Nossos serviços estão apresentando instabilidade no momento. Algumas informações podem não estar disponíveis.

Taxa de desocupação em março é de 10,4%


Em março, a taxa de desocupação calculada pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego) foi estimada em 10,4%, ficando estável em relação a fevereiro (quando foi de 10,1%).

20/04/2006 06h31 | Atualizado em 20/04/2006 06h31

Na comparação com fevereiro de 2006, a análise do rendimento médio dos trabalhadores por grupamento de atividade verificou o seguinte:

Estabilidade em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis; e nos serviços domésticos.

Alta em construção (1,2%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (0,7%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,7%); e outros serviços (3,6%).

Queda na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,5%).

No confronto com março de 2005, verificou-se o seguinte:

Alta em construção (1,7%); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (7,2%); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (3,5%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,8%); serviços domésticos (5,0%); e outros serviços (1,9%).

Queda na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-1,6%).

POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA)

A população inativa, não classificada pela PME como ocupada nem como desocupada, foi estimada, para o total das seis regiões metropolitanas investigadas, em março de 2006, em 17,1 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2005, houve aumento de 2,5%, ou seja, 420 mil pessoas.

Análise dos resultados com relação aos principais grupamentos de atividade

Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água: 17,5% da PO. No total das seis regiões, em ambas as comparações (mensal e anual), o contingente de ocupados desse grupamento ficou estável. Na comparação mensal, houve alteração significativa apenas na região metropolitana do Rio de Janeiro: queda de -6,1%. Em um mês, foram fechados aproximadamente 39 mil postos de trabalho.

Construção: 7,2% da PO. Também apresentou estabilidade para o total das seis regiões, em ambas as comparações. Na comparação mensal, houve alteração significativa apenas na região metropolitana do Rio de Janeiro: alta de 8,4%, com criação de cerca de 31 mil postos de trabalho. No confronto com março de 2005, foi verificada mudança só na região metropolitana de Recife (-22,0%), com redução de aproximadamente 19 mil postos de trabalho.

Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis: 19,3% da PO. Apresentou estabilidade tanto em relação a fevereiro de 2006 quanto a março de 2005 para o total das seis regiões e em âmbito regional.

Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira: 14,3% da PO. O contingente de ocupados desse grupamento manteve-se estável em relação a fevereiro de 2006. Em relação a março de 2005, houve alta de 5%. Em nível regional, na comparação mensal, houve alteração significativa apenas na região metropolitana de Belo Horizonte (-7,1%), com redução de cerca de 19 mil postos de trabalho. No confronto com março de 2005, foi verificada mudança só na região metropolitana de São Paulo (7,2%), com aumento de aproximadamente 86 mil postos de trabalho.

Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social: 16,0% da PO. No total das seis regiões, em ambas as comparações, houve estabilidade. No confronto com fevereiro de 2006, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões pesquisadas; já na comparação anual, houve alteração na de Belo Horizonte (12,8%), ou seja, foram criados cerca de 41 mil postos de trabalho.

Serviços domésticos: 8,1% da PO. Apresentou estabilidade tanto em relação a fevereiro de 2006 quanto a março de 2005 para o total das seis regiões e em âmbito regional.

Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais): 16,9% da PO. Para o total das regiões pesquisadas, houve estabilidade em relação a fevereiro de 2006 e março de 2005. No enfoque regional, na comparação mensal, o quadro foi de estabilidade, mas na comparação anual foi verificada queda na região metropolitana do Rio de Janeiro (-7,2%) e alta nas regiões metropolitanas de Recife (11,5%) e Belo Horizonte (14,1%).

Distribuição da PO, por região metropolitana, segundo os grupamentos de atividade



Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado: 41,3% da PO. Em relação a fevereiro de 2006, esse contingente de trabalhadores apresentou estabilidade. Frente a março de 2005, variou 4,2%, com aumento de aproximadamente 333 mil pessoas. Na comparação mensal, não houve alteração em nenhuma das regiões pesquisadas; frente a março de 2005, registraram-se variações nas regiões de Belo Horizonte (7,0%), Rio de Janeiro (6,2%) e São Paulo (4,2%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado: 14,5% da PO. Manteve-se estável em relação a fevereiro e teve redução na comparação anual (-4,8%). No confronto mensal, não houve alteração em nenhuma das regiões; já na comparação com março de 2005, registraram-se altas nas regiões metropolitanas de Salvador (13,9%) e Belo Horizonte (12,8%) e queda em São Paulo (-11,2%).

Trabalhadores por conta própria: 19,0% da PO. Foi verificada estabilidade para esse contingente de trabalhadores nas comparações mensal e anual. Na comparação mensal, não foi registrada alteração em nenhuma das regiões metropolitanas. No confronto com março de 2005, houve variações nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (-5,8%) e Porto Alegre (9,2%).

Distribuição da População Ocupada, por região metropolitana, segundo a Posição na Ocupação



RENDIMENTO MÉDIO REAL

Em março, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi estimado em R$ 1.006,80, um aumento de 0,5% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2005, houve recuperação de 2,5%.

Na comparação mensal, o rendimento aumentou nas regiões metropolitanas de Recife (6,1%), Salvador (1,5%), Belo Horizonte (1,0%) e Rio de Janeiro (0,5%). Em São Paulo e Porto Alegre, o cenário foi de estabilidade. Já no confronto com março de 2005, houve recuperação do poder de compra em todas as regiões metropolitanas: Recife (10,5%), Salvador (4,8%), Porto Alegre (3,3%), São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,2%) e Belo Horizonte (2,1%).

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 2,1%; rendimento médio de R$ 1.014,90. As regiões metropolitanas de Recife (-0,9%) e Salvador (-3,2%) apresentaram queda. Nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (2,8%), Rio de Janeiro (0,4%) e São Paulo (3,1%), houve recuperação. Na região metropolitana de Porto Alegre, o rendimento manteve-se estável.

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado: Queda de -3,3%; rendimento médio de R$ 645,30. Nas regiões metropolitanas de Recife (2,0%), Belo Horizonte (8,9%) e Rio de Janeiro (2,4%), registraram-se ganhos. Em Salvador (-14,4%), São Paulo (-4,5%) e Porto Alegre (-7,8%), perda.

Trabalhadores por conta própria: Queda de -2,1%; rendimento médio de R$ 787,70. As regiões metropolitanas de Recife (-1,2%), Salvador (-1,7%), Belo Horizonte (-5,3%), Rio de Janeiro (-3,0%) e São Paulo (-1,9%) apresentaram queda, enquanto a região metropolitana de Porto Alegre (3,2%) teve ganho.

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 1,5%. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de Recife (1,7%), Salvador (0,8), Rio de Janeiro (6,6%) e São Paulo (1,4%) tiveram ganho. Enquanto que, para os trabalhadores da região metropolitana de Belo Horizonte (-2,5), foi verificada perda. Na região metropolitana de Porto Alegre, o quadro permaneceu estável.

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 0,7%. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de Recife (4,1%), Belo Horizonte (7,7%), São Paulo (6,4%) e Porto Alegre (5,2%) tiveram recuperação. Enquanto nas regiões de Salvador (-11,5%) e Rio de Janeiro (-6,7%) houve perda.

Trabalhadores por conta própria: Alta de 3,5%. Foi registrada recuperação nas regiões metropolitanas de: Belo Horizonte (2,3%), São Paulo (7,1%) e Porto Alegre (11,1%). Enquanto nas de Recife (-1,6%), Salvador (-2,8%) e Rio de Janeiro (-1,4%), foi verificada perda no rendimento.

Evolução, de março de 2005 a março de 2006, do rendimento médio real habitual da PO, para o total das seis regiões metropolitanas.



Em março, a taxa de desocupação calculada pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego) foi estimada em 10,4%, ficando estável em relação a fevereiro (quando foi de 10,1%). Na comparação mensal, o quadro também foi de estabilidade em todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas. A média da desocupação para o 1º trimestre de 2006 foi estimada em 9,9%, a menor para um 1º trimestre desde 2002, quando foi iniciada a nova série da PME. Nos três primeiros meses de 2006, a taxa de desocupação se manteve abaixo da verificada nos mesmos meses dos anos anteriores. Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado aumentou 4,2% em relação a março de 2005. Nenhum setor de atividade apresentou alteração significativa na comparação março/ fevereiro. Já na comparação anual destaca-se o desempenho do grupamento de serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, com crescimento de 5,0%. O rendimento médio real habitual da população ocupada, estimado em R$1.006,80 em março, apresentou alta nas comparações mensal (0,5%) e anual (2,5%).

Evolução da taxa média de desocupação de 2003 a 2006, no total das seis regiões metropolitanas



Em relação a março de 2005, quando a taxa de desocupação situou-se em 10,8%, o quadro também foi de estabilidade. Na mesma comparação (março 2006/ março 2005), foram verificadas alterações nas taxas das regiões metropolitanas de Recife (de 14,1% para 16,5%), Salvador (de 15,7% para 13,7%) e Belo Horizonte (de 10,7% para 9,3%). As regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre não apresentaram movimentações significativas. A evolução da taxa de desocupação geral e por região pesquisada desde 2003 pode ser acompanhada na tabela seguinte.



POPULAÇÃO OCUPADA (PO)

O contingente de ocupados, estimado em 19,9 milhões de pessoas em março de 2006, ficou estável em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2005, houve crescimento de 1,9%, ou seja, 369 mil pessoas. Ainda na comparação mensal, todas as regiões apresentaram estabilidade nessa estimativa.

No confronto com março de 2005, houve incremento no número de pessoas ocupadas em três das seis regiões metropolitanas investigadas: Salvador (3,1%), Belo Horizonte (5,9%) e Porto Alegre (3,8%).

Considerando o nível da ocupação (50,6%), os resultados apontaram estabilidade, tanto na comparação mensal como no confronto com março de 2005. Na comparação mensal, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões metropolitanas pesquisadas. Já em relação a março de 2005, apenas a região de Belo Horizonte teve aumento no nível da ocupação (1,6 ponto percentual).

Os homens representavam, em março de 2006, 56,3% da PO; e as mulheres, 43,7%. A população de 25 a 49 anos representava 63,9% dos ocupados, e 51,8% das pessoas ocupadas tinham 11 anos ou mais de estudo.

Evolução, de março de 2005 a março de 2006, da PO para o total das seis regiões metropolitanas