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IPCA de abril fica em 0,55%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,55%, superior ao resultado de março (0,48%).

09/05/2008 06h01 | Atualizado em 09/05/2008 06h01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,55%, superior ao resultado de março (0,48%). Considerando o ano, o IPCA situa-se em 2,08%, acima do mesmo período de 2007, quando havia ficado em 1,51%. Nos últimos 12 meses, o resultado está em 5,04%, também acima da taxa dos 12 meses imediatamente anteriores (4,73%). Em abril de 2007, o IPCA havia ficado em 0,25%.

De março para abril, o aumento dos preços dos alimentos subiu de 0,89% para 1,29%. Eles foram responsáveis por cerca da metade da taxa do mês: 0,28 ponto percentual. Vários produtos se apresentaram em alta, com destaque para o pão francês, cujos preços ficaram 7,33% mais caros em abril, constituindo-se na maior contribuição individual: 0,08 ponto percentual. Além do pão, outros derivados do trigo ficaram mais caros: farinha (6,80%), pão doce (3,02%), macarrão (2,34%), e pão de forma (1,12%).
O consumidor passou a pagar mais caro também pelos seguintes produtos: cebola (15,87%), leite pasteurizado (3,56%), óleo de soja (3,18%), arroz (1,96%), carnes (1,35%), entre outros.
Em queda, os destaques ficaram com o feijão carioca (-10,99%), ovo (-4,03%), frango (-3,02%), açúcar refinado (-1,25%) e feijão preto (-0,73).
Além dos alimentos, outros itens importantes na despesa das famílias tiveram aumentos em abril: vestuário (1,53%), artigos de limpeza (1,41%), como água sanitária, sabão em barra etc., remédios (1,18%) e artigos de higiene pessoal (0,80%), como xampu, sabonete etc.
Mesmo assim, os produtos não-alimentícios apresentaram variação de 0,34%, um pouco abaixo do resultado de março (0,36%), refletindo as quedas observadas no álcool (-0,65%), energia elétrica (-0,49%) e gasolina (-0,14 %).
A região metropolitana de Belém apresentou a maior variação do IPCA em abril, 1,31%, em virtude do resultado dos alimentos (2,63%) e da energia elétrica (4,29%). O menor índice, foi registrado em Belo Horizonte (-0,05%), devido à queda registrada na energia elétrica (-11,88%), decorrente da captação de parte da redução de 17,10 % nas tarifas, concedida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a partir de 8 de abril. As regiões metropolitanas de Porto Alegre e Recife também se destacaram, com resultados acima do índice nacional: 0,91% cada uma, conforme tabela abaixo.



O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de março a 29 de abril (referência) com os preços vigentes de 1º de março a 28 de março (base).

 

INPC varia 0,64% em abril


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,64% no mês de abril, acima do resultado de março (0,51%). O acumulado no ano situou-se em 2,34%, bem acima da taxa do mesmo período do ano passado (1,62%). Nos últimos 12 meses, o resultado é de 5,90%, também acima da taxa de 5,50% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2007, o INPC havia sido de 0,26%.
Em abril, os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,29%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,37%.
Assim como ocorreu com o IPCA, a região metropolitana de Belém registrou o maior INPC em abril (1,61%), seguida de Recife (1,08%). A menor taxa ocorreu em Belo Horizonte (-0,11%), conforme tabela abaixo.



O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de março a 29 de abril (referência) com os preços vigentes de 1º de março a 28 de março (base).