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IPCA varia 0,44% em fevereiro

Taxa foi exatamente igual à de janeiro (0,44%), puxada principalmente pelo grupo Educação. Considerando os dois primeiros meses do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,88%, menor do que o indicador para o mesmo período de

09/03/2007 06h31 | Atualizado em 09/03/2007 06h31

Taxa foi exatamente igual à de janeiro (0,44%), puxada principalmente pelo grupo Educação. Considerando os dois primeiros meses do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,88%, menor do que o indicador para o mesmo período de 2006 (1,00%). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula 3,02%, muito próximo à taxa de 2,99%, registrada nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2006, o índice havia ficado em 0,41%.

O IPCA de fevereiro é explicado, em sua maior parte, pelo grupo Educação, que, com variação de 3,48% e contribuição de 0,24 ponto percentual, foi responsável por 55% do resultado. Nesse grupo, refletindo a típica aplicação de reajustes no início do ano letivo, os aumentos nas mensalidades dos cursos de ensino formal ficaram em 4,26% e se constituíram na maior contribuição individual ao índice do mês (0,20 ponto percentual). À exceção de Fortaleza, região metropolitana que não apresentou aumento, em razão de diferenciado período de reajuste, os demais situaram-se entre 2,66%, em Porto Alegre, e 5,39%, em Curitiba. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática etc.), a variação foi de 3,56%, com contribuição de 0,04 ponto percentual.

A variação do grupo Alimentação e Bebidas (0,78%) ficou um pouco abaixo do resultado de janeiro (0,84%). O mesmo ocorreu em relação às tarifas dos ônibus urbanos, que passaram de um aumento de 1,66% em janeiro para 1,60% em fevereiro. Para esse item, foram registradas variações nas regiões metropolitanas de Salvador (11,73%), onde o reajuste de 17,65% vigora desde o dia 20 de janeiro; Porto Alegre (6,49%), cujo reajuste de 8,11% ocorreu em 4 de fevereiro; e Belo Horizonte (0,50%), que complementou o reajuste de 8,00%, em vigor desde 30 de dezembro.

Ainda no grupo Transportes, que, de 0,62% em janeiro, passou para 0,07% em fevereiro, destacaram-se os ônibus intermunicipais (de 2,24% para -0,07%); e o álcool, que, após ter subido 7,23% em janeiro, recuou 0,81% em fevereiro. Enquanto isso, a gasolina caiu mais um pouco: de -0,57% em janeiro para -0,86% em fevereiro. Já os automóveis usados tiveram queda de 1,34% em fevereiro, contra alta de 1,34% no mês anterior.

Outros destaques foram os remédios e o telefone fixo. Os remédios, que haviam aumentado 0,30% em janeiro, se mantiveram estáveis no mês seguinte; já o telefone fixo, com estabilidade em janeiro, apresentou queda de 0,48% em fevereiro, em decorrência da redução de 5,76% nas contas da região metropolitana de Porto Alegre, reflexo da alteração, em 1º de fevereiro, da alíquota do ICMS (de 29% para 25%).

Dentre os índices regionais, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de Salvador (1,18%), puxado pelo item ônibus urbano (11,73%). Por outro lado, o índice mais baixo foi o da região de Porto Alegre (-0,04%). A tabela abaixo contém os resultados por região pesquisada.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980. Refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 30 de janeiro a 28 de fevereiro (referência) com os vigentes de 29 de dezembro a 29 de janeiro (base).

INPC varia 0,42% em fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,42% em fevereiro, abaixo do resultado de janeiro (0,49%). O acumulado dos dois primeiros meses do ano ficou em 0,91%, maior que o do mesmo período de 2006 (0,61%). O acumulado em 12 meses está em 3,12%, também acima do resultado de 2,93%, relativo aos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2006, o índice havia sido de 0,23%.

No INPC de fevereiro, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,79%, enquanto os não-alimentícios aumentaram 0,28%. O maior índice regional foi registrado em Salvador (1,53%); e o menor, em Curitiba (-0,04%), conforme tabela abaixo.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro a 28 de fevereiro (referência) com os preços vigentes no período 29 de dezembro a 29 de janeiro (base).