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Em setembro, IPCA fica em 0,45%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de setembro em 0,45%, bem acima da taxa de agosto (0,04%)...

07/10/2010 06h01 | Atualizado em 07/10/2010 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de setembro em 0,45%, bem acima da taxa de agosto (0,04%). Com esse resultado, o acumulado do ano está em 3,60%, acima dos 3,21% referentes a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,70%, acima do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (4,49%). Em setembro de 2009, o índice havia sido de 0,24%.

Após três meses de preços em queda (junho, -0,90%; julho, -0,76%; e agosto, -0,24%) o grupo alimentação e bebidas apresentou em setembro alta de 1,08% e foi dono de uma contribuição de 0,24 ponto percentual, mais da metade do IPCA do mês.

O item carnes, com variação de 5,09%, ficou com a maior contribuição individual do mês, 0,11 ponto percentual. Dentre os demais produtos que mostraram aumento de preços no mês, estão, por exemplo, o açúcar cristal (5,66%), o óleo de soja (5,47%), as frutas (3,98%), a farinha de trigo (3,61%) e o frango (3,11%).

Ainda assim, alguns alimentos tiveram queda de preço de agosto para setembro. Entre eles, destacam-se a cebola (-24,55%), a batata inglesa (-9,92%), o tomate (-4,53%)

Entre os não alimentícios também houve aceleração do aumento dos preços, de 0,12% em agosto para 0,27% em setembro. Apenas um dos nove grupos de produtos e serviços, educação (0,44% em agosto e 0,08% em setembro), não apresentou aceleração do índice de um mês para o outro, conforme mostra a tabela.

O aluguel residencial passou de um aumento de 0,35% em agosto para 0,61% em setembro; e as tarifas de água e esgoto, de 0,23% para 0,70%, em virtude do reajuste de 4,15% ocorrido em São Paulo, a partir de 11 de setembro, refletindo 2,33% no índice do mês. Com isso o grupo habitação passou de 0,23% em agosto para 0,40% em setembro.

As passagens aéreas tiveram alta de 7,58% em setembro, quando haviam caído 10,32% em agosto. Por outro lado, após a alta de 4,12% de agosto, o litro do etanol passou a custar 0,86% a mais em setembro, o que teve influência no movimento do preço da gasolina, que passou de uma variação de 0,75% para -0,14%. Os preços dos automóveis continuaram em queda, tanto dos novos (de -0,60% para -0,26%) quanto dos usados (de -0,03% para -0,46%). Assim, o grupo transportes passou de uma variação de -0,09% em agosto para 0,13% em setembro.

As despesas pessoais também subiram de agosto para setembro, de 0,20% para 0,34%, com destaque para o item empregado doméstico (de 0,03% para 0,55%). Já os itens mobiliário (de 0,62% em agosto para 0,97% em setembro) e eletrodomésticos (de -1,80% para 0,37%) foram responsáveis pela alta dos artigos de residência (de -0,31% para 0,46%).

Sobre as regiões pesquisadas, Brasília (0,80%) teve o resultado mais elevado do mês, em consequência da alta de 4,75% na energia elétrica (refletindo o reajuste de 6,35%, concedido em 26 de agosto) e do aumento de 1,79% nos alimentos. O menor índice (0,19% em cada uma das regiões metropolitanas) foi registrado em Porto Alegre, em virtude da menor taxa dos alimentos (0,35%), e Salvador, onde a queda dos preços dos combustíveis (-4,84%) e da energia elétrica (-0,97%)foram as principais influências. A seguir, tabela com resultados mensais por região pesquisada.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do mês foram comparados os preços coletados de 28 de agosto a 28 de setembro de 2010 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2010 (base).

INPC fica em 0,54% em setembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou setembro em 0,54%, bem acima da taxa de -0,07% do mês anterior. Com esse resultado, o acumulado em 2010 ficou em 3,80%, acima da taxa de 3,23% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 4,68%, acima dos 4,29% referente aos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2009 o INPC havia ficado em 0,16%.

Os produtos alimentícios passaram de -0,48% em agosto para 1,20% em setembro, enquanto os não alimentícios passaram de 0,10% para 0,26%.

Dentre os índices regionais, o maior também ficou com Brasília (1,04%), onde os alimentos aumentaram 2,31% e a energia elétrica ficou 4,95% mais cara. O menor foi o de Porto Alegre (0,23%), em virtude, principalmente, do resultado dos alimentos (0,47%), conforme a tabela a seguir.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do mês foram comparados os preços coletados de 28 de agosto a 28 de setembro de 2010 (referência) com os aqueles vigentes no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2010 (base).