Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

IBGE inaugura 11 estações de localização altamente precisa obtidas por GPS

O IBGE, em cooperação com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), inaugurou 11 novas estações da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo GNSS...

Editoria: Geociências

29/06/2010 09h01 | Atualizado em 21/03/2018 15h48

O IBGE, em cooperação com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), inaugurou 11 novas estações da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo GNSS (sistema de localização composto atualmente pelo americano Sistema de Posicionamento Global, popularmente conhecido por sua sigla em inglês – GPS, e pelo russo GLONASS). As novas estações estão localizadas em Barreiras (BA), Fortaleza (CE), Balsas (MA), Altamira (PA), Itaituba (PA), Colorado d’Oeste (RO), Rio Paranaíba (MG), Varginha (MG), Araçatuba (SP), Campinas (SP) e Ubatuba (SP).

A Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo do Sistema GNSS (RBMC) é a estrutura de referência mais precisa do país (o sistema GNSS pode fornecer localizações com precisão de centímetros). Ela pode ser utilizada tanto nas grandes obras de engenharia (construção de estradas e barragens, por exemplo) quanto na demarcação de terras (indígenas, quilombolas, de proteção ambiental, etc). Além disso, coleta diariamente informações que permitem o cálculo das coordenadas (longitude e latitude) de diversos pontos ao longo do território nacional. No caso de terremotos, como o ocorrido há poucos meses no Chile, por exemplo, foi possível determinar, por meio de estações similares espalhadas pelos países sul-americanos, o deslocamento de alguns pontos no globo terrestre.

Implantada em dezembro de 1996, a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo GNSS foi a primeira a ser instalada na América do Sul e atualmente conta com 80 estações, e outras três estão em fase de testes – em Juína (MT), Vila Bela da Santíssima Trindade (MT) e Santarém (PA) – aguardando a incorporação a RBMC. Seu processo de expansão e modernização foi acelerado em 2007, quando contava com 24 estações.

Os novos equipamentos instalados permitem facilidades operacionais e a oferta de novos serviços, além de coletarem informações geodésicas que podem ser usadas pela comunidade científica brasileira. A RBMC é ainda o elo direto entre o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e redes internacionais similares. Com a crescente utilização das técnicas de posicionamento baseadas nos Sistemas Globais de Satélite de Navegação (GNSS), seu papel é cada vez mais relevante na definição da ocupação do solo.

Os dados e relatórios de todas as estações podem ser acessados no portal do IBGE, através do link www.ibge.gov.br/home/geociencias/download/tela_inicial.php?tipo=8; e também no servidor de FTP, cujo endereço é ftp://geoftp.ibge.gov.br/RBMC/.

As informações são organizadas em relatório, sempre referentes ao dia imediatamente anterior, e trazem a precisão em centímetros, com o intervalo de tempo de 15 segundos.

Figura 1 – Distribuição das Estações da RBMC (Abril de 2010)