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IPCA-15 de fevereiro ficou em 0,46%

Com 0,46% em fevereiro de 2007, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou abaixo da taxa de 0,52% registrada em janeiro e acumula 2,91% nos últimos 12 meses. Enquanto educação apresentou alta de 3,48% (em janeiro havia sido de 0,

27/02/2007 06h31 | Atualizado em 27/02/2007 06h31

Com 0,46% em fevereiro de 2007, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou abaixo da taxa de 0,52% registrada em janeiro e acumula 2,91% nos últimos 12 meses.

Enquanto educação apresentou alta de 3,48% (em janeiro havia sido de 0,16%), os transportes, que haviam pressionado o índice anterior com 1,03% de variação, tiveram a taxa reduzida para 0,11%. O mesmo ocorreu com os artigos de vestuário, que passaram de 0,37% em janeiro para -0,64% em fevereiro.

A redução nos transportes, grupo que detém 21% do total de despesa das famílias, se deve principalmente à menor intensidade de alta das tarifas dos ônibus urbanos (de 3,29% em janeiro para 2,10% em fevereiro) e intermunicipais (de 3,26% para 1,08%), além da queda mais significativa nos preços da gasolina (de -0,42% para -1,53%). O álcool, por outro lado, continuou aumentando e ficou 3,14% mais caro em fevereiro, acumulando 6,79% de aumento em 2007.

Em relação à educação, aumentos nas mensalidades dos cursos de ensino formal chegaram a 4,26%, constituindo-se na maior contribuição individual no índice do mês (0,20 ponto percentual). Nas mensalidades de cursos diversos (idioma, informática etc.), a alta atingiu 3,55%.

Quanto ao grupo alimentação e bebidas, a variação de 0,73% foi muito próxima à de 0,74%, observada em janeiro. Como conseqüência das chuvas intensas que prejudicaram lavouras sensíveis, os preços do tomate subiram 42,45%, e as hortaliças ficaram 14,49% mais caras. Em contrapartida, caíram os preços do feijão (-4,03%) e do arroz (-2,26%), além de outros produtos.

Dentre os índices regionais, o maior ficou com Salvador (1,24%), região metropolitana onde a variação das tarifas de ônibus urbanos foi de 15,29%, refletindo a maior parte do reajuste de 17,65%, que vigora desde 20 de janeiro. Os menores índices foram em Porto Alegre e Curitiba (-0,12%).