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IPCA de maio fica em 0,28%

Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio (0,28%) ficou pouco acima da taxa de 0,25%, referente a abril. Maior contribuição individual foi de leite e derivados (0,07 ponto percentual). Em 2007, ...

06/06/2007 06h31 | Atualizado em 06/06/2007 06h31

Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio (0,28%) ficou pouco acima da taxa de 0,25%, referente a abril. Maior contribuição individual foi de leite e derivados (0,07 ponto percentual). Em 2007, o índice situa-se em 1,79%, pouco mais alto do que em igual período do ano passado (1,75%). Nos últimos 12 meses, o acumulado de 3,18% também fica acima da taxa de 3,00% registrada nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2006, o índice havia ficado em 0,10%.

Na comparação de maio com abril, os combustíveis se destacaram como contribuição para reduzir o IPCA. De uma alta de 1,17% de abril, eles passaram para 0,58% no mês seguinte. O aumento da oferta do álcool, resultado do período de safra da cana-de-açúcar, fez os preços do produto crescerem 2,82% em maio, bem menos do que em abril, quando chegou a custar 7,34% a mais do que no mês anterior. A gasolina, por conta da parcela de álcool contida em sua mistura, seguiu a mesma tendência e apresentou menor crescimento de um mês para o outro, ao passar de 0,66% para 0,33%.

Além dos combustíveis, as taxas de água e esgoto (de 0,72% para 0,19%) também mereceram destaque pelo menor crescimento de abril para maio. Já os automóveis usados chegaram a apresentar queda (de 1,06% para -0,42%).

Entre os itens que exerceram pressão para a elevação do IPCA, o leite e seus derivados (de 2,45% em abril para 3,75% em maio) detiveram a maior contribuição individual no mês, 0,07 ponto percentual, e, assim, fizeram subir a variação dos produtos alimentícios de 0,03% para 0,16%. O consumidor passou a pagar mais 6,02% pelo litro do leite pasteurizado, 2,62% pelo leite em pó e 1,23% pelos queijos.

Aumentaram também os preços da cebola (de 8,13% em abril para 17,75% em maio) e dos enlatados (de 0,17% para 1,28%), assim como das refeições consumidas fora de casa (de 0,50% para 0,79%). No entanto, mesmo com o grupo dos alimentos apresentando maior variação, diversos produtos ficaram mais baratos durante o mês, como tomate (-31,10%), cenoura (-17,29%), frutas (-4,97%), açúcar cristal (-4,97%), feijão preto (-1,86%) e ovos (-1,11%).

Enquanto o IPCA dos alimentos ficou em 0,16%, o dos produtos não-alimentícios teve variação de 0,31%. Os preços dos artigos de vestuário, com a chegada do inverno, subiram mais (de 0,33% em abril para 0,68% em maio). Aumentaram também os preços dos artigos de limpeza (de 0,59% para 0,75%) e de higiene pessoal (de 0,29% para 0,58%).

O aumento nas tarifas dos ônibus urbanos (de 0,03% para 0,24%) veio da região metropolitana de Curitiba, cuja variação de 4,97% no item refletiu parte do reajuste de 5,50% ocorrido em 26 de abril. Na mesma data, com 5,00% de reajuste, também em Curitiba, aumentaram as tarifas dos ônibus intermunicipais, o que fez o item como um todo variar 0,26% em maio (contra 0,03% em abril).

Os remédios, cujos preços ficaram 0,68% mais caros em maio, após alta de 0,50% em abril, refletiram, em parte, reajuste concedido em 31 de março. Subiram ainda as tarifas de energia elétrica (de 0,37% para 0,47%), os salários dos empregados domésticos (de 0,65% para 0,91%) e os cigarros (de 0,71% para 2,08%).

O maior resultado regional foi o de Brasília (0,55%), onde alguns itens importantes no consumo das famílias ficaram acima da média nacional, com destaque para gasolina (4,21%), álcool (3,66%) e remédios (0,59%). O menor resultado foi o de Fortaleza (-0,10%).

A seguir, a tabela com os resultados por região pesquisada.


O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de abril a 28 de maio com os vigentes de 30 de março a 27 de abril.

INPC é de 0,26% em maio, mesma variação de abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,26% em maio, mesmo resultado de abril (0,26%). O acumulado em 2007 situou-se em 1,88%, acima da taxa do ano passado (1,13%). Nos últimos 12 meses, o INPC ficou em 3,57%, também acima do resultado de 3,44% relativo aos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2006, o índice havia sido de 0,13%.

No índice de maio, os produtos alimentícios variaram 0,07%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,33%. Os maiores índices regionais foram registrados em Belo Horizonte e Curitiba (0,49% e 0,48%, respectivamente). O menor resultado foi o do Fortaleza (-0,09%), conforme tabela abaixo.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 6 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 28 de abril a 28 de maio com os preços vigentes de 30 de março a 27 de abril.