Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Em janeiro, IPCA variou 0,44%

Índice ficou pouco abaixo do de dezembro (0,48%) e também foi inferior ao de janeiro de 2006 (0,59%). O acumulado dos últimos doze meses, em janeiro (2,99%), foi inferior ao de dezembro de 2006 (3,14%).

09/02/2007 07h31 | Atualizado em 09/02/2007 07h31

Índice ficou pouco abaixo do de dezembro (0,48%) e também foi inferior ao de janeiro de 2006 (0,59%). O acumulado dos últimos doze meses, em janeiro (2,99%), foi inferior ao de dezembro de 2006 (3,14%).

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro teve variação de  0,44% e ficou 0,04 ponto percentual abaixo dos 0,48% de dezembro. Nos últimos doze meses o índice situou-se em 2,99%, resultado menor que o relativo aos doze meses imediatamente anteriores (3,14%). Em janeiro de 2006, o índice havia ficado em 0,59%.

Foram os ônibus urbanos os responsáveis pela maior contribuição individual no índice do mês (0,06 ponto percentual) mesmo com a desaceleração na taxa de crescimento de suas tarifas que, de 4,61% em dezembro, desceram para 1,66% em janeiro. Houve variações na região metropolitana de Belo Horizonte (7,57%), onde ocorreu reajuste de 8,00% desde o dia 30 de dezembro; em Salvador (5,29%), com 17,65% vigorando a partir de 20 de janeiro, antes mesmo da publicação do reajuste, no dia 22, no Diário Oficial; no Rio de Janeiro (1,01%), com 5,26% em vigor a partir de 04 de dezembro: e em São Paulo (0,44%), cujo reajuste em vigor desde 30 de novembro foi de 15,00%.

Os artigos de vestuário, em decorrência das promoções típicas do início do ano, tiveram queda de 0,19%. Isto após 1,00% de alta no mês de dezembro. As roupas femininas ficaram 0,93% mais baratas. No entanto, apesar da queda do vestuário e da menor pressão dos ônibus, as chuvas intensas que caíram no mês de janeiro levaram à aceleração no ritmo de crescimento de preços dos alimentos, que passaram de 0,39% para 0,84%. O tomate chegou a ficar 27,42% mais caro, enquanto as hortaliças subiram 10,33%.

O álcool, 7,23% mais caro para o consumidor por causa do período de entressafra da cana-de-açúcar, também exerceu pressão em janeiro. A maior alta ficou com a região metropolitana de São Paulo, onde o litro do combustível passou a custar 13,75%, mais do que em dezembro. Já a gasolina, com queda de 0,57%, ficou mais barata. Principalmente em Goiânia, cujo preço caiu 6,26%.

Além dos alimentos e do álcool combustível, outros itens a exemplo do ônibus intermunicipal (2,24%), condomínio (1,78%), automóvel usado (1,34%), recreação (0,96%) e empregado doméstico (0,86%) influenciaram o IPCA do mês.

Quanto aos índices regionais, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de Belo Horizonte (0,75%), onde os o item ônibus urbano apresentou variação de 7,57% tendo em vista o reajuste de 8,00% em vigor a partir de 30 de dezembro, quando a tarifa modal passou de R$ 1,85 para R$ 2,00. O índice mais baixo foi o da região de Porto Alegre (-0,07%), onde chegou a ocorrer pequena deflação.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de 29 de novembro a 28 de dezembro (base).

INPC variou 0,49% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,49% em janeiro, abaixo do resultado de dezembro (0,62%). Nos últimos doze meses a taxa ficou em 2,93%, pouco acima dos 2,81% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2006 o índice havia ficado em 0,38%.

No INPC do mês, os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,80% enquanto os não alimentícios aumentaram 0,37%. O maior índice regional foi registrado em Belo Horizonte (1,14%) e o menor em Porto Alegre (-0,24%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários-mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de dezembro a 29 de janeiro (referência) com os preços vigentes no período de  29 de novembro a 28 de dezembro (base).