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Em agosto, vendas do comércio crescem 1,1% e receita nominal 1,2%

Em agosto, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 1,1% e a receita nominal apresentou expansão de 1,2%, ...

15/10/2008 06h01 | Atualizado em 15/10/2008 06h01

Em agosto, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 1,1% e a receita nominal apresentou expansão de 1,2%, ambas as variações com relação ao mês anterior (ajustadas sazonalmente). Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o volume de vendas registrou acréscimos de 9,8% sobre agosto de 2007, 10,6% no acumulado dos oito primeiros meses do ano e 10,2% no acumulado dos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 16,5%, 16,4% e de 15,3%, respectivamente.

Na série ajustada sazonalmente, seis das dez atividades pesquisadas apresentaram variações positivas no volume de vendas:Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%); Móveis e eletrodomésticos (1,0%); Tecidos, vestuário e calçados (0,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,4%); e Combustíveis e lubrificantes (0,3%). As variações negativas foram verificadas em Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,0%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%); Material de construção (-1,6%) e Veículos e motos, partes e peças (-3,7%).

Na comparação agosto08/agosto07 (série sem ajuste), todas as atividades do varejo obtiveram aumentos no volume de vendas: 7,8% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 13,1% para Móveis e eletrodomésticos; 14,9% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 11,7% em Combustíveis e lubrificantes; 33,7% para Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; 8,7% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 4,3% em Tecidos, vestuário e calçados; e 5,3% em Livros, jornais, revistas e papelaria.

Na comparação agosto08/agosto07, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação de 7,8% no volume de vendas, volta a ser responsável pela maior contribuição na taxa global do varejo (38%). Esse resultado, embora abaixo do comportamento médio do varejo, expressa uma tendência de recuperação do segmento quando comparado com os resultados dos dois meses anteriores, que pode estar refletindo o fim do efeito da inflação sobre o consumo de produtos alimentícios. Os resultados para os acumulados nos oito primeiros meses do ano e nos últimos 12 meses foram de 6,1% para ambos os indicadores.

A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 13,1% no volume de vendas em relação a agosto do ano passado, proporcionou o segundo maior impacto no desempenho do comércio varejista, sendo responsável por 22% da taxa. No acumulado do ano, a taxa foi de 17,9% e, nos últimos 12 meses, 16,3%. Os resultados foram superiores à média estabelecida no varejo e continuam sendo explicados basicamente pela expansão do crédito, melhoria da massa de salários da população ocupada e redução dos preços dos eletroeletrônicos.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico, atividade que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos etc., exerceu o terceiro maior impacto na formação da taxa do varejo, com variação de 14,9% no volume de vendas, em relação a agosto de 2007, e responsável por 13,0% da taxa geral. Essa atividade continua sendo influenciada pelo quadro geral positivo da economia e, sobretudo no mês de agosto, pela comemoração do Dia dos Pais. Os acumulados para os primeiros oito meses do ano e para os últimos 12 meses foram 20,6% e 20,8%, respectivamente.

Ainda na comparação agosto08/agosto07, a quarta maior contribuição para o resultado positivo do varejo ficou com o segmento de Combustíveis e lubrificantes, com 11,7% de variação no volume de vendas e 13,0% de participação na taxa global do varejo. No acumulado no ano, a variação foi de 9,6% e, nos últimos 12 meses, 8,0%.

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação foi o responsável pelo quinto maior impacto na formação da taxa global, com acréscimo de 33,7% no volume de vendas na comparação agosto08/agosto07, e taxas acumuladas de 31,3% no ano e de 33,0% nos últimos 12 meses. Essa atividade apresentou o maior patamar de crescimento nos indicadores mensal e acumulados.

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com a sexta maior participação na taxa global do varejo, apresentou crescimento de 8,7% na comparação com agosto do ano passado, e taxas acumuladas de 12,5% no ano e de 11,9% para os últimos 12 meses.

Tecidos, vestuário e calçados, que expandiu o volume de vendas em 4,3% com relação a igual mês do ano anterior, foi responsável pela sétima maior contribuição à taxa global do varejo. Esse resultado se deve, sobretudo, a uma acomodação das vendas do segmento uma vez que as regiões Sul e Sudeste (ambas com grande peso na pesquisa) experimentaram um inverno mais rigoroso. Em termos acumulados, os resultados foram de 10,2% e 10,4% para o acumulado no ano e nos 12 meses, respectivamente.

Livros, jornais, revistas e papelaria, com crescimento de 5,3%, exerceu mais uma veza menor influência no resultado do varejo. A taxa acumulada no ano obteve variação de 10,6% e para os últimos 12 meses de 9,4%.

O Comércio Varejista ampliado, registrou queda em relação ao mês anterior de -1,6% para o volume de vendas e de -0,7% para a receita nominal, ambas as taxas com ajustamento sazonal. Em relação ao mesmo mês de 2007(sem ajuste sazonal), as variações foram de 7,0% para o volume de vendas e de 12,6% para a receita nominal. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses, o setor apresentou taxas de variação de 13,5% e 13,4% para o volume e de 18,7% e 17,9% para a receita nominal de vendas, respectivamente.

Na comparação agosto08/agosto07, a atividade de Veículos, motos, partes e peças registrou expansão de 2,9% no volume de vendas, acumulando no ano e nos últimos doze meses variações de 19,8% e 20,3%, respectivamente. Com essa forte desaceleração no resultado mensal, a atividade sai da primeira para a terceira posição em termos de contribuição à taxa global do varejo ampliado (14,2%), o que indica uma acomodação após 19 meses de crescimento com taxas de dois dígitos.

Material de Construção, com taxa de 2,4% na relação agosto08/agosto07, registrou também uma acomodação na atividade, depois do forte crescimento nos últimos meses. Em termos acumulados, as variações do volume de vendas foram de 11,0%, para o acumulado do ano, e de 11,6% nos últimos 12 meses.

RESULTADOS REGIONAIS

Das 27 Unidades da Federação, apenas Amazonas obteve resultado negativo (-1,3%) na comparação agosto08/agosto07. As taxas mais significativas foram observadas em: Rondônia (23,3%); Roraima (20,9%); Paraíba (18,2%); São Paulo (13,9%); Maranhão (11,9%) e Amapá (11,2%) - Gráfico 3. Quanto à participação na composição da taxa do Comércio Varejista, destacaram-se: São Paulo (13,9%); Rio de Janeiro (6,3%); Minas Gerais (7,3%); Paraná (9,5%) e Rio Grande do Sul (6,6%).

Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Espírito Santo (22,9%); Roraima (18,5%); Mato Grosso (16,1%); Rondônia (14,0%); e Paraíba (13,3%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram os estados de São Paulo (7,8%); Paraná (10,0%); Espírito Santo (22,9%); Rio Grande do Sul (6,0%) e Rio de Janeiro (3,7%). Já na comparação mês/mês anterior, os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas registraram 19 estados com variação positiva: Rondônia (5,3%); Roraima (4,0%); Paraíba (3,8%) e Paraná (2,5%).