O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, variou 0,51% em outubro, acelerando 0,16 ponto percentual em relação ao resultado de setembro (0,35%). Comparando com outubro de 2009 (0,33%), o índice atual também foi mais elevado. O acumulado do ano foi 6,34%, acima dos 4,93% observados em igual período de 2009. Nos últimos doze meses, a variação foi de 7,26%, superior aos 7,08% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 757,86 (setembro) para R$ 761,74 (outubro), sendo R$ 430,21 relativos aos materiais e R$ 331,53 à mão-de-obra.

A componente materiais subiu 0,50%, acima da taxa de setembro (0,41%). A parcela de mão-de-obra registrou variação de 0,53%, superior a de setembro (0,27%). De janeiro a outubro, a alta dos materiais fechou em 4,26%, acima dos 3,41% de igual período do ano passado, e a mão-de-obra (9,16%) também teve resultado superior em comparação com igual período de 2009 (7,08%). Nos últimos doze meses, os materiais mostraram variação de 5,15%, enquanto a mão-de-obra atingiu 10,14%.

Região Nordeste foi o destaque em outubro

Fortemente pressionada pelos reajustes salariais do Rio Grande do Norte e Pernambuco, a maior taxa regional ficou com o Nordeste (1,21%) em outubro. A Região Sudeste apresentou a menor variação mensal (0,23%), próxima da registrada no Centro-Oeste (0,25%). As demais taxas foram 0,31% no Sul e 0,50% no Norte.

Foram observados na Região Centro-Oeste os maiores acumulados no ano (8,56%) e em 12 meses (9,34%). Por outro lado, o Sudeste ficou com a menor taxa no ano (5,45%) e o Sul, nos últimos doze meses (6,27%).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 800,24 (Sudeste); R$ 774,81 (Norte); R$ 744,13 (Sul); R$ 743,29 (Centro-Oeste) e R$ 715,80 (Nordeste).

Rio Grande do Norte e Pernambuco registraram as maiores altas

Tendo como principais responsáveis os reajustes salariais decorrentes de acordo coletivo, Rio Grande do Norte (5,03%) e Pernambuco (4,41%) apresentaram, em outubro, as maiores elevações em suas taxas.

Roraima (0,04%) ficou com a menor variação no mês, vindo logo após o estado do Paraná (0,10%), Bahia e Minas Gerais, ambos com 0,13%.

Os menores acumulados no ano foram 3,12% (Minas Gerais) e 3,25% (Roraima). Apresentaram os menores acumulados nos últimos doze meses Roraima (3,58%) e Rio Grande do Sul (5,48%).