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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,33% em novembro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,33% em novembro...

09/12/2009 07h01 | Atualizado em 09/12/2009 07h01

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,33% em novembro, resultado igual ao verificado em outubro, quando o índice foi pressionado por alguns reajustes salariais. Comparado com o resultado de novembro de 2008, que havia ficado em 0,81%, o índice atual (0,33%) apresentou retração de 0,48 ponto percentual. No ano, o índice nacional acumulou alta de 5,28%, bem abaixo dos 11,05% observados em igual período de 2008. O resultado dos últimos doze meses situou-se em 5,93%, também inferior aos 6,44% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que no mês de outubro assinalou R$ 710,15, passou para R$ 712,50 em novembro. Deste total, R$ 410,82 são relativos aos materiais e R$ 301,68 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais, na comparação com o mês anterior, apresentou aceleração de 0,19 ponto percentual, passando de 0,22% para 0,41%. Já a componente mão-de-obra recuou de 0,49% para 0,22% (menos 0,27 ponto percentual).

No ano, os materiais acumularam alta de 3,83% e a mão-de-obra, 7,31%. Em doze meses, os resultados foram: 4,48% (materiais) e 7,97% (mão-de-obra).

Nordeste tem a maior taxa em novembro

O índice relativo ao Nordeste, influenciado principalmente pelo resultado do Rio Grande do Norte, variou 0,46%, sendo esta a maior taxa em novembro. O Sul (0,10%) ficou com a menor taxa mensal. Os demais índices regionais tiveram as seguintes variações: Norte (0,38%), Sudeste (0,33%) e Centro-Oeste (0,30%).

No ano, o Norte (5,79%) apresentou o acumulado mais acentuado, bem próximo do Nordeste (5,76%), ficando com o Sudeste (4,93%) o menor índice do período. As demais regiões acumularam altas de: 5,42% (Centro-Oeste) e 5,08% (Sul).

Considerando-se os últimos doze meses, a maior variação foi a da região Norte (6,33%) e a menor, do Centro-Oeste (5,57%). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 752,13 (Sudeste); R$ 713,99 (Norte); R$ 700,95 (Sul); R$ 681,82 (Centro-Oeste) e R$ 669,41 (Nordeste).

Entre os estados, Rio Grande do Norte e Tocantins registraram as maiores altas

Devido aos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, Rio Grande do Norte (4,03%) e Tocantins (2,15%) apresentaram os maiores aumentos nos custos de construção. Os estados que ficaram mais próximos da estabilidade foram: Paraná (0,04%); Roraima (0,05%); Amazonas (0,07%) e Pernambuco (0,09%). O Acre assinalou as taxas mais elevadas no ano e nos últimos doze meses, respectivamente, 9,42% e 9,57%.

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Em 2002, o Congresso Nacional aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.