de 2009 (0,33%). O acumulado de janeiro a novembro foi 7,08%, acima do verificado em igual período de 2009 (5,28%). Nos últimos doze meses, a variação de 7,65% também foi superior aos 7,26% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em outubro havia sido R$ 761,74, em novembro passou para R$ 767,03, sendo R$ 432,38 relativos aos materiais e R$ 334,65 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais apresentou a mesma variação do mês anterior (0,50%), enquanto a mão-de-obra registrou aceleração de 0,41 ponto percentual, passando de 0,53% em outubro para 0,94% em novembro. No ano, os materiais subiram 4,78%, acima dos 3,83% de igual período do ano anterior. Neste mesmo período, a mão-de-obra ( 10,19%) também foi superior ao resultado de janeiro a novembro de 2009 (7,31%). Nos últimos doze meses os acumulados foram: 5,25% (materiais) e 10,93% (mão-de-obra).

Região Sudeste se destacou em novembro

Fortemente pressionada pelos reajustes salariais de Minas Gerais, a Região Sudeste, com alta de 1,19%, foi a única a ficar acima da média nacional (0,69%). Os demais resultados regionais foram: 0,45% (Nordeste); 0,28% (Norte); 0,27% (Centro-Oeste) e 0,20% (Sul).

A Região Centro-Oeste registrou os maiores acumulados no ano (8,85%) e em doze meses (9,30%), ficando o Sul com as menores taxas nestes períodos, 6,13% e 6,37%, respectivamente.

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 809,74 (Sudeste); R$ 776,99 (Norte); R$ 745,60 (Sul); R$ 745,26 (Centro-Oeste) e R$ 719,00 (Nordeste).

Minas Gerais registrou a maior alta

Devido à pressão exercida pelos reajustes salariais decorrentes de acordo coletivo, Minas Gerais registrou a maior taxa mensal (4,97%). Os estados que apresentaram as menores variações foram: Paraná (0,10%); Pernambuco (0,11%); Santa Catarina e Goiás, ambos com 0,13%.

Os menores acumulados estaduais ficaram com Roraima, 3,74% no ano e 4,02% em doze meses.

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Em 2002, o Congresso Nacional aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.