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Em setembro, Índice Nacional da Construção Civil variou 0,24%

10/10/2006 06h31 | Atualizado em 10/10/2006 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, registrou variação de 0,24% em setembro, recuando 0,04 ponto percentual em relação a agosto (0,28%). O índice atual ficou 0,10 ponto percentual acima do de setembro de 2005 (0,14%), acumulando 4,07% no ano e 5,11% nos últimos doze meses, taxas abaixo das observadas em iguais períodos de 2005 (5,92% e 9,01%).

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 563,88 para R$ 565,21, sendo R$ 326,45 relativos aos materiais e R$ 238,76 à mão-de-obra. A parcela dos materiais variou 0,25%, 0,20 ponto percentual abaixo do índice de agosto (0,45%). A mão-de-obra voltou a crescer em setembro com alta de 0,21% contra 0,05% de agosto (mais 0,16 ponto percentual).

No ano, os materiais subiram 2,88% e a mão-de-obra 5,73%. Nos últimos 12 meses, foram observadas as seguintes variações: 3,87% (materiais) e 6,85% (mão-de-obra).

Região Norte apresentou maior variação em setembro

A Região Norte teve a maior alta em setembro (0,93%), pressionada pelo resultado do Pará. Em seguida, vem o Nordeste (0,32%). Os demais resultados regionais, são menores que o índice nacional (0,24%): Centro-Oeste (0,23%); Sudeste (0,10%) e Sul (0,10%).

Quanto às taxas acumuladas mais elevadas destacam-se, no ano, o Nordeste (4,96%) e, em 12 meses, o Norte (6,59%). Os menores resultados nesses períodos ocorreram no Sul (3,45% e 4,13%, respectivamente).

Os custos regionais foram de R$ 602,67 (Sudeste); R$ 566,39 (Sul); R$ 549,82 (Norte); R$ 538,37 (Centro-Oeste) e R$ 522,42 (Nordeste).

Entre os estados, Pará foi destaque em setembro

Dentre os índices estaduais, o estado do Pará registrou em setembro o percentual mais elevado (2,02%). Mais abaixo, ficaram o Piauí (0,52%); Sergipe (0,46%) e Acre (0,43%).

Os menores resultados foram observados no Paraná (0,03%); São Paulo (0,07%) e Minas Gerais (0,10%). Sergipe continua registrando o maior acumulado no ano (8,25%) e, em doze meses, o acumulado mais elevado é o do Piauí (9,33%).

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços.

NOTA: estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a CAIXA – Caixa Econômica Federal.