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IPCA de fevereiro fica em 0,78%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro apresentou variação de 0,78%...

05/03/2010 06h01 | Atualizado em 05/03/2010 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro apresentou variação de 0,78%, pouco acima da taxa de 0,75% registrada no mês de janeiro. Com o resultado de fevereiro, o acumulado do ano fechou em 1,54%, acima da taxa de 1,03% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,83%, também acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,59%). O IPCA de fevereiro de 2009 ficou em 0,55%.

O grupo Educação, com alta de 4,53% e contribuição de 0,32 ponto percentual, foi responsável por 41% do índice de fevereiro. Refletindo os reajustes típicos do início do ano, os aumentos nas mensalidades escolares ficaram em 5,38%, com 0,26 ponto percentual, a maior contribuição individual do mês. Nas Regiões Metropolitanas, os resultados ficaram entre 2,00% (Porto Alegre, complementando a variação de 2,92% de janeiro) e 7,57% (Salvador), não ocorrendo variação em Fortaleza em razão de diferenciado período de reajuste. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática, etc.), a variação foi de 4,79%.

Os demais grupos, no entanto, excetuando Habitação e Comunicação, apresentaram taxas inferiores às de janeiro, conforme mostra a tabela a seguir.

De janeiro para fevereiro, os preços dos alimentos continuaram aumentando, mas em ritmo um pouco menor (de 1,13% para 0,96%). Vários se mantiveram em destaque, a exemplo dos açúcares refinado (de 6,25% para 10,90%) e cristal (de 10,27% para 10,48%), tomate (de -13,74 para 17,26%), leite pasteurizado (de 1,88 % para 2,84%) e arroz (de 3,26 % para 4,45%).

Os principais alimentos em alta estão relacionados a seguir.

Mesmo com o elevado resultado do grupo Alimentação e Bebidas (0,96%) alguns produtos ficaram mais baratos.

As tarifas dos ônibus urbanos passaram de 3,90%, em janeiro, para 2,50% em fevereiro, a segunda maior contribuição individual: 0,10 p.p.. Refletiram parte dos reajustes ocorridos no início do ano, conforme abaixo:

Os ônibus intermunicipais passaram de 2,94% para 0,62%, refletindo os reajustes do final de 2009 e início de 2010 e, também, a queda de 1,55% verificada nas tarifas do Rio de Janeiro.

Os combustíveis apresentaram resultados menores em fevereiro, de 2,08% para 1,14%. Sob influência da alta dos preços do álcool, a gasolina passou de 1,33%, em janeiro, para 0,97% em fevereiro. Isto em função do menor ritmo de crescimento dos preços do álcool, cuja variação foi de 3,21% ante 11,09% em janeiro. Com isto, o grupo dos Transportes passou de 1,45% para 0,79%.

A menor taxa de variação dos combustíveis, de um mês para o outro, pode ser explicada pela redução dos impostos aliada a diminuição de 25% para 20% de álcool anidro na composição da gasolina.

Assim, atuando no sentido de conter o índice do mês, além do menor ritmo de crescimento dos alimentos, combustíveis e outros itens, vale destacar a queda nos preços dos remédios (de 0,06% para -0,43%) e artigos de vestuário (de 0,31% para -0,52%). Ainda assim, o agrupamento dos produtos não alimentícios teve variação de 0,73% (acima dos 0,64% de janeiro) em razão dos aumentos registrados em Educação.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Belém (1,37%), onde preços dos alimentos apresentaram 1,58%. Já Fortaleza, cujo reajuste nas mensalidades escolares ainda não foi apropriado e com a menor variação nos alimentos (0,29%), constituiu-se na região de menor resultado (0,10%).

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de janeiro a 25 de fevereiro de 2010 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2009 a 28 de janeiro de 2010 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC de fevereiro fica em 0,70%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,70% em fevereiro, abaixo do resultado de 0,88% de janeiro em 0,18 ponto percentual. Com o resultado de fevereiro, o acumulado do ano fechou em 1,59%, bem acima da taxa de 0,95% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,77%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,36%). Em fevereiro de 2009 o INPC havia ficado em 0,31%.

A variação dos produtos alimentícios foi de 1,09%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,54%. Em janeiro os resultados ficaram em 1,13% e 0,77%, respectivamente.

Dentre os índices regionais, o maior foi verificado em Belém (1,57%), onde preços dos alimentos aumentaram 1,78%. Fortaleza, cujo reajuste nas mensalidades escolares ainda não foi apropriado e com a menor variação nos alimentos (0,17%), constituiu-se na região de menor resultado (0,02%).A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de janeiro a 25 de fevereiro de 2010 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2009 a 28 de janeiro de 2010 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.