O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,42% em janeiro, desaceleração de 0,12 ponto percentual em relação ao resultado de dezembro (0,54%). Comparado com o resultado de janeiro de 2009,, que havia ficado em 0,39%, o índice atual (0,42%) apresentou avanço de apenas 0,03 ponto percentual. O resultado dos últimos 12 meses situou-se em 5,88%, muito próximo dos 5,85% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que no mês de dezembro assinalou R$ 716,34, passou para R$ 719,37 em janeiro, sendo R$ 413,92 relativos aos materiais e R$ 305,45 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais, na comparação com o mês anterior, apresentou desaceleração de 0,13 ponto percentual, passando de 0,44% para 0,31%. Já a componente mão-de-obra recuou de 0,67% para 0,58%, com desaceleração de 0,09 ponto percentual.

Em 12 meses, os materiais acumularam 4,06%, e a mão-de-obra 8,45%.

Nordeste tem maior taxa em janeiro

O índice relativo ao Nordeste, influenciado principalmente pelo resultado do Piauí, variou 0,77%, sendo a maior taxa regional em janeiro. Já o Sudeste, com 0,21%, ficou com a menor taxa mensal.

Os demais índices regionais tiveram as seguintes variações: Norte (0,64%), Centro-Oeste (0,46%) e Sul (0,30%). Considerando-se os últimos doze meses, a maior variação foi a da região Norte (6,39%), e a menor do Sul (5,07%).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 760,46 (Sudeste), R$ 720,16 (Norte), R$ 704,60 (Sul), R$ 687,80 (Centro-Oeste) e R$ 676,40 (Nordeste).

Entre os estados, Piauí e Amapá registraram maiores altas

Devido aos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, os estados do Piauí (4,89%) e do Amapá (3,30%) apresentaram os maiores aumentos nos custos de construção. Por outro lado, Pernambuco registrou a menor taxa, com 0,09%.

O maior acumulado nos últimos 12 meses coube ao Acre (9,61%).