Em novembro, produção industrial caiu nos 14 locais pesquisados
Em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, a produção industrial teve recuo generalizado.
09/01/2009 07h01 | Atualizado em 09/01/2009 07h01
Em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, a produção industrial teve recuo generalizado. Espírito Santo (-17,2%) Minas Gerais (-13,4%) Rio Grande do Sul (-7,2%) e Amazonas (-7,8%) tiveram quedas acima da média nacional (-5,2%). Em relação a novembro de 2007, houve quedas em 12 dos 14 locais pesquisados. Nessa comparação, Paraná (5,7%) e Pará (4,0%) foram os únicos a crescer.
Em novembro de 2008, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente recuaram frente a outubro nos quatorze locais pesquisados, com destaque para as perdas de dois dígitos registradas no Espírito Santo (-17,2%) e em Minas Gerais (-13,4%). Rio Grande do Sul (-7,2%) e Amazonas (-7,8%) completam o conjunto de locais com recuos mais acentuados que a média nacional (-5,2%). Os demais locais assinalaram taxas entre –0,2%, observada em Pernambuco, e –4,7% em Santa Catarina. São Paulo (-3,2%), com o parque industrial mais diversificado e de maior peso na estrutura industrial nacional, mostrou recuo menos intenso que a média nacional. Um perfil tão amplo de queda, observado neste mês, não ocorria desde novembro de 1991, quando os onze locais investigados mostraram taxas negativas.
Em relação a novembro de 2007 também se observou um quadro generalizado de taxas negativas, uma vez que doze entre as quatorze regiões apontaram queda. Esse movimento evidencia o aprofundamento e a ampliação do ritmo de queda da atividade industrial. Nessa comparação as quedas mais agudas foram registradas no Espírito Santo (-22,0%), Minas Gerais (-13,8%), Santa Catarina (-10,3%) e Rio Grande do Sul (-10,1%). Por outro lado, os únicos locais com crescimento frente a novembro de 2007 foram: Paraná (5,7%) e Pará (4,0%).
Os indicadores regionais mostram que a desaceleração no ritmo produtivo, observada nos índices nacionais na passagem do terceiro trimestre de 2008 (6,7%) para o mês de novembro (-6,2%), reflete a forte reversão no ambiente econômico mundial a partir de meados de setembro, e seu impacto imediato sobre o crédito. A desaceleração entre esses dois períodos está presente em todos os locais, com as perdas mais acentuadas concentradas no Espírito Santo (de 12,4% para –22,0%), Minas Gerais (de 6,7% para –13,8%), Rio Grande do Sul (de 7,5% para –10,1%) e Amazonas (de 6,1% para –8,1%).
No acumulado do ano, as taxas foram positivas em todos os locais investigados, mas todos desaceleraram o ritmo de crescimento frente a setembro e a outubro. Acima da média nacional (4,7%), figuram: Paraná (9,9%), Espírito Santo (9,3%), Goiás (9,0%), São Paulo (7,0%), Pará (6,9%), Pernambuco (5,4%) e Amazonas (4,9%). Nesses locais, foram determinantes no desempenho industrial ao longo do ano o maior dinamismo dos produtos tipicamente de exportação, particularmente as commodities (minérios de ferro, açúcar, celulose e produtos siderúrgicos) e a forte presença da indústria automobilística e dos setores produtores de máquinas e equipamentos.
Em novembro de 2008, a indústria do Amazonas caiu pela segunda vez: -7,8% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, acumulando perda de -12,3%.
Em relação a igual mês do ano anterior, a queda (-8,1%) foi a maior desde os -11,7% observados em fevereiro de 2007. Com isso, os acumulados desaceleraram: o acumulado no ano passou de 6,4% em outubro para 4,9% em novembro e o dos últimos doze meses, de 7,1% para 5,6%.
O recuo (-8,1%) em relação a novembro de 2007 no Amazonas explica-se pelas quedas em oito dos onze setores pesquisados, com destaque para material eletrônico e equipamentos de comunicações (-15,9%), outros equipamentos de transporte (-19,5%) e máquinas e equipamentos (-19,4%), principalmente pelas férias coletivas em empresas destes setores. Nestes segmentos sobressaíram, respectivamente, os recuos na fabricação de telefones celulares, televisores; motocicletas; e aparelhos de ar condicionado.
Por outro lado, o principal impacto positivo veio de alimentos e bebidas (17,4%), com a maior produção de preparações em xarope.
No acumulado no ano (4,9%), o crescimento da indústria amazonense deveu-se principalmente ao desempenho positivo de seis ramos. Os setores de outros equipamentos de transporte (15,7%), edição e impressão (27,8%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (5,1%) lideram as contribuições positivas, influenciados, respectivamente, pelos itens: motocicletas; DVD´s e celulares. Já produtos de metal (-14,5%) e máquinas e equipamentos (-11,4%) tiveram os principais impactos negativos, pressionados pelos itens aparelhos de barbear; e aparelhos de ar condicionado.
Em novembro, a indústria do Pará, descontados os efeitos sazonais, recuou 3,2% em relação a outubro, após crescer 2,9% no mês anterior.
Em relação a igual mês de 2007, houve alta de 4,0% resultado mais baixo desde junho último (7,3%). Permanecem positivos o acumulado no ano (6,9%) e o dos últimos doze meses (6,8%).
Na indústria paraense, o avanço de 4,0% em relação a novembro de 2007 se apoiou na expansão de quatro dos seis ramos investigados. Os destaques foram metalurgia básica (16,4%) e setor extrativo (2,0%) que, no entanto, experimentou forte redução frente aos resultados dos últimos meses. A queda mais expressiva foi assinalada por madeira (-25,9%), fruto da retração na fabricação de madeira serrada e compensada.
O acumulado no ano (6,9%) manteve ritmo praticamente estável desde agosto (7,0%), apoiado nas altas do setor extrativo (9,0%) e da indústria de transformação (5,0%). No primeiro setor, maior impacto sobre a taxa global, o avanço foi sustentado pela maior extração de minérios de ferro. Na indústria de transformação, onde quatro dos cinco segmentos mostram expansão na produção, destaca-se a metalurgia básica (10,0%), seguida por minerais não-metálicos (18,2%) e celulose e papel (14,3%).
Em novembro, a produção industrial do Nordeste, na série ajustada, recuou 0,4% em relação ao mês imediatamente anterior, após também mostrar queda (-3,8%) em outubro.
No confronto com novembro de 2007, a indústria nordestina recua 4,1%, maior queda desde os -5,6% de janeiro de 2004. O acumulado até novembro prosseguiu assinalando expansão (2,5%), e o acumulado nos últimos doze meses cresceu 3,1%, com redução no ritmo frente a outubro (3,8%).
A queda de 4,1% frente a novembro de 2007 reflete, sobretudo, as taxas negativas em seis dos onze setores pesquisados, com os principais impactos vindo de produtos químicos (-15,1%); calçados e artigos de couro (-17,2%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-26,6%) e vestuário (-6,0%). Nesses ramos sobressaem, respectivamente, os itens adubos ou fertilizantes e polietileno; calçados de plástico e de couro; eletrodos, escovas de carvão e transformadores; tecidos de algodão e roupas de banho. Já o setor de alimentos (1,8%), com forte participação na indústria local, impediu um resultado global mais negativo.
O avanço no acumulado no ano (2,5%) deveu-se aos resultados positivos de sete ramos. As contribuições mais relevantes vieram de celulose e papel (27,1%), alimentos e bebidas (4,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (3,4%), impulsionados sobretudo pelos itens: celulose; amendoim; e álcool. O impacto negativo mais expressivo veio de produtos químicos (-2,2%), pressionado pelo item polietileno.
Em novembro de 2008, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente apontou perda de 3,4% em relação ao mês imediatamente anterior, após expansão de 1,2% em outubro.
No confronto contra igual mês do ano anterior, a taxa também foi negativa (-3,4%). Os acumulados no ano e nos 12 meses ficaram, ambos, em 3,0%, mas desaceleraram frente setembro e outubro.
A produção de novembro/08 caiu 3,4% em relação a novembro de 2007, com quedas em quatro dos dez setores pesquisados, e a principal influência veio de calçados e artigos de couro (-26,3%), com a menor fabricação de calçados de plástico e couro. Vale citar a contribuição de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-40,2%). Já de produtos químicos (25,6%), especialmente pela maior fabricação de tintas e vernizes para construção, veio o impacto positivo mais relevante.
O acumulado no ano (3,0%) deveu-se a seis dos dez ramos industriais em alta. A principal contribuição positiva ficou com alimentos e bebidas (12,4%), em função principalmente da maior produção de castanha de caju torrados. Vale destacar também o desempenho de produtos químicos (17,1%), explicado pela maior fabricação de tintas e vernizes para construção. Por outro lado, as pressões negativas mais relevantes vieram das indústrias têxtil (-6,4%) e de refino de petróleo e produção de álcool (-17,7%), por conta, respectivamente, dos itens tecidos de malha e de algodão, e de óleo diesel.
Em novembro, a produção industrial de Pernambuco ajustada sazonalmente apresentou queda de 0,2%, após ter recuado 3,1% em outubro.
Em relação a iguais períodos do ano anterior, a indústria de Pernambuco recuou 2,6% em relação a novembro de 2007 e acumulou crescimento de 5,4% no ano. O acumulado nos últimos doze meses desacelerou seu ritmo de crescimento entre outubro (6,2%) e novembro (5,6%).
A queda de 2,6% na indústria pernambucana está ligada aos recuos em seis das onze atividades pesquisadas, com destaque para produtos químicos (-17,1%). Vale citar as pressões negativas de produtos de metal (-13,3%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,1%). As maiores contribuições positivas vieram de metalurgia básica (6,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (15,0%).
O acumulado do ano (5,4%) em Pernambuco deveu-se às altas em nove das onze atividades fabris. Os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (5,6%), metalurgia básica (9,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (61,5%). Estes setores registraram crescimento, respectivamente, na produção de açúcar cristal e refinado; chapas e tiras de alumínio; e álcool. Em sentido contrário, estão as quedas em celulose e papel (-5,5%) e calçados e artigos de couro (-15,3%).
Em novembro, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente recuou 1,5% em relação ao mês imediatamente anterior, assinalando a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 5,8%.
Na comparação com novembro de 2007, a produção industrial baiana teve queda de 3,2%. O acumulado no período janeiro-novembro apontou crescimento de 3,8% e a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, prosseguiu declinante: setembro (5,1%), outubro (4,7%) e novembro (4,2%).
O recuo de 3,2% no indicador mensal resultou de taxas negativas em cinco dos nove setores pesquisados. A principal delas, em produtos químicos (-15,6%), foi por conta da menor produção de sulfato de amônio e dióxidos de titânio. Vale destacar também o forte recuo em veículos automotores (-34,8%), em função do decréscimo na fabricação de automóveis; e a queda em borracha e plástico (-3,2%), devido à redução na produção de chapa ou folha de plástico. Em sentido oposto, as maiores contribuições positivas foram assinaladas por metalurgia básica (13,2%), por conta do aumento na produção de barra, perfil e vergalhões de cobre; e alimentos e bebidas (8,6%), em função da maior fabricação de farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, e óleo de soja em bruto.
No indicador acumulado no ano a indústria baiana avançou 3,8% com crescimento em sete dos nove ramos fabris. As principais influências positivas vieram de celulose e papel (31,0%), metalurgia básica (4,4%) e alimentos e bebidas (2,9%) devido, respectivamente, ao aumento na produção de celulose; ouro em barras e vergalhões de aços ao carbono; e cervejas, chopes e refrigerantes. Por outro lado, as pressões negativas foram registradas em produtos químicos (-2,2%), ainda sob influência das paralisações observadas ao longo do ano, e de veículos automotores (-2,7%). Nestas atividades, sobressaem os itens polietileno de alta densidade e etileno não-saturado, no primeiro ramo, e automóveis no segundo.
O setor industrial de Minas Gerais apontou recuo de 13,4% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, quarta taxa negativa consecutiva, período que acumulou perda de 17,4%.
A queda (-13,8%) observada na comparação com igual mês do ano anterior são recorde negativo da série histórica, e interrompem uma sequência de vinte e oito taxas positivas. Nos indicadores para períodos mais abrangentes os índices foram positivos: 4,2% no acumulado no ano e 4,4% no acumulado dos últimos doze meses. Vale destacar que ambos mostraram desaceleração frente os resultados dos meses de setembro e de outubro.
Na queda (-13,8%) em relação a novembro de 2007, tanto a indústria extrativa (-22,9%) como a indústria de transformação (-12,2%) apontaram recuos de dois dígitos. A performance negativa do setor extrativo, por conta da menor extração de minérios de ferro, exerce a segunda maior influência negativa sobre a média global. Na indústria de transformação, onde sete dos doze ramos investigados assinalaram quedas, veículos automotores (-41,0%) deu o principal impacto, devido à redução na fabricação de automóveis, explicada principalmente por férias concedidas. Vale citar também os resultados negativos de metalurgia básica (-13,6%) e de outros produtos químicos (-22,5%). Nestes três setores observa-se perfil generalizado de queda que atinge aproximadamente 80% dos produtos investigados em cada ramo. As atividades que mais pressionaram positivamente foram refino de petróleo e produção de álcool (15,1%), e alimentos (5,9%) por conta da expansão nos itens leite esterilizado e iogurte.
No indicador acumulado janeiro-novembro a indústria mineira avança 4,2%, com oito ramos apontando crescimento. A liderança, em termos de impacto sobre o resultado global, manteve-se com veículos automotores (5,5%), seguido por minerais não-metálicos (11,7%), indústria extrativa (4,6%) e por refino de petróleo e produção de álcool (12,9%). Nestes segmentos sobressaem, principalmente, os itens automóveis; cimentos e tijolos; minérios de ferro; e óleo diesel, respectivamente. Por outro lado, entre os cinco ramos com queda, sobressai a pressão vinda de têxtil (-6,6%), influenciada, em grande parte, pela redução na produção de tecidos de algodão.
Em novembro, o índice da produção industrial do Espírito Santo ajustado sazonalmente teve queda acentuada (-17,2%) frente a outubro, a quarta taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 24,6%. Este recuo foi o maior desde o início da série (janeiro de 1991).
Na comparação contra igual mês do ano anterior também houve forte queda (-22,0%), resultado mais baixo desde o início da pesquisa (janeiro de 1991). Os acumulados no ano (9,3%) e nos últimos doze meses (9,9%) foram positivos, porém com redução no ritmo de crescimento frente a outubro e novembro.
A queda de 22,0% em relação a novembro de 2007 deve-se às reduções em quatro dos cinco setores investigados. A principal contribuição negativa veio de metalurgia básica (-41,8%), seguido por celulose e papel (-35,8%) e alimentos e bebidas (-14,8%) e indústria extrativas (-5,3%). A única taxa positiva foi registrada por minerais não-metálicos (5,3%), impulsionado pela maior fabricação de cimento.
O crescimento de 9,3% no acumulado do ano foi apoiado no desempenho positivo tanto do setor extrativo (17,2%) como na indústria de transformação, que apresentou taxa de expansão mais moderada (5,7%). No primeiro segmento, sobressaem os itens minérios de ferro e gás natural. Na indústria de transformação, o destaque positivo foi a metalurgia básica (14,1%), refletindo o avanço na fabricação dos itens lingotes, blocos e tarugos de aço. A queda em celulose e papel (-1,2%) foi a pressão negativa mais relevante.
Em novembro de 2008, a indústria do Rio de Janeiro ajustada sazonalmente voltou a recuar (-3,2%) frente ao mês anterior, após registrar taxa negativa em outubro (-1,1%).
No confronto com novembro de 2007, a produção também mostrou queda (-2,0%), enquanto os acumulados no ano (2,5%) e nos últimos doze meses (2,6%) ficaram positivos, mas com perda de ritmo frente a setembro e outubro.
A queda de 2,0% frente a novembro de 2007 só não foi mais intensa por conta da alta de 9,4% na indústria extrativa, uma vez que a indústria de transformação recuou 4,4%. Há oito meses o avanço na extração de petróleo, vem garantindo taxas positivas para o setor extrativo fluminense. Na indústria de transformação, onde sete das doze atividades apontaram queda, os impactos mais significativos ficaram com metalurgia básica (-19,9%) e outros produtos químicos (-22,4%), pressionados em grande parte pelos itens folhas-de-flandres e barras de aço, no primeiro setor, e herbicidas e polipropileno. Vale mencionar o desempenho negativo de bebidas (-11,1%) e farmacêutica (-8,5%), com destaque para as quedas dos itens cervejas e chope, e medicamentos. Com taxas positivas, sobressaem minerais não-metálicos (17,8%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (45,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (5,4%), sustentados, em grande parte, pelos itens cimento e granito talhado; creme dental e preparações para limpeza; óleo lubrificantes básico, querosene de aviação e gasolina.
No acumulado do ano, a indústria fluminense cresceu 2,5%, com veículos automotores (20,6%) e indústrias extrativas (5,2%) liderando. Nestes ramos, sobressaíram os itens caminhões e veículos automotores, no primeiro setor, e petróleo no segundo. Vale citar as contribuições positivas de outros produtos químicos (6,5%) e edição e impressão (5,5%), influenciados por herbicidas, e jornais e cd, respectivamente. Entre as cinco atividades em queda, destacou-se a farmacêutica (-7,9%), seguida por bebidas (-3,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,4%).
Em novembro, a produção industrial de São Paulo recuou 3,2% frente a outubro, na série ajustada. Foi a segunda taxa negativa, acumulando -3,9%.
No confronto com novembro de 2007 (-2,7%), a indústria paulista apresentou a primeira taxa negativa desde dezembro de 2006 (-1,7%) e registrou o menor resultado desde julho de 2003 (-6,0%). Os acumulados no ano e nos últimos doze meses foram positivos (ambos com 7,0%), mas desacelerando frente a outubro (ambos com 8,0%).
No índice mensal (-2,7%), houve quedas em quinze das vinte atividades pesquisadas, com destaque para veículos automotores (-10,8%), edição e impressão (-10,6%) e borracha e plástico (-13,7%). No primeiro segmento, com sua primeira taxa negativa após dezenove meses de aumento, a concessão de férias coletivas em várias empresas contribuiu para a queda na fabricação de automóveis, enquanto que nos outros dois ramos sobressaíram os decréscimos em revistas e pneus, respectivamente. Entre os setores em alta, o principal impacto veio de outros equipamentos de transporte (137,3%), sobretudo em função da fabricação de aviões, seguido por farmacêutica (14,0%) e alimentos (4,6%).
No indicador acumulado no ano (7,0%), dezesseis ramos cresceram e veículos automotores (13,3%), outros equipamentos de transporte (51,4%) e farmacêutica (14,9%) lideraram. Já alimentos (-1,8%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-5,1%) exerceram as principais pressões negativas.
A produção industrial do Paraná recuou 1,7%% frente a outubro, já descontadas as influências sazonais, após dois meses de aumento, quando acumulou ganho de 4,9%.
Em relação a novembro de 2007, o crescimento foi de 5,7%, vigésima sexta taxa positiva consecutiva, acumulando alta de 9,9% no ano de 9,3% nos últimos doze meses, indicador este que acelerou em relação a outubro (9,0%).
No índice mensal (5,7%) sete das quatorze atividades pesquisadas cresceram. Refino de petróleo e produção de álcool (51,3%), celulose e papel (31,5%) e edição e impressão (27,9%) exerceram os principais impactos positivos. As pressões negativas mais significativas vieram de outros produtos químicos (-40,0%), mobiliário (-23,7%) e madeira (-15,4%), decorrentes, sobretudo, dos recuos em adubos ou fertilizantes; estantes; e madeira serrada.
No acumulado no ano (9,9%), nove ramos cresceram, com a principal influência vindo de veículos automotores (29,3%), impulsionado, em grande parte, pela produção de caminhões. Vale citar ainda os avanços em edição e impressão (28,4%), celulose e papel (17,9%) e máquinas e equipamentos (12,5%). A pressão negativa mais relevante veio de outros produtos químicos (-20,8%), com destaque para os decréscimos de adubos ou fertilizantes.
Em novembro de 2008, a produção industrial de Santa Catarina recuou 4,7% frente ao mês anterior, na série com ajuste. Foi a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando no período uma perda de 7,3%.
Em relação a novembro de 2007 houve queda de 10,3%, a maior desde abril de 2003 (-13,5%). O acumulado no ano (0,1%) e nos últimos doze meses (0,2%) desaceleraram e ficaram próximos de zero.
No confronto novembro 08/novembro 07, houve queda de -10,3%, que atingiu dez das onze atividades investigadas. Neste resultado houve influência das chuvas que atingiram o estado no mês de novembro e das paralisações por conta de férias coletivas em alguns setores importantes. A contribuição mais relevante veio de máquinas e equipamentos (-17,9%), seguido por veículos automotores (-20,4%), têxtil (-12,9%), borracha e plástico (-14,3%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,6%). A única pressão positiva veio de metalurgia básica (15,1%), cabendo ao item artefatos e peças de ferro fundido a maior influência sobre o setor.
Na ligeira variação positiva (0,1%) do acumulado do ano, oito dos onze setores pesquisados mostraram expansão na produção. A liderança, em impacto sobre o índice global, permaneceu com os setores de borracha e plástico (8,8%) e de veículos automotores (7,2%). Também vale destacar o desempenho positivo de minerais não-metálicos (5,2%) e de alimentos (1,2%). Os setores de madeira (-26,6%) e de máquinas e equipamentos (-6,0%) exerceram as pressões negativas mais significativas.
A indústria do Rio Grande do Sul recuou 7,2% frente a outubro, na série ajustada, após cair 5,5% em outubro.
Na comparação com igual mês de 2007, houve queda de 10,1%, resultado mais baixo desde os -12,4% assinalados em janeiro de 1998. Tanto o acumulado no ano (4,0%) como o dos últimos doze meses (4,1%) caíram (1,4 ponto percentual) frente a outubro.
A queda de 10,1%, em relação a novembro de 2007 alcançou dez dos quatorze ramos investigados, com destaque para os recuos de dois dígitos de calçados e artigos de couro (-22,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-23,3%), veículos automotores (-21,8%) e outros produtos químicos (-20,7%). Vale citar também a metalurgia básica (-22,0%), produtos de metal (-8,0%) e bebidas (-11,2%), pressionados pelos itens barras de aço; latas de ferro e aço para embalagem; e vinhos de uva e cerveja. Entre as atividades em alta, destacou-se o setor de máquinas e equipamentos (10,7%), com o avanço na fabricação de aparelhos de ar condicionado e tratores agrícolas.
O acumulado do ano avançou 4,0%, com nove ramos em alta. A liderança manteve-se com máquinas e equipamentos (25,6%), seguido por veículos automotores (16,7%) e alimentos (8,2%). Nestes segmentos sobressaíram, principalmente, os itens aparelhos de ar condicionado e máquinas para colheita; carrocerias para ônibus, reboques e automóveis; e carnes de bovinos, respectivamente. Por outro lado, calçados e artigos de couro (-6,7%) e fumo (-8,1%) prosseguiram assinalando as principais contribuições negativas, influenciados, em grande parte, pela redução na produção de calçados de couro e fumo processado.
Em novembro, a produção industrial de Goiás, na série livre de influências sazonais, recuou 4,4% em relação a outubro, após ter crescido 2,5% no mês imediatamente anterior.
Na comparação com novembro de 2007 a indústria goiana caiu 1,8%, mas avançou 9,0% no acumulado no ano e 8,6% no acumulado dos últimos doze meses, este último apontando ligeira desaceleração.
A atividade industrial goiana caiu 1,9% em relação a novembro de 2007. Foi a primeira taxa negativa desde de agosto de 2007 (-0,2%), com o recuo em duas das cinco atividades pesquisadas, com destaque para produtos químicos (-13,0%), seguida por metalurgia básica (-15,0%), sob o impacto, respectivamente, da redução em adubos e fertilizantes e ferronióbio. Entre as três atividades em alta, o maior impacto veio de alimentos e bebidas (0,8%).
O acumulado no ano (9,0%) desacelerou frente aos meses anteriores: 11,0% até setembro e 10,2% até outubro. Todas as atividades investigadas cresceram, à exceção da metalurgia básica (-7,7%). Alimentos e bebidas (10,5%) exerceu o principal impacto no resultado global.