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Emprego industrial variou 0,3% em janeiro

Em janeiro de 2007, no emprego industrial a taxa foi de 0,3% em relação a dezembro de 2006, na série livre de influências sazonais, após três meses consecutivos de resultados negativos, período em que acumulou recuo de 0,6%.

16/03/2007 06h31 | Atualizado em 16/03/2007 06h31

Em janeiro de 2007, no emprego industrial a taxa foi de 0,3% em relação a dezembro de 2006, na série livre de influências sazonais, após três meses consecutivos de resultados negativos, período em que acumulou recuo de 0,6%. No confronto com janeiro de 2006, observou-se aumento de 0,9%, mantendo seqüência de sete taxas positivas. O indicador acumulado nos últimos doze meses (0,1%) fica praticamente estável em relação a dezembro do ano passado (0,0%). No índice de média móvel trimestral, o emprego variou -0,1% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro.

Na comparação janeiro 2007/ janeiro 2006, o crescimento de 0,9% no contingente de trabalhadores é explicado, sobretudo, pelos resultados positivos em nove dos quatorze locais e dez dos dezoito segmentos. São Paulo (1,7%), região Norte e Centro-Oeste (4,3%) e Nordeste (2,6%) exerceram os principais impactos positivos, com destaque, respectivamente, para os setores: alimentos e bebidas (8,4%) e máquinas e equipamentos (4,2%) na indústria paulista; alimentos e bebidas (11,2%)  na região Norte e Centro-Oeste; e alimentos e bebidas (9,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (18,0%) na região Nordeste. Em sentido contrário, as principais contribuições negativas vieram do Rio Grande do Sul
(-5,0%), Minas Gerais (-0,5%) e Paraná (-0,4%). Na indústria gaúcha, entre os dez ramos em queda, o setor de calçados e artigos de couro (-18,1%) foi o principal destaque negativo. Em Minas Gerais, houve redução do emprego em dez setores, com vestuário (-14,9%) liderando a pressão negativa. No Paraná, madeira (-14,8%) sobressai entre os sete segmentos com redução do pessoal ocupado.

Ainda no confronto mensal, no total do país, as principais pressões positivas vieram de alimentos e bebidas (6,9%), produtos de metal (3,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (14,1%). Em sentido contrário, os principais impactos negativos vieram de calçados e artigos de couro (-9,4%), vestuário (-5,9%) e borracha e plástico (-2,3%).

Na comparação do índice mensal com o do quarto trimestre de 2006, contra iguais períodos do ano anterior, oito locais apresentaram resultados superiores em janeiro de 2007. As maiores diferenças foram observadas em Pernambuco, que passa de um aumento de 1,2% no quarto trimestre para 4,2% em janeiro, e no Rio Grande do Sul, que passa de uma queda de -7,0% para -5,0%.

A taxa anualizada, medida pelo indicador acumulado nos últimos doze meses, apresentou ligeira redução no ritmo de queda desde novembro do ano passado e alcança 0,1% em janeiro.


Número de horas pagas variou -0,3% em janeiro

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em janeiro, registrou variação de -0,3% em relação a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando queda de 1,3% entre janeiro e novembro. Mesmo com o recuo na comparação mês contra mês imediatamente anterior, o indicador de média móvel trimestral manteve-se estável (0,0%) entre os trimestres encerrados em janeiro e dezembro.

Na comparação janeiro 2007/janeiro 2006, o número de horas pagas variou 0,4% (seqüência de oito taxas positivas), devido sobretudo às contribuições de nove dos quatorze locais e dez dos dezoito ramos pesquisados. Em termos setoriais, os maiores avanços vieram de alimentos e bebidas (6,6%), refino de petróleo e produção de álcool (15,6%) e produtos de metal (2,6%). Em sentido contrário, calçados e artigos de couro (-10,9%) e vestuário (-8,3%) exerceram as maiores pressões negativas.

Ainda no confronto mensal, assinalaram os impactos positivos mais importantes no resultado nacional as regiões Norte e Centro-Oeste (4,3%), com destaque para alimentos e bebidas (9,1%), madeira (4,0%) e meios de transporte (14,0%); São Paulo (0,8%), com as maiores pressões positivas vindo de alimentos e bebidas (8,2%) e máquinas e equipamentos (4,4%); e região Nordeste (2,1%) com o aumento mais expressivo em alimentos e bebidas (8,0%). Em sentido contrário, as principais influências negativas no resultado global foram exercidas por Rio Grande do Sul (-4,9%) e Minas Gerais (-2,1%), onde os segmentos de calçados e artigos de couro (-18,5%) e vestuário (-22,2%) tiveram, respectivamente, os principais impactos negativos.

O índice acumulado nos últimos doze meses, também com variação positiva de 0,4%, prosseguiu em trajetória ascendente, iniciada em setembro de 2006.

Valor real da folha de pagamento cresceu  9,0% em janeiro

Entre dezembro e janeiro, o indicador da folha de pagamento real do pessoal ocupado na indústria mostrou crescimento de 9,0%, já descontadas as influências sazonais, após recuar por dois meses consecutivos, período em que acumulou queda de 7,4%. Com isso, o indicador de média móvel trimestral variou 0,3% entre os trimestres encerrados em janeiro e dezembro.

Em relação a janeiro de 2006 o setor industrial amplia em 3,9% o valor real da folha de pagamento, acelerando o crescimento frente ao indicador para o último trimestre do ano (2,3%).

O avanço de 3,9% frente janeiro de 2006 teve perfil generalizado entre as regiões, com queda em apenas um dos quatorze locais pesquisados. O maior impacto positivo no resultado geral veio de São Paulo (2,0%), seguido pela região Norte e Centro-Oeste (10,0%), Minas Gerais (6,3%) e Rio de Janeiro (8,6%). Em São Paulo, os setores de maior destaque foram alimentos e bebidas (10,3%), máquinas e equipamentos (6,1%) e meios de transporte (2,8%). Alimentos e bebidas (16,3%) lideraram a expansão da folha de pagamento na região Norte e Centro-Oeste, enquanto que na indústria mineira o principal impacto veio da metalurgia básica (8,7%). No Rio de Janeiro, foi relevante a influência do pagamento de participação nos lucros na indústria extrativa (21,9%). Por outro lado, Paraná (-1,3%) foi o único estado com recuo da folha de pagamento, principalmente em função da redução salarial observada no segmento de madeira (-23,8%).

Em termos setoriais, verificou-se que o valor real da folha de pagamento aumentou em doze dos dezoito setores pesquisados. Os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (10,2%), indústria extrativa (15,3%) e máquinas e equipamentos (6,3%). Por outro lado, produtos químicos (-9,7%) e calçados e artigos de couro (-5,0%) exerceram as principais pressões na taxa global.

O indicador acumulado nos últimos doze meses apresentou expansão de 1,7% no valor real da folha de pagamento, resultado superior ao de dezembro de 2006 (1,3%).