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IPCA de agosto fica em 0,15%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de agosto apresentou variação de 0,15%...

10/09/2009 06h01 | Atualizado em 10/09/2009 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de agosto apresentou variação de 0,15% e ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,24%). Com esse resultado, o acumulado do ano fechou em 2,97%, bem abaixo da taxa de 4,48% relativa a igual período de 2008. Considerando os últimos doze meses, o resultado situou-se em 4,36%, também abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (4,50%). Em agosto de 2008, a taxa havia ficado em 0,28%.

A taxa dos alimentos se manteve relativamente estável: -0,01%, em agosto, e -0,06% em julho. O leite pasteurizado, que vinha apresentando resultados elevados desde abril, de julho para agosto, seus preços caíram de 4,02 para - 6,61%. Foi o item que apresentou a mais baixa contribuição individual do mês: -0,09 ponto percentual. Mesmo assim, o leite pasteurizado se mantém em alta no ano, com 25,21%.

Entre os alimentos que mostraram alta no mês de agosto, a maior contribuição (0,04 ponto percentual) no IPCA ficou com o item frutas (4,93%). Assim, com o resultado de agosto, o grupo Alimentação e Bebidas acumulou alta de 2,56% no ano, bem abaixo de igual período do ano passado, quando havia ficado em 9,58%.

Nos produtos não alimentícios o resultado foi de 0,20% e ficou abaixo dos 0,33% de julho. O grupo Habitação, que passou de 1,11%, em julho, para 0,47% em agosto, apresentou redução no ritmo de crescimento em virtude, principalmente, da energia elétrica (de 3,25% para 0,39%). Esse resultado reflete a parcela complementar do reajuste de 12,90% nas tarifas da região metropolitana de São Paulo (1,50%), em vigor a partir do dia 04 de julho, e também parte do reajuste médio de 3,50% em Belém (2,16%), vigente a partir de 7 de agosto. Por outro lado, a taxa de água e esgoto exerceu pressão sobre o IPCA do mês, ao passar de 0,23%, em julho, para 1,00% em agosto. A alta se deve ao reajuste de 6,0% ocorrido em primeiro de agosto, no valor das tarifas do Rio de Janeiro, e de 6,5%, em Fortaleza, vigente desde 25 de julho.

No grupo Transportes (de 0,14% para -0,11%) a queda foi decorrente, principalmente, dos resultados das passagens aéreas (de -6,81% para -10,97%) e automóvel usado (de -1,66% para -1,55%), além da redução nas taxas verificadas nos ônibus interestadual (de 5,80% para 0,60%), gasolina (de 0,68% para 0,16%) e álcool (de 2,47% para 1,44%).

Nos Artigos de residência, também em queda, os destaques foram: mobiliário (de 1,15% para -1,06%), eletrodomésticos (de -0,41 % para -0,40%) e consertos e manutenção (de -0,86% para -0,26%).

Quanto à Educação, a variação de 0,83% refletiu os resultados apurados na coleta realizada no mês de agosto, a fim de obter a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos (ensino formal) variaram 0,74% e os cursos diversos (informática, idioma, etc.) variaram 1,95%. Em setembro e no início do próximo ano serão realizadas novas coletas para confirmação das mensalidades cobradas.

Além do grupo Educação, os artigos de Vestuário (de -0,01% para 0,13%) se mostraram em alta, refletindo o fim do período de liquidações.

Dentre os índices regionais, Brasília (0,44%) apresentou o maior resultado sob influência, principalmente, da alta dos cursos formais (1,42%) e diversos (1,57%). O menor índice foi o de Curitiba (-0,20%), onde a gasolina (-1,18%) e o álcool (-5,01%) ficaram com as taxas mais baixas.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de julho a 28 de agosto (referência) com os preços vigentes no período de 30 de junho a 28 de julho (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC de agosto fica em 0,08%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,08% em agosto, abaixo do resultado de 0,23% de julho. No acumulado do ano, o INPC ficou em 3,07%, bem abaixo de igual período do ano anterior (5,09%). Considerando os últimos doze meses, com 4,44%, o resultado situou-se abaixo da taxa dos doze meses imediatamente anteriores (4,57%). Em agosto de 2008, o INPC foi 0,21%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,21%, em agosto, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,20%. Em julho os resultados foram -0,17% e 0,40%, respectivamente.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de julho a 28 de agosto (referência) com os preços vigentes no período de 30 de junho a 28 de julho (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Dentre os índices regionais, Fortaleza (0,43%) apresentou o maior resultado sob influência, principalmente, da alta dos cursos formais (1,86%) e diversos (7,20%). O menor índice foi verificado em Curitiba (-0,34%), onde a gasolina (-1,18%) e o álcool (-5,01%) ficaram com as taxas mais baixas.

A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.