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Produção industrial avança em sete das 14 regiões, em abril

Em abril de 2009, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostraram crescimento frente a março em sete dos 14 locais pesquisados...

04/06/2009 06h01 | Atualizado em 04/06/2009 06h01

Em abril de 2009, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostraram crescimento frente a março em sete dos 14 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (7,1%), com a maior expansão, seguido por Goiás e Rio Grande do Sul (ambos com 2,3%) e Ceará (1,7%), todos com índices acima da média nacional (1,1%). São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,6%) e Santa Catarina (0,5%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas. Bahia (-11,0%), região Nordeste (-5,1%) e Amazonas (-5,0%) apresentaram os maiores recuos neste indicador.

No confronto com abril de 2008, os 14 locais registraram recuo. Além da elevada base de comparação, abril de 2009 possui um dia útil a menos que abril de 2008. As quedas mais acentuadas foram registradas no Espírito Santo (-26,7%), Minas Gerais (-21,6%), Amazonas (-21,1%) e Bahia (-20,4%). Com recuo menos intenso que a média nacional (-14,8%), destacaram-se: Paraná (-2,8%), Ceará (-2,9%), Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-4,2%).

Comparando o primeiro quadrimestre de 2009 com o mesmo período do ano anterior, todos os locais também mostraram recuo e perda de ritmo em relação ao terceiro quadrimestre de 2008. Com reduções acima dos -14,7% registradas no total do país estavam: Espírito Santo (-30,3%), Minas Gerais (-23,5%), Amazonas (-19,8%), Rio Grande do Sul (-16,4%), São Paulo (-15,4%) e Santa Catarina (-15,0%).

Na análise da série ajustada, a aceleração contínua no ritmo produtivo do setor industrial nos quatro primeiros meses de 2009 apontou ganho de 6,2% ente abril e dezembro para o total do Brasil. Esse movimento de recuperação foi acompanhado por dez dos quatorze locais pesquisados.

AMAZONAS - Em abril, a produção industrial do Amazonas registrou recuo na comparação com o mês imediatamente anterior (-5,0%), na série livre de influências sazonais, acumulando perda de 13,4% entre dezembro e abril. O índice de média móvel trimestral se mantém há sete meses em queda, com perda acumulada de 19,0% nesse período.

Em relação a abril de 2008, a retração de 21,1% foi a sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. Sete dos onze segmentos contribuíram negativamente para a queda de 21,1% na média global, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (-37,2%), outros equipamentos de transporte (-34,4%) e alimentos e bebidas (-15,1%). Os principais impactos positivos vieram de máquinas e equipamentos (32,3%) e edição e impressão (10,8%).

A produção do primeiro quadrimestre do ano foi 19,8% inferior a de igual período do ano passado, e acentua o ritmo de queda iniciado no último quadrimestre de 2007. O indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde setembro (8,3%), atingiu -5,6% em abril.

PARÁ - A indústria do Pará, em abril, recuou 3,6% frente a março, na série livre dos efeitos sazonais, após crescer por três meses, período em que acumulou ganho de 3,3%. O índice de média móvel trimestral, que avançou 1,1% em março, após sequência de quatro resultados negativos, voltou a recuar em abril (-0,4%).

No confronto com igual mês do ano anterior, o setor industrial recuou 7,5% e assinalou o quinto resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação. Essa queda pode ser explicada pelo desempenho negativo de cinco dos seis segmentos pesquisados, com a pressão mais relevante sobre a formação da taxa geral vinda do setor extrativo (-17,2%) e, em menor medida, de madeira (-28,2%) e alimentos e bebidas (-14,7%). Metalurgia básica (20,8%) exerceu o único impacto positivo, por conta da maior fabricação de óxido de alumínio.

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2009, a indústria paraense manteve a trajetória descendente iniciada no segundo quadrimestre de 2008, sendo a queda de 6,8% o primeiro resultado negativo neste tipo de comparação e o menor da série histórica. O índice acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde novembro do ano passado (6,8%), atingiu 1,2%.

NORDESTE - Em abril, a indústria do Nordeste registrou queda de 5,1% frente a março, na série livre de efeitos sazonais, após avançar três meses consecutivos, período em que acumulou ganho de 5,3%. Com isso, o índice de média móvel trimestral, que cresceu 1,7% em março, recuou de 0,6% em abril.

No confronto com igual mês do ano anterior, o setor teve redução de 15,6%. A sétima taxa negativa consecutiva foi pressionada pela retração observada em dez dos onze segmentos pesquisados. Refino de petróleo e produção de álcool (-65,3%) exerceu a contribuição negativa mais importante na formação da taxa geral, influenciada pela redução em todos os produtos investigados no setor. A celulose e papel (7,6%) apontaram a única taxa positiva.

No indicador acumulado janeiro-abril, o setor industrial recua 10,9%, e acelera o ritmo de queda frente ao resultado do último quadrimestre do ano passado (-2,5%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde setembro de 2008, atingiu -4,3%.

CEARÁ - Em abril, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente cresceu 1,7% em relação ao mês imediatamente anterior, assinalando a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando neste período acréscimo de 4,4%. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral avançou 1,5% em abril, após crescer 0,9% em março.

A produção industrial do Ceará recuou tanto frente abril de 2008 (-2,9%) como no acumulado dos quatro primeiros meses de 2009 (-6,3%). No indicador mensal, a indústria cearense apresentou queda de 2,9% com taxas negativas em cinco das dez atividades industriais pesquisadas, cabendo o principal impacto negativo para alimentos e bebidas (-14,0%). As pressões positivas mais relevantes vieram de refino de petróleo e produção de álcool (131,6%) e de vestuário e acessórios (18,1%).

A taxa anualizada, ao passar de -0,4% em março para -1,1% em abril, prossegue em trajetória descendente desde outubro de 2008 (3,5%).

PERNAMBUCO - Em abril, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente apresentou queda de 3,5%, após crescer 5,2% em março. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral recuou 1,4% na passagem de março para abril, após registrar aumento de 1,7% em março.

Nos confrontos com iguais períodos de 2008, os indicadores mensal e acumulado no ano também foram negativos: -7,9% e -10,4%, respectivamente. O indicador mensal da indústria pernambucana, que assinalou a sexta taxa negativa consecutiva, mostrou queda em oito dos onze setores pesquisados. A principal influência negativa veio de borracha e plástico (-36,3). Em seguida, estão as contribuições negativas vindas de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-26,0%) e metalurgia básica (-9,3%). Os maiores impactos positivos foram verificados em produtos químicos (2,9%) e celulose e papel (8,2%).

No indicador acumulado do primeiro quadrimestre do ano, a produção pernambucana recuou 10,4%, e prosseguiu em trajetória decrescente desde o segundo quadrimestre de 2008 (1,5%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, ao passar de -2,2% em março para -2,9% em abril, continuou em trajetória decrescente desde novembro de 2008 (5,6%).

BAHIA - Em abril, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente recuou 11,0% em relação ao mês imediatamente anterior, após ter assinalado queda de 1,0% em março, praticamente anulando o crescimento de 14,2% registrado em janeiro. Com estes resultados, o índice de média móvel trimestral apresentou ligeira variação positiva (0,2%), após avançar 3,3% em março.

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção industrial da Bahia recuou 20,4%, sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. O recuo reflete a queda em sete dos nove setores pesquisados. A principal contribuição negativa sobre a média global veio de refino de petróleo e produção de álcool (-68,0%). Em seguida, os impactos vindos de produtos químicos (-5,2%) e de metalurgia básica (-15,6%). A celulose e papel (8,0%) e minerais não-metálicos (5,9%) foram os setores que registraram taxas positivas.

No indicador acumulado nos quatro primeiros meses do ano, a indústria baiana recuou 12,7%, e acelera o ritmo de queda frente o último quadrimestre de 2008 (-1,5%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, recuou 3,7%, e prosseguiu em trajetória descendente desde outubro de 2008 (4,7%).

MINAS GERAIS - A produção industrial de Minas Gerais, descontadas as influências sazonais, avançou 0,6% na passagem de março para abril, quarta taxa positiva consecutiva, acumulando 12,2% de expansão nesse período. Com isso, o indicador de média móvel trimestral permaneceu positivo, avançando 3,4% entre março e abril.

Na comparação com abril de 2008, a indústria mineira recuou 21,6%, com desempenho negativo mais intenso na indústria extrativa (-31,0%), por conta da menor da extração do minério de ferro, que na indústria de transformação (-20,0%). Nesta última, os impactos mais significativos se deveram a metalurgia básica (-36,5%), veículos automotores (-20,7%) e máquinas e equipamentos (-48,8%).

A evolução em bases quadrimestrais mostrou aprofundamento no ritmo de queda na passagem do terceiro quadrimestre de 2008 (-7,7%) para o primeiro de 2009 (-23,5%). No indicador acumulado nos quatro primeiros meses do ano a indústria mineira recuou 23,5% frente a igual período de 2008, com dez dos treze ramos apontando índices negativos. O índice acumulado nos últimos doze meses, em desaceleração desde março de 2008, perdeu 2,3 pontos percentuais na passagem de março (-6,0%) para abril (-8,3%).

ESPÍRITO SANTO - A produção industrial do Espírito Santo, em abril, avançou 7,1% frente a março, na série livre de influências sazonais, após recuar 3,5% no mês anterior. Com isso, o índice de média móvel trimestral, ao assinalar 3,9% de expansão entre março e abril, interrompeu sequência de dez meses de taxas negativas, período em que acumulou perda de 32,2%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a queda de 26,7% foi a mais elevada entre os locais pesquisados, com os cinco ramos investigados assinalando taxas negativas. As indústrias extrativas (-44,2%) e de metalurgia básica (-38,0%) responderam pelos maiores impactos, com destaque para os itens minérios de ferro e lingotes, blocos e tarugos de aço, respectivamente.

No primeiro quadrimestre de 2009, a produção industrial capixaba recuou 30,4% e intensificou o ritmo de queda frente ao último quadrimestre do ano passado (-10,4%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Todos os setores investigados apontaram resultados negativos. O acumulado nos últimos doze meses, em trajetória descendente desde outubro, perdeu 3,8 pontos percentuais na passagem de março (-5,9%) para abril (-9,7%).

RIO DE JANEIRO - A produção industrial do Rio de Janeiro mostrou, em abril, recuo de 0,5% frente a março, na série livre de influências sazonais, após crescer 5,4% no mês anterior. O índice de média móvel trimestral apontou avanço (1,1%), segunda taxa positiva consecutiva, acumulando um ganho de 1,8% nesses dois meses.

Na comparação com abril de 2008, o setor também registrou queda (-3,9%), sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. O resultado foi influenciado pelo desempenho adverso da indústria de transformação (-7,9%), uma vez que o setor extrativo prossegue em expansão (12,6%). Destaca-se também as contribuições negativas vindas de outros produtos químicos (-21,5%), minerais não-metálicos (-23,1%), edição e impressão (-13,5%) e veículos automotores (-13,1%). Os maiores impactos positivos vieram da indústria farmacêutica (49,4%) e de refino de petróleo e produção de álcool (15,3%).

O indicador acumulado no ano ficou em -9,5%, ritmo de perda abaixo do verificado no primeiro trimestre do ano (-11,3%). A taxa anualizada confirma a trajetória descendente iniciada em setembro (3,5%), ao passar de -2,3% em março para -2,4% em abril.

SÃO PAULO - A indústria de São Paulo avançou 1,0% em abril, quarta taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 5,5% desde janeiro, na série ajustada sazonalmente. Com isso, o índice de média móvel trimestral (0,9%) cresceu pelo segundo mês seguido, com aumento de 2,4% entre fevereiro e abril.

No confronto com abril de 2008, a produção recuou 16,2%, sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. A queda refletiu o desempenho negativo de quinze dos vinte ramos investigados, com máquinas e equipamentos (-36,5%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-60,3%) e veículos automotores (-23,5%) exercendo as contribuições mais significativas na formação da taxa geral. Alimentos (7,4%), outros equipamentos de transporte (16,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (7,9%) apontaram as principais pressões positivas.

No indicador acumulado no ano, a queda foi de 15,4%. Na análise por quadrimestres, este resultado foi o mais baixo da série histórica. A taxa anualizada, em trajetória descendente desde julho do ano passado, atingiu -2,9% em abril, sua marca mais baixa desde setembro de 2002 (-3,0%).

PARANÁ - Em abril, a produção industrial do Paraná ficou praticamente estável (-0,1%) frente ao mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais, após recuar 2,6% em março. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral avançou 0,9%, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 5,0% no período.

Em relação a abril de 2008, a queda foi de 2,8%, com nove das quatorze atividades pesquisadas assinalando resultados negativos. As contribuições de veículos automotores (-32,4%), máquinas e equipamentos (-26,0%) e madeira (-23,8%) foram as mais importantes sobre a formação da taxa geral.

O indicador do primeiro quadrimestre do ano caiu 1,4%, desacelerando frente ao último quadrimestre do ano passado (5,0%). O índice acumulado nos últimos doze meses, declinante desde novembro de 2008, atingiu 4,8% em abril, seu resultado mais baixo desde julho de 2007 (4,5%). Em sentido contrário, os principais impactos positivos foram: edição e impressão (94,9%) e alimentos (8,0%).

SANTA CATARINA - O índice da produção industrial de Santa Catarina ajustado sazonalmente mostrou, pelo segundo mês seguido, taxa positiva frente ao mês imediatamente anterior: 0,5% em abril e 0,8% em março, acumulando nestes dois meses ganho de 1,3%. Mesmo com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou perda de 1,1% na passagem dos trimestres encerrados em março e abril, e mantém a trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado.

Em relação a abril de 2008 o setor registrou queda de 17,8%, sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. A queda ocorreu pelo decréscimo observado em dez das onze atividades industriais investigadas, com máquinas e equipamentos (-35,0%) e veículos automotores (-51,2%) respondendo pelos maiores impactos negativos na média geral da indústria. A única taxa positiva veio de vestuário e acessórios (0,2%).

Na produção acumulada no primeiro quadrimestre do ano, frente a igual período de 2008, a queda da indústria catarinense foi de 15,0%, intensificando o ritmo de perda frente ao último quadrimestre de 2008 (-4,2%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. O acumulado nos últimos doze meses passou de -4,5% em março para -6,8% em abril).

RIO GRANDE DO SUL - Em abril, a indústria do Rio Grande do Sul, na série livre dos efeitos sazonais, avançou 2,3% frente a março, após recuar 0,6% no mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apresentou crescimento de 1,2% entre os trimestres encerrados em abril e março, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período ganho de 2,6%.

No confronto com igual mês do ano anterior, o setor industrial apontou queda de 15,1%, sexta taxa negativa consecutiva de dois dígitos. O resultado foi pressionado em grande parte pelos impactos negativos vindos de dez dos quatorze ramos pesquisados, com destaque para máquinas e equipamentos (-46,8%), pressionado sobretudo pelo decréscimo em 85% dos produtos investigados no setor. A maior contribuição positiva sobre a média global veio de outros produtos químicos, com crescimento atípico de 64,0%, influenciado por uma paralisação técnica em empresas do setor em abril de 2008, como também pela maior produção dos itens etileno, borracha de estireno-butadieno, polipropileno, polietileno de alta densidade e propeno.

O resultado do primeiro quadrimestre de 2009 (-16,4%) intensificou o recuo observado no último quadrimestre do ano passado (-2,2%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior, e teve perfil generalizado de queda, atingindo treze dos quatorze ramos investigados. No acumulado dos últimos doze meses o recuo foi de 5,3%.

GOIÁS - Em abril, a atividade industrial de Goiás cresceu 2,3% na comparação com março, na série livre de influências sazonais, após ficar praticamente estável nos dois meses anteriores (0,1% fevereiro e -0,1% em março). Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral avançou 0,8% em abril, e interrompeu a sequência de oito resultados negativos, período em que acumulou perda de 8,6%.

Na comparação com abril de 2008, a indústria goiana recuou 4,2%, pressionada pelo desempenho negativo das cinco atividades pesquisadas. As principais contribuições na formação da taxa global vieram de produtos químicos (-18,6%) e alimentos e bebidas (-2,1%), onde sobressaíram a redução na fabricação dos itens medicamentos e carnes frescas de bovinos.

O indicador acumulado no primeiro quadrimestre do ano ficou em -6,3%, desacelerando frente ao resultado do último quadrimestre do ano passado (2,3%). O indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 4,4% em março para 2,9% em abril, manteve a trajetória descendente desde agosto do ano passado.