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Em maio, Índice Nacional da Construção Civil variou 1,20%

07/06/2006 06h31 | Atualizado em 07/06/2006 06h31

O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, registrou variação de 1,20% em maio. Em relação a abril (0,42%), houve um avanço de 0,78 ponto percentual. Em comparação a maio de 2005 (1,47 %), o índice atual foi inferior em 0,27 ponto percentual. O acumulado no ano ficou 2,58% e nos últimos 12 meses, 5,36%.

O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 557,13, sendo R$ 321,79 referentes aos materiais e
R$ 235,34 a mão de obra. A parcela dos materiais avançou 0,25 ponto percentual, passando de 0,02% em abril para 0,27% em maio. No ano, houve alta de 1,42% e em 12 meses, de 3,84%. Já a mão-de-obra teve aceleração expressiva com variação de 2,51%, sendo 1,54 ponto percentual acima da taxa de abril (0,97%). No ano, subiu 4,21% e nos últimos 12 meses, 7,51%.



Regiões Sudeste e Nordeste se destacam

O Sudeste teve alta de 1,61% e o Nordeste de 1,14%. Os índices das Regiões Centro-Oeste e Sul foram, respectivamente, 0,71% e 0,70%, enquanto a menor variação regional foi verificada no Norte, 0,64%. Quanto às taxas acumuladas no ano, o Nordeste ficou com a mais elevada (3,61%). Vindo em seguida o Sudeste com 2,83%. O Sul apresentou o menor acumulado (1,28%.)

O Nordeste também se destacou no acumulado dos últimos doze meses (6,98%), ficando em segundo lugar, o Norte (6,60%). Já o menor acumulado neste período ocorreu no Centro-Oeste (3,49%). Os custos regionais foram: R$ 597,84 (Sudeste); R$ 554,47 (Sul); R$ 535,01 (Norte); R$ 524,46 (Centro-Oeste) e R$ 515,70 (Nordeste).

Acordos coletivos pressionaram os índices

Dentre os índices estaduais, os mais altos foram influenciados pelos reajustes da mão-de-obra. O maior índice foi registrado em Sergipe (4,38%), que apresentou o maior acumulado no ano (6,47%) e em doze meses (10,83%). Já o menor resultado no mês ocorreu em Tocantins (0,11%).