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Emprego na indústria cresceu 0,5% em junho

Em junho de 2010, o total do pessoal ocupado no setor industrial avançou 0,5% frente ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, sexto resultado positivo consecutivo...

10/08/2010 06h01 | Atualizado em 10/08/2010 06h01

Em junho de 2010, o total do pessoal ocupado no setor industrial avançou 0,5% frente ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, sexto resultado positivo consecutivo. Na comparação com junho de 2009, o emprego industrial avançou 4,9%, quinta taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde o início da série histórica. Com isso, o fechamento do primeiro semestre do ano registrou expansão de 2,4%, acelerando o ritmo frente aos resultados dos últimos meses. O acumulado nos últimos 12 meses permaneceu apontando recuo (-1,6%), mas prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em janeiro último. O número de horas pagas teve alta de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a taxa de 5,7% é a mais alta desde o início da série histórica, enquanto no índice acumulado no ano houve avanço de 3,5%. A folha de pagamento real dos trabalhadores ajustado sazonalmente cresceu 3,3%. em relação ao mês imediatamente anterior. Comparada com iguais períodos de 2009, houve avanço de 8,3% % no índice mensal e de 4,6% no acumulado primeiro semestre do ano. O acumulado nos últimos 12 meses teve ligeira variação negativa (-0,1%).

Emprego industrial cresce pelo sexto mês consecutivo

Em junho de 2010, o emprego industrial mostrou variação positiva de 0,5% quando comparado ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, acumulando 2,9% em seis meses de expansão. Com isso, o índice de média móvel trimestral avançou 0,4% entre os trimestres encerrados em maio e junho e manteve a trajetória ascendente iniciada em julho de 2009. O índice trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o total do pessoal ocupado cresce há quatro períodos consecutivos, com ganho de ritmo entre o primeiro (0,9%) e o segundo trimestres de 2010 (1,5%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o crescimento observado no total do pessoal ocupado alcançou 4,9%, quinta taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde o início da série histórica. Com isso, o fechamento do primeiro semestre do ano registrou expansão de 2,4%, acelerando o ritmo frente aos resultados dos últimos meses. O indicador acumulado dos últimos doze meses prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em dezembro de 2009, ao passar de -2,6% em maio para -1,6% em junho.

O resultado de 4,9% no indicador mensal de junho teve crescimento em todos os locais investigados e quatorze dos dezoito setores. Entre os locais, a principal contribuição positiva permaneceu com São Paulo (3,7%), vindo a seguir região Nordeste (7,1%), Rio Grande do Sul (6,8%), região Norte e Centro-Oeste (7,1%), Rio de Janeiro (8,6%) e Minas Gerais (3,7%). Na indústria paulista, as maiores influências positivas vieram das atividades de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%), alimentos e bebidas (4,4%), máquinas e equipamentos (6,5%) e meios de transporte (5,6%). Na região Nordeste, sobressaíram os setores de calçados e couro (16,1%) e de alimentos e bebidas (7,8%), enquanto na indústria gaúcha, destacaram-se positivamente máquinas e equipamentos (16,2%), meios de transporte (14,0%) e outros produtos da indústria de transformação (12,6%). Na região Norte e Centro-Oeste, a atividade de minerais não metálicos (33,4%) foi a que exerceu o maior impacto positivo no total das contratações. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, alimentos e bebidas (24,1%), produtos de metal (32,6%) e meios de transporte (10,1%), no primeiro local, e produtos de metal (27,4%) e meios de transporte (15,3%), no segundo, apontaram as principais pressões positivas no resultado global dessas áreas.

No total do país, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, 14 dos 18 segmentos pesquisados ampliaram o pessoal ocupado no setor industrial, com destaque para as contribuições positivas vindas de setores de máquinas e equipamentos (9,5%), produtos de metal (9,8%), alimentos e bebidas (3,0%), meios de transporte (7,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,0%). Por outro lado, vestuário (-1,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,1%), madeira (-2,1%) e fumo (-7,2%) assinalaram os resultados negativos neste mês.

O crescimento de 4,2% no segundo trimestre do ano, acelerou o ritmo de crescimento frente resultado do primeiro trimestre (0,7%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Vale destacar que o pessoal ocupado na indústria registrou taxas negativas em todos os trimestres de 2009. Esse movimento de aceleração no ritmo de contratações entre o primeiro e segundo trimestres do ano teve perfil disseminado, atingindo todos os locais e quinze dos dezoito setores, com destaque para produtos de metal (de 0,3% para 8,2%), meios de transporte (de -0,7% para 5,7%), máquinas e equipamentos (de 1,0% para 7,4%), metalurgia básica (de -2,6% para 8,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de 1,9% para 8,7%), entre os ramos; e região Norte e Centro-Oeste (de 0,0% para 5,9%), Rio Grande do Sul (de 0,5% para 6,0%), Rio de Janeiro (de 1,2% para 6,5%), Pernambuco (de 3,2% para 8,4%) e Espírito Santo (de 1,5% para 6,6%), entre os locais.

No fechamento do primeiro semestre do ano, o emprego industrial mostrou expansão de 2,4%, com quatorze ramos e todos os locais ampliando o contingente de pessoal ocupado. Entre as regiões, os destaques ficaram com São Paulo (2,3%), região Nordeste (4,4%), Rio Grande do Sul (3,2%), região Norte e Centro-Oeste (2,9%) e Ceará (8,2%). Setorialmente, as contribuições positivas mais relevantes sobre a média nacional foram observadas em alimentos e bebidas (2,0%), calçados e couro (6,2%), máquinas e equipamentos (4,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônico e de comunicações (5,3%) e produtos de metal (4,2%), enquanto madeira (-8,6%) e vestuário (-1,7%) exerceram os principais impactos negativos.

Número de horas pagas assinala a quinta taxa positiva consecutiva

O número de horas pagas na indústria, em junho, avançou 0,3% frente a maio, na série livre de efeitos sazonais, quinta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período ganho de 3,4%. Com isso, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,3% entre maio e junho, e manteve a trajetória ascendente iniciada em julho do ano passado. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas cresceu 1,8% no segundo trimestre de 2010, quarto resultado positivo consecutivo, e com ganho de dinamismo frente ao índice do período janeiro-março (1,4%).

O número de horas pagas registrou aumento de 5,7% no confronto com junho de 2009, quinta taxa positiva consecutiva e a maior desde o início da série histórica. No corte trimestral, o segundo trimestre de 2010 avançou 5,2% frente a igual período do ano passado. No índice acumulado no primeiro semestre do ano, o crescimento foi de 3,5%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, prosseguiu com recuo (-1,1%), mas manteve a trajetória de redução no ritmo de queda observada desde novembro último.

O avanço de 5,7% no número de horas pagas no índice mensal foi impulsionado sobretudo pelas taxas positivas registradas em todos os quatorze locais e em quatorze dos dezoito ramos pesquisados. Os locais que exerceram as pressões positivas mais importantes no resultado geral foram: São Paulo (4,6%), região Nordeste (6,2%), região Norte e Centro-Oeste (8,0%), Rio Grande do Sul (7,5%), Rio de Janeiro (10,2%) e Minas Gerais (4,6%). Em São Paulo, doze segmentos aumentaram o número de horas pagas, com destaque para meios de transporte e máquinas e equipamentos, ambos com expansão de 11,2%. Na indústria da região Nordeste, sobressaíram os avanços observados em alimentos e bebidas (8,0%) e em calçados e couro (13,3%). Na região Norte e Centro-Oeste, os maiores impactos positivos foram assinalados por minerais não metálicos (42,0%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (16,9%), enquanto no Rio Grande do Sul, os destaques positivos vieram de máquinas e equipamentos (18,5%) e de meios de transporte (20,5%). No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, alimentos e bebidas (27,7%), metalurgia básica (35,4%), produtos de metal (30,6%) e meios de transporte (14,3%), no primeiro local, e produtos de metal (34,0%) e meios de transporte (16,9%), no segundo, apontaram as pressões positivas mais relevantes sobre o índice global dessas áreas.

Ainda na comparação com junho de 2009, em termos setoriais, os principais impactos positivos no total do país vieram de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (11,4%), produtos de metal (11,2%) e alimentos e bebidas (3,0%). Em sentido contrário, refino de petróleo e produção de álcool (-6,5%) e vestuário (-1,3%) exerceram as contribuições negativas mais importantes sobre a média da indústria.

Em bases trimestrais, o número de horas pagas intensificou o ritmo de crescimento entre o primeiro (1,8%) e o segundo (5,2%) trimestres de 2010, ambas as comparações contra igual trimestre do ano anterior. O ganho de dinamismo no número de horas pagas na passagem do período janeiro-março para abril-junho foi acompanhado por quinze setores e treze locais. Entre as atividades, os maiores avanços vieram de produtos de metal, que passou de 0,6% para 9,8%, meios de transporte (de 4,2% para 10,5%) e máquinas e equipamentos (de 3,7% para 10,3%). Entre os locais, Pernambuco (de 4,2% para 12,5%), Espírito Santo (de 1,1% para 7,7%), região Norte e Centro-Oeste (de 0,0% para 6,2%), Rio Grande do Sul (de 1,0% para 7,0%) e Rio de Janeiro (de 2,9% para 8,6%) foram os que mais aceleraram entre os dois períodos, enquanto o Ceará foi o único que não apontou ganho (de 7,9% para 7,8%).

O indicador acumulado no primeiro semestre de 2010 avançou 3,5%, com perfil generalizado de crescimento que atingiu todos os locais e quatorze ramos. Os impactos positivos mais importantes sobre o total do número de horas pagas vieram de São Paulo (3,7%), região Nordeste (4,4%), Rio Grande do Sul (4,0%) e Rio de Janeiro (5,7%). No corte setorial, as principais influências positivas foram observadas em alimentos e bebidas (2,9%), meios de transporte (7,3%), máquinas e equipamentos (7,0%) e produtos de metal (5,1%), enquanto madeira (-8,5%) e vestuário (-1,4%) exerceram as contribuições negativas mais relevantes.

Valor da folha de pagamento real cresceu 3,3% frente a maio

Em junho, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente cresceu 3,3% em relação ao mês imediatamente anterior, após ter acumulado recuo de 0,8% nos dois últimos meses anteriores. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral avançou 0,8% entre os trimestres encerrados em maio e junho e permaneceu em trajetória ascendente iniciada em dezembro último. Ainda na série com ajuste sazonal, o valor da folha de pagamento real avançou 2,3% entre o primeiro e o segundo trimestre do ano, terceiro resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação, acumulando nesse período expansão de 7,4%.

Na comparação com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real aumentou 8,3% em relação a junho de 2009 e 4,6% no acumulado do primeiro semestre do ano. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, prosseguiu com redução no ritmo de queda, ao passar de -0,9% em maio para -0,1% em junho, e manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2009 (-2,7%).

No indicador mensal de junho, o valor da folha de pagamento real cresceu 8,3%, com taxas positivas em todos (quatorze) os locais pesquisados. A principal influência sobre a média global veio de São Paulo (6,4%), por conta do acréscimo na folha de pagamento real em meios de transporte (12,0%), borracha e plástico (19,2%) e alimentos e bebidas (7,0%). Vale citar também os resultados positivos vindos do Rio Grande do Sul (12,6%), impulsionados em grande parte por máquinas e equipamentos (19,7%) e meios de transporte (25,6%); região Norte e Centro-Oeste (11,9%), em função de minerais não metálicos (51,0%) e indústrias extrativas (15,3%); e Rio de Janeiro (10,6%), influenciado principalmente pelos setores de meios de transporte (15,9%) e de metalurgia básica (32,6%).

Setorialmente, ainda no indicador mensal, o valor da folha de pagamento real cresceu em dezessete dos dezoito setores industriais, com destaque para meios de transporte (13,1%), alimentos e bebidas (6,2%), borracha e plástico (18,3%), máquinas e equipamentos (5,9%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,7%). Por outro lado, papel e gráfica (-0,1%) foi a única atividade que apontou queda frente a junho de 2009.

Na análise trimestral, o valor da folha de pagamento real aumentou o ritmo de crescimento na passagem do primeiro (3,3%) para o segundo trimestre de 2010 (5,9%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Este movimento foi explicado pelo ganho em quatorze dos dezoito ramos e em dez dos quatorze locais. Entre os setores, destacaram-se meios de transporte, cuja expansão passou de 2,6% no período janeiro-março para 9,1% em abril-junho, metalurgia básica (de -6,4% para 7,7%) e máquinas e equipamentos (de 0,3% para 7,7%). Entre os locais, Espírito Santo (de -0,8% para 7,2%), Rio Grande do Sul (de 2,7% para 10,1%), região Norte e Centro-Oeste (de 4,2% para 10,2%) e Pernambuco (de 6,9% para 12,6%) foram os que assinalaram os maiores avanços entre os dois períodos.

O indicador acumulado no primeiro semestre do ano do valor da folha de pagamento real avançou 4,6%, com crescimento em todos os locais investigados. As maiores influências sobre a média da indústria foram assinaladas por São Paulo (3,8%), Paraná (8,4%) e região Norte e Centro-Oeste (7,1%). Nestes locais, os maiores impactos positivos vieram, respectivamente, de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (13,7%) e papel e gráfica (8,8%); meios de transporte (14,4%) e máquinas e equipamentos (19,0%); alimentos e bebidas (6,2%) e indústrias extrativas (15,0%). Em termos setoriais, quatorze atividades expandiram o valor da folha de pagamento real, com destaque para meios de transporte (5,8%), alimentos e bebidas (5,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,4%) e papel e gráfica (7,4%) que exibiram as maiores contribuições positivas sobre a taxa global. Em sentido oposto, as maiores quedas na folha de pagamento real foram assinaladas por indústrias extrativas (-4,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%).