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Em junho, vendas do comércio recuam 0,38%


Receita nominal recuou 0,25%. Ambas as comparações são ajustadas sazonalmene. Na série sem ajuste, as vendas cresceram 4,08% sobre junho de 2005, acumulando 5,68% no ano e 5,34% nos últimos doze meses.

16/08/2006 06h31 | Atualizado em 16/08/2006 06h31

Cresceu o volume de vendas em vinte e duas das 27 Unidades da Federação, em relação a junho de 2005, com destaque para Roraima (35,18%); Tocantins (20,06%); Maranhão (19,39%); Acre (13,37%) e Espírito Santo (13,11%). Houve quedas em Mato Grosso (-10,24%); Santa Catarina (-2,22%); Sergipe (-0,90%); Rio Grande do Sul (-0,11%) e Paraíba (-0,04%). Quanto à participação na taxa global, os destaques foram São Paulo (3,66%); Minas Gerais (11,24%); Rio de Janeiro (2,35%); Distrito Federal (9,71%) e Bahia (5,96%).

Na série ajustada, em relação a junho de 2005, houve altas em quatro estados - Ceará (1,57%); Piauí (1,16%); São Paulo (0,18%) e Mato Grosso do Sul (0,04%) – e quedas em 23, sendo as maiores em Roraima (-5,65%); Amapá (-5,18%); Amazonas (-4,89%); Paraíba (-2,99%) e Pará, com -2,17%.

No Comércio varejista ampliado (varejo mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção), em relação a junho de 2005 as taxas foram de 1,77% (volume de vendas) e 2,66% (receita nominal). O acumulado do segundo trimestre atingiu 4,38%, a taxa mais alta dos últimos seis trimestres. Os acumulados do ano e dos últimos 12 meses, foram de 4,13% e de 3,44% para o volume de vendas e de 6,27% e 6,78% para a receita nominal, respectivamente.



Em volume de vendas, a atividade de Veículos, motos, partes e peças apresentou redução de -3,74% sobre junho/05. No acumulado do segundo trimestre do ano a taxa ficou em 1,23%; obtendo no ano e nos últimos doze meses 1,85% e 1,04%, respectivamente. Já o segmento de Material de construção continuou positivo, com crescimento de 4,29% sobre junho de 2005. Em termos acumulados, as taxas foram -0,51% no segundo trimestre de 2006, de -0,72% no semestre e de -4,08% nos últimos doze meses.

Por Unidades da Federação, ainda em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Amapá (27,27%); Maranhão (22,48%); Roraima (20,42%); Acre (19,71%) e Piauí (16,99%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram Minas Gerais (7,59%); Distrito Federal (12,35%); Bahia (7,99%) e Espírito Santo (15,17%).







Receita nominal recuou 0,25%. Ambas as comparações são ajustadas sazonalmene. Na série sem ajuste, as vendas cresceram 4,08% sobre junho de 2005, acumulando 5,68% no ano e 5,34% nos últimos doze meses. Respectivamente, para a receita nominal, estes indicadores foram 4,75%, 7,54% e 8,20%.

Em junho, em relação ao mês anterior e com ajuste sazonal, o volume de vendas do Comércio Varejista variou - 0,38%, enquanto a receita nominal variou -0,25%. Nas séries sem ajuste, o volume de vendas cresceu 4,08% sobre junho de 2005, acumulando 5,68% no ano e 5,34% nos últimos 12 meses. Já a receita nominal cresceu 4,75% em relação a junho de 2005, acumulando 7,54% no ano e 8,20% nos últimos 12 meses (tabelas 1 e 2).

A variação de -0,38% no volume de vendas de junho, na série com ajuste sazonal, foi o segundo resultado negativo do ano, após uma série de três meses de taxas positivas. Ainda na série ajustada, calculada para quatro das oito atividades que compõem o setor, somente a atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve resultado positivo (1,00%). As demais atividades apresentaram quedas: Móveis e eletrodomésticos (-5,07%); Tecidos, vestuário e calçados (-2,35%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,06%). No segmento de Veículos, motos, partes e peças, que faz parte do Comércio varejista ampliado, a taxa foi - 5,46% (tabela 1).



Em relação a junho de 2005, cresceu o volume de vendas de seis das oito atividades do varejo: 8,49% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 13,53% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 3,10% para Móveis e eletrodomésticos; 31,31% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 1,47% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 2,61% para Livros, jornais, revistas e papelaria; -12,55% para Combustíveis e lubrificantes
e -3,14% em Tecidos, vestuário e calçados (tabela 1).

Em junho, o volume de vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 8,49% em relação a junho de 2005, com a melhora nos níveis de ocupação e rendimento (6,7% em relação a junho de 2005) segundo a Pesquisa Mensal de Emprego. Assim, a atividade cresceu 9,99% no segundo trimestre, melhor taxa trimestral dos últimos dois anos. Já o acumulado no ano (7,57%) superou também os dois semestres de 2005 (Tabela 3). O acumulado de 12 meses cresceu 5,12%.



O volume de vendas da atividade Outros artigos de uso pessoal e doméstico, segundo maior impacto na taxa do varejo, cresceu 13,53% em relação a junho de 2005. Englobando segmentos como lojas de departamento, ótica, joalheira, artigos esportivos, brinquedos, etc. a atividade foi influenciada pelo crédito favorável e pela evolução dos rendimentos das pessoas ocupadas. No segundo trimestre do ano, a atividade teve a maior variação dos últimos seis trimestres (17,49%), acumulando 15,07% no ano e 15,59% nos últimos 12 meses.

O segmento de Móveis e eletrodomésticos exerceu, em junho, o terceiro maior impacto no resultado do Comércio Varejista, com variação de 3,10% no volume de vendas em relação a junho do ano passado. Beneficiado basicamente pela permanência de condições favoráveis de crédito ao consumo e pelos empréstimos consignados em folha, a atividade cresceu 7,33% no segundo trimestre de 2006 e de 9,05% primeiro semestre do ano. Estes números expressam, no entanto, redução no ritmo de crescimento, o que pode ser atribuído à elevada base de comparação, com a forte expansão do volume de vendas da atividade em 2004 (26,41%) e em 2005 (16,02%). O acumulado dos últimos 12 meses foi de 11,14%.

Em junho, o volume de vendas de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, quarto maior impacto sobre o varejo, cresceu 31,31% sobre junho de 2005, devido à valorização do real e à melhorias em crédito, emprego e rendimentos. A taxa do segundo trimestre foi 30,69%, e os acumulados no ano e nos últimos 12 meses, 41,09% e 53,38%, respectivamente.

Com variações de 1,47% e 2,61% sobre junho/05, respectivamente, os volumes de vendas das atividades de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e de Livros, jornais, revistas e papelaria completam o quadro de participações positivas na formação da taxa global.

Em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria a taxa obtida no segundo trimestre do ano, de 2,88%, foi a menor dos últimos cinco trimestres, acumulando de janeiro a junho acréscimo de 4,23% sobre igual período de 2005 e nos últimos 12 meses taxa de 6,50%. Para Livros, jornais, revistas e papelaria, os 4,23% obtidos no segundo trimestre deste ano superou as taxas estabelecidas nos dois trimestres anteriores. O mesmo, porém, não ocorreu em termos de resultados semestrais, cuja variação no acumulado do ano (0,89%) foi inferior aos dos dois semestres de 2005 (Tabela 3). O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 1,39%.

O segmento de Tecidos, vestuário e calçados variou -3,14% no volume de vendas em relação a junho de 2005, após expressivo aumento (9,30%) em maio. A taxa de 1,18% obtida no período abril-junho foi a menor dos últimos seis trimestres. O acumulado do ano atinge 2,83% e nos últimos 12 meses, 6,21%.

Combustíveis e lubrificantes teve a 18ª queda consecutiva no volume de vendas em relação a junho de 2005 (-12,55%), acumulando -11,70% no segundo trimestre, -10,00% no ano e -9,01% nos últimos 12 meses.